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Mar 07
Tribunal turco levanta bloqueio no acesso ao site YouTube



O site de partilha de vídeos YouTube está a partir de hoje novamente acessível aos internautas turcos, após ter sido levantada a sentença que desde quarta-feira ordenava o seu acesso.

«Assim que recebemos a decisão judicial levantando a interdição de aceder ao YouTube, aplicámo-la», afirmou Ahter Kutadgu, responsável da Turk Telekom, o principal fornecedor de acesso à Internet na Turquia, citado pela agência Anatolia.

A Turk Telekom tinha bloqueado o acesso ao YouTube, por ordem de um tribunal de Istambul, após o site ter difundido um vídeo que insultava o fundador da República da Turquia, Mustafá Kemal Ataturk, fundador da moderna República da Turquia.

A ordem foi dada pelo tribunal por recomendação do ministério público, após a imprensa turca ter publicado artigos sobre um vídeo partilhado no YouTube por um utilizador grego e no qual figuravam insultos ao fundador da República Turca, em 1923, Mustafá Kemal Ataturk.

Desde o início do ano que os internautas turcos e gregos levam a cabo uma «guerra virtual» canalizada pelo YouTube, em que ambos os lados partilham vídeos insultuosos.

Atarturk é visto como um herói pela maior parte dos turcos e a sua memória é protegida por uma lei específica. Na Turquia, o insulto a Ataturk ou à nacionalidade turca é um crime punível com pena de prisão.

Diário Digital / Lusa

09-03-2007 18:13:00


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Jan 07

O jornalista turco de origem arménia Hrant Dink, várias vezes perseguido pela justiça de Ancara e alvo da fúria dos círculos nacionalistas, foi morto a tiro por desconhecidos numa rua de Istambul.

"Dispararam contra ele mesmo em frente à sede do jornal. Ele está morto", afirmou uma funcionária do "Agos", o semanário bilingue que Dink dirigia e que nos últimos anos se tornou numa das vozes mais influentes da comunidade arménia.

O jornalista esteve várias vezes envolvido em polémica nos últimos anos devido às afirmações que proferiu sobre o massacre de civis arménios levado a cabo pelo Império Otomano durante a I Guerra Mundial.

Para fúria dos nacionalistas turcos, o jornalista insistia em classificar o massacre como um genocídio (tal como fazem vários países europeus), uma posição que em 2005 lhe valeu a condenação em tribunal por "insulto à identidade turca".

Numa recente entrevista à AP, Dink lamentava o ódio que sentia da parte dos seus concidadãos e admitia sair do país, afirmando que não podia continuar numn sítio onde não era desejado.

Segundo as estações de televisão turcas, Dink estava a chegar à sede do jornal (na margem europeia do Bósforo) quando foi atingido por quatro disparos, dois dos quais na cabeça.

A estação NTV adianta que a polícia montou um esquema de segurança, procurando um homem de 18 ou 19 anos de idade que envergava um boné branco e calças de ganga.

19.01.2007 - 14h18

Público.pt


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