08
Jul 07



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19
Jun 07
Responsáveis islâmicos saudaram hoje em Córdoba (Espanha) a escolha do ex-Presidente português Jorge Sampaio para liderar a Aliança das Civilizações, iniciativa que consideram importante para procurar a paz e consolidar o diálogo entre culturas.





A Aliança das Civilizações é o tema central do seminário «Aliança de Civilizações, Aliança pela Paz», organizado pela World Islamic People Leadership (WIPL), considerada a maior organização muçulmana mundial.

Yusuf Fernandez, porta-voz da WIPL, disse à Agência Lusa que o seminário quer desenhar um conjunto de propostas que possam posteriormente ser levadas a Jorge Sampaio e à Aliança das Civilizações para consolidar a iniciativa.

Para o responsável da WIPL, a escolha de Jorge Sampaio é «muito positiva» , tanto pela personalidade do ex-Presidente, como pelo papel que Portugal tem tido no diálogo entre culturas e civilizações.

«É uma pessoa que se comprometeu desde há muito na defesa do diálogo de culturas e civilizações. E Portugal sempre gozou da amizade do mundo islâmico», afirmou.

Relativamente ao projecto da Aliança das Civilizações em si, Fernandez sustenta que o diálogo, elemento central da iniciativa, é a «única via para garantir que o mundo se desenvolva em paz».

No início do encontro, o secretário-geral da WIPL, Mohammed Ahmed Sheri, defendeu que a Aliança das Civilizações deve apostar em avançar com «medidas concretas», garantindo que «as boas intenções chegam ao seu objectivo».

«Temos que passar à prática e deixar de lado a teoria. Por isso é fundamental difundir esta ideia entre a sociedade civil para que a sociedade tome esta visão como sua», sublinhou.

Para Sherif, a iniciativa liderada agora por Jorge Sampaio é «uma aliança contra o fascismo e o desconhecimento entre as diferentes culturas do mundo».

«O contacto entre as pessoas e a educação são fundamentais para garantir a aplicação no terreno destas medidas. Mais tarde ou mais cedo, temos todos que viver juntos em todos os aspectos, culturais e religiosos, políticos e sociais», sublinhou.

Considerada a organização internacional muçulmana mais importante do mundo, a WIPL agrupa mais de 400 organizações islâmicas, partidos políticos e organizações não-governamentais, representando milhões de muçulmanos em todo o mundo.

Espanha foi escolhida para acolher o encontro, segundo os organizadores, por ter promovido a Aliança das Civilizações, uma iniciativa que conta com o apoio da Turquia e que foi apadrinhada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que nomeou Jorge Sampaio para a liderar.

Yusuf Fernandez sustentou que a WIPL aposta na «defesa da paz, no diálogo das civilizações e na luta contra qualquer radicalismo», promovendo a ideia de que «os muçulmanos devem estar na vanguarda da luta pelo diálogo e pela paz (...), valores contemplados pelo próprio Islão».

Admitiu que passar esta mensagem mais moderada nos países muçulmanos tem sido «difícil», em particular porque os orçamentos limitados e a escassez de meios impedem mais acções, daí que apostem agora «em cooperações com outras entidades».

No que toca ao mundo ocidental, Fernandez insistiu na necessidade de combater o «clima de islamofobia» que existe em alguns países e que considerou «o anti-semitismo do século 21».

«Há que recordar que as mensagens de xenofobia e ódio que os judeus sofreram nos anos 30 culminaram depois com o holocausto. Não queremos ver isso a repetir-se, tendo agora como alvo os muçulmanos», afirmou.

Apesar da exclusão e discriminação, Fernandez admitiu que uma outra corrente tem ajudado a promover «uma consciência de luta contra a islamofobia e pelos direitos dos muçulmanos».

No encontro de Córdoba estão os principais responsáveis do comité executivo da WIPL, entre eles Sheij Ibrahim Saleh Al-Husayni (Nigéria), como representante de África, Amad Sahwqui Al-Hefni (Egipto), em representação do mundo árabe, Haroun Salamat (Canadá), pela América do Norte e Din Syamsuddin (Indonésia), pela Ásia.

Dividido em quatro sessões, o encontro contará com a participação de vários responsáveis do governo espanhol, analisando questões como o diálogo inter-religioso, a convivência e medidas de cooperação para fortalecer o diálogo entre civilizações.

Além de responsáveis islâmicos, participam no encontro o teólogo católico Juan José Tamayo e o mestre budista Dokusho Villalba.

Recorde-se que a WIPL é actualmente presidida pelo Presidente líbio, Muammar Kadhafi, tendo a sede em Tripoli.

A organização tem ajudado a potenciar nos últimos anos a corrente sufi, considerada a mais moderada dentro do islamismo, acolhendo organizações de diversas tendências e promovendo a prática de um Islão «moderado, de diálogo e cooperação com as outras confissões e a contextualização da mensagem do Alcorão aos tempos actuais».

Entre as medidas que promove, a organização defende que mulheres e jovens devem assumir cargos de responsabilidade dentro do Islão, tendo repetidamente condenado a violência do fanatismo islâmico.

Diário Digital / Lusa

19-06-2007 11:47:00


137: Já houve exemplos, antes de vós; percorrei, pois, a terra e observai qual foi a sorte dos desmentidores.

138: Este (Alcorão) é uma declaração aos humanos, orientação e exortação para os tementes.

139Não desanimeis, nem vos aflijais, porque sempre saireis vitoriosos, se fordes fiéis.

140:Quando receberdes algum ferimento, sabei que os outros já sofreram ferimento semelhante. E tais dias ( de infortúnio) são alternados, entre os humanos, para que Deus Se assegure dos fiéis e escolha, dentre vós, os mártires; sabei que Deus não aprecia os iníquos.

Alcorão (3)

07
Mai 07
Já enviaram os currículos, agora toca a procurar uma agência de viagens.....

Vejam de que é que esta fala...

Localizados na Península Arábica, os Emiratos Árabes Unidos são mundialmente conhecidos pelo petróleo e pela sua riqueza. A história do país remonta há centenas de anos. Durante explorações arqueológicas foram encontrados vestígios que deixam supor que as primeiras fundações datam de há mais de 4 mil anos. No entanto, a cidade mais antiga de maior dimensão, Dubai, foi fundada apenas em 1830. Foi no ano de 1971 que os emiratos Abu Dhabi, Dubai, Sharjah, Ajman, Umm Al Quwain, Fujairah e Ras Al Khaimah se uniram para formar a Federação dos Emiratos Árabes Unidos, um estado com mais de 80 mil quilómetros quadrados e cerca de 3 milhões de habitantes. O principal destino é o emirato do Dubai, o segundo maior dos sete emiratos que compõem os Emiratos Árabes Unidos. O Dubai oferece aos seus visitantes um contraste fascinante entre o velho e o novo, entre a modernidade e o luxo sem igual e uma calma e tranquilidade no deserto. É sem dúvida um destino exótico, pelo estilo de vida cosmopolita que contrasta com o deserto, sabores gastronómicos e construções arquitectónicas invulgares, charme e hospitalidade e uma infinita possibilidade de compras. Quem visita o Dubai não lhe fica indiferente. Aqui poderá encontrar infraestruturas de elevada qualidade para a prática de golfe e desportos aquáticos, uma enorme variedade de safaris no deserto e até passeios de cruzeiro. Pode simplesmente aproveitar as praias e o clima para descansar, perder-se nas compras livres de impostos ou sair para as ruas e conhecer a população e o seu dia a dia. A cidade tem também inúmeros parques e jardins para o entretenimento, e uma vida nocturna animada por muitos bares e restaurantes, onde encontrará o melhor da gastronomia local e internacional.

Os EAU ocupam o território situado no Golfo Pérsico que se estende do nordeste à península árabe.  Faz fronteira com a Arábia Saudita a sul e a oeste, e com Oman a leste.  As duas costas do norte fazem face com o Irão através do Golfo Pérsico, enquanto que Qatar fica a 50 km do noroeste.  Os sete emirados são Abu Dhabi, Ajman, Dubai, Fujairah, Ras al-Khaimah, Sharjah e Umm al Qaiwain.  Juntos, cobrem uma área do tamanho de Portugal. O Emirado de Abu Dhabi representa 85%; o emirado mais pequeno Ajman mede apenas 250 km2. Localizados na Península Arábica, os Emiratos Árabes Unidos são mundialmente conhecidos pelo petróleo e pela sua riqueza.Situado numa enseada natural com 700 km de costa, onde poderá disfrutar de praias limpas e pouco frequentadas, com o sol sempre presente.


 

População: 2,3 milhões, Capital: Abu Dhabi (pop.365.000), Povo: Árabes (61%), Sul Asiáticos (22%), Iranianos (8%), outros (9%), Língua: Árabe, Religião: Muçulmana (96%), Hindu (4%), Governo: Monarquia Federada. Língua: O Árabe é a língua oficial mas o Inglês é bem compreendido. Em Dubai, também pode praticar o Farski, a língua persa falada no Irão. Urdu é falado por numerosos expatriados Paquistaneses que vivem em Abu Dhabi e Dubai.

Temperatura média anual a rondar os 30º e uma intensa exposição solar. Clima desértico, com Invernos suaves e Verões quentes e húmidos. As temperaturas no auge do Verão (Janeiro) poderão chegar aos 40º.

Os cidadãos portugueses para viajar para os Emiratos Árabes Unidos necessitam de Passaporte individual com validade de 3 meses para além da data de regresso. É também necessário um visto turístico, obtido à chegada ao país.


A diferença, com respeito a Portugal, é de mais quatro horas.

Encontrará restaurantes com menus internacionais e boas especialidades árabes, destacando-se homous, yabbouleh, ghuzi, wara enab e koussa mahashi, entre outras. Experimente os sabores exóticos do país.

Deve levar roupas ligeiras de algodão e calçado cómodo. Alguns hotéis e restaurantes exigem roupa formal. Previna-se contra o sol intenso, com um bom protector solar, óculos e chapéu,e repelente contra os mosquitos são indispensáveis

Este é um país óptimo para compras, com especial destaque para o Dubai. Aqui existe o freeshop mais famoso do mundo No Dubai encontrará um contraste entre os mais modernos centros comerciais com as principais marcas e os tradicionais mercados de rua, os souks. Como os produtos são livres de impostos, poderá comprar tudo a muito bom preço, nomeadamente equipamento electrónico, fotográfico e video, relógios, perfumes, cosméticos, artigos de joalharia e têxteis, em especial sedas. Os desportos aquáticos são populares ao longo da costa dos EAU e a indústria do turismo está apostada em promover o país como um destino de Inverno “mar & sol” para os Europeus que sofrem com as estações frias do ano. A maioria das instalações aquáticas, tais como centros de mergulho ou operações de aluguer de jetski, fazem parte de hotéis de luxo e geralmente não estão disponíveis a viajantes independentes. Safaris a camelo podem ser feitos em Al-Ain. Safaris no Deserto ou “wadi bashing” que envolve vaguear no deserto num 4WD, são organizados em Dubai ou Sharjah. Se preferir uma experiência mais calma mas altamente surreal, existem inúmeros campos de golfo com relva autêntica em Dubai, embora tenha de estar hospedado num hotel de luxo ou ser convidado de um membro. Também há que lidar com regras de vestuário, pagamento de taxas elevadas e medidas de conservação da água.


Os EAU não são um país barato, mas é possível controlar as despesas. Conte gastar cerca de US$50 por dia do seu orçamento se for um viajante de classe média; talvez metade em Dubai e Fujairah, onde existem boas pousadas de juventude e talvez o dobro em Abu Dhabi, onde não há hotéis baratos. Pode cambiar o dinheiro em agências de câmbio ou bancos; os agentes de câmbio oferecem por vezes melhores taxas de que os bancos, mas podem ser exigentes quanto ao câmbio de cheques de viagem. A moeda mais indicada é o dólar americano seguido da libra inglesa. Os cartões de crédito são aceites e existem inúmeros ATMs ligados a um ou mais sistemas de ATM.


Dirham, que vale aproximadamente 0,25€. Poderá utilizar cartões de crédito nas lojas, hotéis e restaurantes.

e o site é:

http://www.atlantidaviagens.pt/



06
Mai 07
    Dubai é a nova Business city, está cada vez mais desenvolvida e cada vez mais empresas com um renome bastante conhecido internacionalmente procuram nvestir no país, procuram introduzir capitais e fundos, procuram alojar de alguma forma as suas companhias e empresas. E isto torna-se num constante "puxa-puxa", acho que é a palavra mais indicada. Isto por uma simples razão, pelo facto de quando uma empresa se fixa nessa cidade, ela vai puxar mais uma, mais duas, três, quatro, etc. E por aí em diante, até o mercado saturar. Mas vejamos que o Dubai é verdadeiramente um mercado em expansão, um mercado em explosão, e quando essa explosão acabar haverá ainda espaço para desenvolvimento, tal como Tóquio. O Dubai é um paraiso na terra, é um jardim do Éden. Há que aproveitar esta oportunidade, há que aproveitar esta alavanca e procurar introduzirmo-nos nessa capital dos Negócios, nesse mundo de encontros, nesse lugar onde quase tudo é possível.
    Bem, nós que vivemos em Portugal talvez não tenhamos essas grandes empresas, esses grandes capitais, mas temos uma coisa, quero dizer, vamos tendo essa grande coisinha, qualificação profissional. E que tal, vós jovens, se aproveitassem esses benefícios e fossem trabalhar nessas empresas do Dubai, quase de certeza que obteriam emprego e talvez algum luxo, ou não???
    Vale sempre a pena tentar investir na nossa carreira profissional.
    Pensem comigo. Imaginem que pensam tirar férias, não sabem onde ir, mas adoravam ir ao Dubai, agora que os Bilhetes estão baratos. Por outro lado estão cansados do vosso emprego, querem voar mais alto sem o perigo de cair. Que tal juntar o útil ao agradável, que tal enviarem uns curriculos Vitae por correio e depois quando estiverem de férias irem às entrevistas de emprego. Têm milões de vezes mais probabilidades de ganharem um bom emprego lá do que ganharem o euro Milhões, considerado por muitos Haram. Pensem bem, e dêem uma olhada na net sobre propostas de emprego no Dubai. Pesquisem no Google, vá, dou-vos aqui um site interessante.
   

Jobs in Dubai

Boa Viagem!!!!!!!

A continuação de um bom resto de Fim de Semana.
Islamnet

28
Abr 07

No meio das trevas que envolviam o mundo, a revelação divina ecoou no vasto deserto da Arábia com uma nova, nobre e universal mensagem para a humanidade:


“Ó humanos, temei a vosso Senhor que vos criou de um só ser, do qual criou sua companheira e, de ambos, fez descender inumeráveis homens e mulheres”.(4ª. Surata, versículo 1).


Ponderando sobre esse versículo, podemos dizer que não há um texto, antigo ou novo, que trate da afabilidade da mulher, em todos os aspectos, com tão espantosa brevidade, eloqüência, profundeza e originalidade como esse decreto divino.


Acentuando essa nobre e natural concepção, o Alcorão diz: “Ele (Deus) foi Quem vos criou de um só ser e, do mesmo, plasmou a sua companheira, para que convivesse com ela...” (7ª. Surata, versículo 189).


“Deus vos designou esposas de vossa espécie e delas vos concedeu filhos e netos e vos agraciou com todo o bem.”(16ª. Surata, versículo 72).


O ASPECTO ESPIRITUAL


O Alcorão fornece uma clara evidência de que a mulher está completamente igualada ao homem, na visão de Deus, quanto aos seus direitos e responsabilidades:


“Toda alma é depositária das suas ações.” (74ª. Surata, versículo 38).“A quem praticar o bem, seja homem ou mulher, e for fiel, conceder-lhe-emos uma vida agradável e o premiaremos com uma recompensa superior ao que houver feito”. (16ª. Surata, versículo 97).


A mulher, de acordo com o Alcorão, não é responsável pelo pecado original de Adão. Ambos erraram com a sua desobediência a Deus, ambos se arrependeram e foram perdoados. (Alcorão, 2ª. Surata, versículos 36-37). De fato, num versículo (2ª. Surata, versículo 121), Adão, especificamente, é o culpado.


Em termos de obrigações religiosas tais como as orações diárias, o jejum, o Zakah e a peregrinação, a mulher não se difere do homem. Em alguns casos, na verdade, a mulher tem certas vantagens sobre o homem. Por exemplo, a mulher fica isenta das orações diárias e do jejum durante o seu período menstrual e na sua dieta pós-parto. Fica também isenta de jejuar durante a sua gravidez e quando estiver amamentando, se houver qualquer ameaça à sua saúde ou à saúde do bebê. Se o jejum posposto é obrigatório (durante o mês de Ramadan), ela pode repor os dias pospostos quando puder fazê-los. Não terá de repor as orações perdidas pelas razões acima mencionadas. As mulheres costumavam ir às mesquitas durante os dias do Profeta; e daí em diante, a oração em congregação na sexta-feira passou a ser opcional para elas enquanto é obrigatória para os homens.


Certamente, este é um toque sensível dos ensinamentos islâmicos. pois considera o fato de que a mulher pode estar amamentando seu filho ou cuidando dele, e assim torna-se incapaz de ir à mesquita na hora das orações. Leva em consideração também as mudanças fisiológicas e psicológicas associadas às funções de sua natureza feminina.


O ASPECTO SOCIAL


a) Como Criança e Adolescente.


A despeito da aceitação social do infanticídio feminino entre algumas tribos árabes, o Alcorão proibiu esse costume e o considerou um crime como outro qualquer.


“Quando a filha, sepultada viva, for interrogada: Por que delito foi assassinada?” (81ª. Surata, 8-9). O Islam exige que a menina seja tratada com amabilidade e justiça. Dentre os ditos do Profeta Muhammad (Deus o abençoe e lhe dê paz) a esse respeito, citamos os seguintes:


"Aquele que tiver unta filha e não a enterra viva, não a insultar, e não preferir o filho homem a ela, Deus o introduzirá no Paraíso”. O direito da mulher de procurar o conhecimento não é diferente do direito dos homens. O Profeta Muhammad disse: “Procurar o conhecimento é obrigação de todo muçulmano e muçulmana.”


b) Como Esposa


O Alcorão indica claramente que o casamento é compartilhado pelas duas metades da sociedade; e seus objectivos, além de perpetuarem a espécie, são o bem-estar emocional e a harmonia espiritual.  As suas bases são o amor e a compaixão. Entre os mais impressivos versículos do Alcorão a respeito do casamento, citamos:


“Entre Seus sinais estão de haver-vos criado companheiras de vossa mesma espécie para que com elas convivais; e vos vinculou pelo amor e pela piedade.” (30ª. Surata, versículo 21).


De acordo com a lei islâmica, a mulher não pode ser forçada a casar sem o seu consentimento.

Além de todas as outras provisões para a proteção da mulher no tempo de casada, foi especificamente decretado que ela tem todo o direito do desfrutar de seu dote, o que é dado a ela pelo marido, e está incluído no contrato nupcial. Tal propriedade não é transferível a seu pai ou marido.


O conceito do dote no Islam não representa nem preço real, nem simbólico da mulher, como era o caso com algumas culturas, mas é um presente, simbolizando amor e afeição. As regras para a vida matrimonial no Islam são claras e estão em harmonia com a honrada natureza humana. Em consideração à constituição fisiológica e psicológica do homem e da mulher, ambos têm direitos iguais e deveres mútuos, exceto em uma responsabilidade, a de liderança. É uma questão natural em qualquer vida coletiva, e é consistente com a natureza do homem.

O Alcorão diz:

“Elas têm direito sobre eles, como eles os têm sobre elas; embora os homens mantenham o predomínio.” (2ª. Surata, versículo 228).


Tal predomínio é representado pela manutenção e proteção. Isso se refere à diferença natural entre os dois sexos o que outorga proteção ao sexo feminino. Não implica, porém, em superioridade ou vantagem perante a lei. Assim, o desempenho da liderança do homem em relação a sua família não significa a predominância do marido sobre a esposa. O Islam dá ênfase à importância de pedir conselho e anuência mútuos nas decisões familiares.


Além dos direitos básicos da mulher como esposa, vem o direito acentuado pelo Alcorão, e intensamente recomendado pelo Profeta: tratamento amável e camaradagem. O Alcorão diz:


“Harmonizai-vos com elas; pois se as menos prezardes, podereis estar depreciando um ser que Deus dotou de muitas virtudes”.(4ª. Surata, versículo 19).


O Profeta Mohammad disse: “O melhor dentre vós é o melhor para a sua família, e eu sou o melhor dentre vós para a minha família”. Uma vez que o direito da mulher de decidir sobre o seu casamento é reconhecido, o seu direito de pedir o término de um casamento fracassado é também reconhecido. Para proporcionar estabilidade da família, contudo, e visando a sua proteção quanto a decisões precipitadas, sob tensão emocional temporária, certos passos e períodos de espera devem ser observados pelo homem e pela mulher que estão se divorciando.


c) Como Mãe


O Islam considera a amabilidade para com os pais próxima da adoração de Deus:


 “O decreto de teu Senhor é que não adoreis senão a Ele; que sejais indulgentes com vossos pais.” (17ª. Surata, versículo 23). Além do mais, o Alcorão apresenta uma recomendação especial para o bom tratamento às mães:


“E recomendamos ao homem benevolência para com seus pais. Sua mãe o suporta entre dores e dores...” (31ª. Surata, versículo 14). Uma famosa tradição do Profeta, diz: “O Paraíso jaz aos pés das mães”.


d) Poligamia


Nas leis religiosas da antiguidade, não existe nenhuma restrição quanto ao numero de esposas que um homem pode ter. Todos os profetas bíblicos eram polígamos. Até na cristandade, que se tornou sinônimo da monogamia, o próprio Jesus Cristo jamais pronunciou uma palavra contra a poligamia; por outro lado, há eminentes teólogos cristãos, como Lutero, Melancton, Bucer e outros, que não teriam hesitado em concluir pela legalidade da poligamia a partir da parábola das dez virgens, contida no Evangelho de Mateus (25: 1-12), na qual Jesus Cristo prevê a possibilidade de um homem casar-se com até dez mulheres ao mesmo tempo.


Se os cristãos não querem se beneficiar da permissão que o próprio Jesus Cristo parece ter-lhes dado, a lei não está alterada por causa disso. Isto também vale para os muçulmanos, cuja lei é, além do mais, a única da história, que expressamente limita o número máximo permissível de esposas. Circunstâncias há que podem requerer o tomar outra esposa, mas o direito é garantido, de acordo com o Alcorão, somente na condição de que o marido seja escrupulosamente equânime.


“Podereis desposar duas, três ou quatro das que vos aprouver entre as mulheres. Mas, se temerdes não poder ser equitativo para com elas, casai, então, com uma só”.(4ª. Surata, versículo três).


Na realidade, a lei muçulmana está mais perto da razão, pois ela admite a poligamia quando a própria mulher consente com tal modo de vida. O preceito não impõe a poligamia, somente a permitindo em determinados casos.

 Ela depende unicamente do consentimento da mulher. Isso se aplica tanto à primeira esposa, quanto à pretendida segunda. Seria desnecessário observar que a suposta segunda mulher pode simplesmente recusar-se a casar com o homem que já tem uma esposa; pois já vimos que ninguém pode forçar uma mulher a contrair laços matrimoniais sem seu próprio consentimento.

Se a mulher concorda em ser co-esposa, não é só a lei que deve ser considerada como cruel e injusta para com as mulheres, e como favorecedora somente dos homens. Quanto à primeira esposa, o ato de poligamia depende dela, já que por ocasião do seu casamento pode exigir a aceitação, e inserção, no documento referente ao contrato nupcial, de cláusula assegurando que seu marido pratique somente a monogamia.

 Tal cláusula é tão válida quanto qualquer outra de um contrato legal. Se uma mulher não quiser utilizar esse seu direito, não será a legislação que a obrigará a fazê-lo. A poligamia não é a regra, e sim a exceção, com vantagens multilaterais, sociais, entre outras; e a lei islâmica tem orgulho de sua própria maleabilidade.

http://islamemlinha.com/revista/index.php?option=com_content&task=view&id=40&Itemid=1

24
Abr 07
Há muitos anos, um Imám mudou-se para Londres. Nesta cidade, sempre
>>que queria deslocar-se de casa para a mesquita, ele pegava um táxi.
>>
>>Passado algumas semanas, teve a ocasião de pegar o mesmo táxi.
>>
>>Depois de sentar-se, lembrou-se que na ocasião anterior, o
>>motorista deu-lhe, acidentalmente, 50 centavos a mais no troco.
>>
>>Enquanto decidia o que fazer com o dinheiro, pensou: “É melhor eu
>>devolver os 50 centavos, pois não é correto mantê-los comigo”.
>>
>>Depois pensou: “Ah! São só 50 centavos. Quem irá se preocupar com
>>esta quantia insignificante? De qualquer modo, a empresa de táxi
>>tem muitos outros bilhetes e nunca sentirá a falta desta pequena
>>quantia. Acho que devo aceitá-la como uma dádiva de Allah e ficar
>>quieto”.
>>
>>Mas quando chegou ao local de destino, o Imám parou momentaneamente
>>na porta do táxi, tirou os 50 centavos e devolveu-os ao motorista,
>>dizendo:
>>
>>“Eis aqui o troco que me deste a mais noutro dia”.
>>
>>O motorista respondeu com um sorriso:
>>
>>“Tu não és o líder da mesquita muçulmana? É que ultimamente venho
>>sentindo em meu coração o desejo de visitá-lo em tua mesquita e
>>pedir que me ensine a tua religião, só que antes eu queria saber o
>>que tu farias se eu te desse algum valor que não te pertence”.
>>
>>Quando o Imám desceu do táxi, os seus joelhos se enfraqueceram e
>>mal conseguia ficar de pé.
>>
>>Teve que alcançar um poste a fim de se apoiar.
>>
>>Depois, olhou para o céu e chorou dizendo: “Ó Allah! Hoje eu quase
>>vendi o Islam por apenas 50 centavos!”.
>>
>>PS: Muitas vezes, não percebemos o impacto que as nossas ações
>>podem causar. Às vezes, nós representamos o único conhecimento do
>>Qur’án que as pessoas “lêem” ou o único muçulmano que os
>>não-muçulmanos vêem.
>>
>>O que devemos providenciar, Inshá-Allah, é um exemplo correto que
>>os outros possam ver em nós.
>>
>>Por isso, devemos ter todo o cuidado e sermos honestos a todo o
>>momento, porque nunca sabemos quem está a reparar nas nossas ações.

     O Homem não é somente mortal, mas também erra. Tempo, espaço e experiência, também, limitam seu conhecimento e poder de julgamento. Ele não controla o seu próprio nascer ou morte. Ele não pode, nem mesmo ver o que está atrás de uma parede ou em seu futuro.

    Ele nasce com inteligência sobre sua livre vontade, sendo responsável por suas próprias atitudes no decorrer de sua vida. O afortunado beneficia-se do conhecimento e orientação, mas outros se encontram mergulhados na escuridão e miséria.


    A orientação pode vir do próprio homem ou ser de nível metafísico. A orientação de um homem de limitados poderes ou recursos em seu conhecimento é por si mesma limitada e imperfeita. Só a orientação de um poder eterno soberano é segura e verdadeira.

    Deus, o Soberano, guia o homem através de Seus Profetas e Livros para o benefício de todo o gênero humano. O homem deve aprender sobre estes Profetas e a mensagem por eles trazida, para saber sobre a Verdade e os modos de praticá-la. Esta é a orientação divina e eterna que se contrapõe à orientação do mortal e limitado ser humano.

    Os profetas são homens mortais, que são inspirados por revelações divinas, estas lhes são enviadas pelo próprio comando divino em idades diferentes, lugares e para diferentes indivíduos, como sinal de amor e misericórdia com todas as criaturas.

Seguramente livros e profetas foram enviados a pessoas na Ásia, África, Europa, América e todos os outros povos, mas foram perdidas ou corromperam-se em nossa história nestes milhares de anos em que se conta a existência humana sobre o planeta.

    Esta orientação passou pelo primeiro profeta e homem, Adão, continuou por Noé, Abraão, Moisés, Davi, Jesus e Muhammad (que a paz de Deus esteja sobre eles) e, também, por muitos outros profetas, no entanto, por nós desconhecidos.

Mas a mensagem de orientação de forma final e completa, a todo o gênero humano, constituiu-se através de Muhammad (que as bênçãos e a paz de Allah estejam sobre ele), o último profeta, em um último livro final, preservado e não corrompido, o Sagrado Alcorão.

IslamNet

23
Abr 07
Portugal não passava de um território "marginal" do grande Al-Andalus e é por isso não temos mesquitas imponentes como a de Córdova nem palácios sumptuosos como Alhambra. Mas temos os castelos de Lisboa (São Jorge), Moura e Paderne, a vila de Sintra, as muralhas de Silves ou de Évora e até a igreja/mesquita de Mértola. Para não falar dos objectos de uso quotidiano, de várias culturas agrícolas e técnicas de construção ou das palavras que representam 20% da língua que falamos. E é por isso que Portugal é um dos 14 países que integra o museu virtual "à Descoberta da Arte Islâmica".

Lançado ontem na Internet - por cá, a apresentação à imprensa decorreu em Lisboa, no Museu Nacional de Arqueologia -, este projecto junta quase mil anos de História numa plataforma com sínteses explicativas e fichas de 1235 objectos, monumentos e sítios de 14 países da Europa, Norte de África e Médio Oriente. Ou seja, 35 monumentos e 50 objectos de cada país.

Disponível em oito línguas, incluindo o português, e dividido em 18 exposições virtuais (Portugal participou em duas, como se explica na caixa ao lado) , o site www.discoverislamicart.org tem uma linguagem acessível a toda a gente mas cientificamente validada por especialistas. E permite aceder a bases de dados.

3,365 milhões de euros

Concebido pela Museum With No Frontiers/Museu Sem Fronteiras (ONG criada em 1994, que há dois anos lançou na Net o "Museu Virtual"), o projecto foi desenvolvido nos últimos dez anos e custou 3,365 milhões de euros, 80% dos quais pagos por fundos comunitários do programa Euromed Heritage - que, desde 1996, já investiu 60 milhões de euros no património do Mediterrâneo.

Além de uma participação financeira da Fundação Gulbenkian, os restantes 20% do orçamento foram angariados pelos 17 museus-parceiros (que pagam uma quota anual de tês mil euros) e entidades associadas.

Este museu online abarca cidadelas, palácios e casbahs, moedas, tapetes, jóias, caligrafia ou cerâmica desde o início do Islão, no século VII, até 1922, ano em que a instauração da república da Turquia pôs fim ao Império Otomano e ao último dos califas.

"À Descoberta da Arte Islâmica" - título também do livro que acompanha as exposições virtuais, editado pela Inapa -, não só cruza com factos da época a história de várias dinastias (como as dos omeias, abássidas, ayyubidas e mamelucos), como explica a fusão de estilos artísticos. Ao contrário do que muitos pensam, a arte islâmica também representa figuras humanas. E nas arquitecturas românica e gótica há abóbadas islâmicas, lembrou o arqueólogo Cláudio Torres, director do Museu de Mértola e coordenador científico do projecto em Portugal.

"Pela primeira vez, os especialistas foram confrontados com outra visão sobre os objectos", salientou Cristina Correia, vice-presidente da Museu Sem Fronteiras.

Complementar às colecções exibidas nos museus de pedra e cal - o objectivo é "abrir novas possibilidades de contacto com estes objectos", defendeu Luís Raposo, director do MNA -, este museu online funciona ainda como ponte para o diálogo.

Cláudio Torres, recordando que "os grandes museus ocidentais foram feitos com o saque", classifica mesmo a iniciativa como "decisiva para um futuro próximo", face ao cenário político mundial. Por outras palavras: "O Islão não pode ser descolado da civilização greco-romana."

O site é http://www.discoverislamicart.org/exhibitions/ISL/


Texto: Paula Lobo
in Diário de Notícias | 20 de Abril de 2007
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