15
Jan 07
Bagdad - As autoridades iraquianas divulgaram esta segunda-feira um vídeo oficial das execuções do meio-irmão de Saddam Hussein, Barzan Ibrahim al-Tikriti, e do antigo presidente do tribunal revolucionário iraquiano, Awad al-Bandar.
De acordo com a agência Lusa, o filme mostra o cadáver decapitado do meio-irmão de Saddam, com a cabeça a vários metros do corpo estendido no chão, situação que o porta-voz do Governo, Ali al-Dabbagh, explicou tratar-se de «um raro incidente», assegurando terem sido cumpridos todos os procedimentos.

O mesmo porta-voz tinha já anunciado hoje o cumprimento da pena atribuídas aos acusados, considerados culpados, em conjunto com o ex-presidente iraquiano, da morte de 148 xiitas na vila curda de Doujail, em 1982, depois de um atentado falhado contra a comitiva presidencial que visitava a região.

Tanto Barzan, antigo chefe dos serviços secretos iraquianos, como Awad al-Bandar, presidente do tribunal que condenou à morte o grupo de xiitas, tinham a execução agendada para o mesmo dia de Saddam, 30 de Dezembro, tendo a mesma sido adiada por razões desconhecidas.

Posteriormente marcada para 4 de Janeiro, voltou a ser adiada devido à pressão internacional, que se insurgiu contra a divulgação de um vídeo com a execução do ex-Presidente iraquiano. O local onde as três execuções foram realizadas permanece desconhecido.

Jornal  Digital

10
Jan 07
Esta e a morte dum dos lideres de nacoes Islamicas, numa parte ajudou muculmanos, noutra matou-os, eu por mim achei bem ele ser condenado, mas nao achei certo enforca-lo no dia de Eid.
Acredito que todos teremos opinioes diferentes, e facam favor de as postarem como comentarios.
Vejam e/ou distribuiam o video ao vosso risco.
IslamNet e os seus membros nao tomam responsabilidade pela morte de Saddam (duh!) nem pelas consequencias de qualquer acto practicado com este video (fala-se de 7 criancas que morreram tentando imitar Saddam).

saddam execution computer format

saddam execution phone format

O presidente iraquiano, Jalal Talabini, defendeu esta quarta-feira o adiamento das execuções do meio-irmão de Saddam Hussein e ex-chefe dos serviços secretos, Barzan Ibrahim, e do antigo presidente do Tribunal Revolucionário, Awad Hamed al-Bandar, condenados à morte conjuntamente com o ex-ditador.

Os dois acusados foram condenados à morte por enforcamento depois de serem considerados culpados, como Saddam Hussein, de envolvimento no massacre de 148 muçulmanos xiitas, em 1982, depois de uma tentativa falhada de assassínio do antigo presidente iraquiano, na cidade de Dujail.

As execuções haviam sido adiadas para depois das festas muçulmanas de Ei dal-Adha, que terminaram há uma semana, tendo fontes oficiais iraquianas afirmado que os dois homens deviam ser enforcados brevemente, mas não foi fixada qualquer data.

“Na minha opinião devíamos aguentar as execuções”, afirmou o presidente iraquiano numa conferência conjunta com o embaixador dos EUA em Bagdad, Zalmay Khalilzad, acrescentando que a situação deveria ser examinada, sem dar mais pormenores.

Na terça-feira, o Primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, afirmou que Zalmay Khalilzad lhe tinha pedido para adiar a execução do antigo presidente iraquiano pelo prazo de dez dias a duas semanas, mas adiantou que o pedido foi rejeitados pelas autoridades. Recorde-se que a execução de Saddam Hussein, no passado dia 30 de Dezembro, desencadeou uma vaga de críticas a nível internacional contra o Governo iraquiano.

2007-01-10 - 14:01:00
Correio da Manhã


08
Jan 07
O Primeiro-ministro Britânico considerou a forma como o ex-ditador iraquiano foi executado "totalmente errada"


O primeiro-ministro britânico juntou-se hoje às críticas quanto à forma como o ex-ditador iraquiano Saddam Hussein foi executado, no mesmo dia em que a execução foi igualmente condenada pelo provável sucessor de Tony Blair, Gordon Brown. Através do seu porta-voz, Blair considerou "totalmente errada" a forma como Saddam foi executado, a 30 de Dezembro.

A execução foi filmada via telemóvel e na gravação, divulgada na Internet, ouviam-se insultos de algumas testemunhas ao ex-ditador, momentos antes de ser enforcado. Blair, que foi duramente criticado por ter mantido o silêncio até agora , reagiu no mesmo dia em que o seu provável sucessor no cargo e actual ministro das Finanças condenou, numa entrevista à BBC, a forma "deplorável" e "totalmente inaceitável" como Saddam foi executado. "Mesmo as pessoas que, contrariamente a mim, são favoráveis à pena capital consideraram isto totalmente inaceitável. Estou satisfeito por ter sido aberto um inquérito (pelas autoridades iraquianas) e espero que sejam tiradas ilações nesse domínio", afirmou Brown. Antes de Brown, também o vice-primeiro-ministro John Prescott qualificou a execução de "deplorável". Lusa/diário de notícias funchal
Data: 07-01-2007

05
Jan 07
Um menino de 10 anos da Guatemala morreu enforcado em Houston, no Estado do Texas, quando aparentemente imitava a execução do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein, noticiou quinta-feira o jornal norte-americano The Houston Chronicle.

O porta-voz da polícia do condado de Webster, Tom Claunch, revelou ao diário, citando a mãe do menor, que a criança, cujo corpo foi encontrado domingo passado, tinha visto, no sábado, as notícias sobre a execução de Saddam Hussein antes de se enforcar.

De acordo com um psicólogo, Edward Bischof, o menino possivelmente quis «imitar» um comportamento transmitido pela televisão que lhe pareceu interessante e emocionante.

«Creio que, talvez, esta criança tenha feito algo que lhe pareceu divertido sem ter a maturidade emocional e psicológica para pensar no que fazia», sustentou.

Diário Digital / Lusa

05-01-2007 6:45:00


04
Jan 07
Numa entrevista à CNN, o conselheiro iraquiano para a Segurança rejeitou as críticas provocadas pela gravação pirata da execução de Saddam Hussein. O responsável afirmou que o ex-presidente não foi humilhado, mas admitiu a existência de erros durante a execução.

«Onde estava a humilhação? Nos gritos dos presentes? O que eles fizeram foi essencialmente rezar e suplicar por ele», disse Mowaffak al-Rubaie, conselheiro iraquiano para a Segurança, em entrevista à CNN.

Condenado à pena de morte a 5 de Novembro por «crimes contra a Humanidade», Saddam Hussein foi enforcado sábado de madrugada numa caserna em Bagdad.

A execução do ex-presidente iraquiano provocou uma onda de indignação e poderá alargar ainda mais o fosso entre as comunidades sunita e xiita, sobretudo depois da divulgação, na Internet, de um vídeo pirata do enforcamento de Hussein.

As imagens, tiradas com a câmara de um telemóvel, mostram a execução em todos os pormenores e revelam que alguns dos participantes gritaram o nome do líder radical xiita Moqtada Sadr.

Outros dos presentes invectivaram Saddam nos últimos instantes de vida, ouvindo-se gritos de vingança logo após a morte do ex- ditador.

As autoridades iraquianas divulgaram no próprio dia um vídeo oficial da execução - alguns segundos de imagem, sem som, mostrando os últimos momentos de Saddam - mas, no domingo, foi colocado na Internet um vídeo pirata de mais de dois minutos em que se mostra o enforcamento até ao fim.

Este vídeo completo da execução, transmitido primeiro pela televisão árabe por satélite Al-Jazira e depois por vários canais estrangeiros, suscitou protestos entre a minoria sunita iraquiana e a indignação de dirigentes de todo o mundo.

Terça-feira, o governo iraquiano anunciara ter aberto um inquérito para determinar quem fez a gravação, aparentemente com um telemóvel, e quem a difundiu, tendo anunciado quarta-feira a detenção de um dos guardas presentes no enforcamento.

«Alguns espectadores mencionaram o nome de Moqtada. E ele (Saddam) respondeu-lhes. Não vejo onde está a humilhação», comentou Mowaffak al-Rubaie.

«Moqtada, Moqtada, Moqtada» não é um insulto, não é uma palavra obscena, eles não o estavam a insultar. Sei que não é legal e que foi um erro, mas foi a crença deles», justificou.

«Quando deixei a sala estava seguro de que tudo o que tinha acontecido tinha sido de acordo com as regras. Mas com o vídeo, vi que foram cometidos erros e isso tem de ser levado em conta. Temos de agir neste caso», acrescentou o responsável iraquiano.

Interrogado sobre uma dança efectuada por alguns dos presentes na sala, em torno do corpo de Saddam, Mowaffak al-Rubaie disse ter pensado que seria uma tradição dos iraquianos.

«Eles dançam em volta do corpo e manifestam os seus sentimentos. Onde é que está o problema?», perguntou.

Mowaffak al-Rubaie disse ter visto vários telemóveis empunhados por alguns dos presentes mas desmentiu ter um com ele nessa altura, como já foi aventado por várias entidades.

Explicou que o governo tinha decidido divulgar um vídeo oficial da execução para mostrar ao mundo que a pensa de morte tinha sido cumprida e para evitar especulações.

Lusa/SOL

 

02
Jan 07

Pelo menos 12.320 civis iraquianos foram mortos em 2006 em ataques à bomba ou troca de tiros, 1930 dos quais em Dezembro, de acordo com os números do Ministério do Interior do país a que a agência Reuters teve acesso.


Segundo a contagem do ministério, o número de civis mortos em Dezembro é o triplo do número registado em Janeiro, antes do início da onda de violência sectária no país, em Fevereiro, provocada pela destruição de um dos mais importantes mausoléus xiitas.

De acordo com as Nações Unidas, em Outubro foram mortos 3700 civis, um número considerado exagerado pelo Governo do país. Segundo a ONU, no Iraque morrem 120 civis por dia.

Uma fonte citada pela Reuters, sob a condição de anonimato, os 1930 civis mortos em Dezembro foram vítimas de explosão de bombas e de troca de tiros — o que o Governo refere como "terrorismo" —, não havendo nenhum caso referenciado como "crime". Esta separação entre vítimas do terrorismo e vítimas da criminalidade comum pode ser uma das causas da diferença entre os números das Nações Unidas e do Governo.

A confusão aumentou quando o Governo do país deixou de divulgar oficialmente o número de civis mortos, mas os dados do Ministério do Interior a que a agência Reuters teve acesso parecem confirmar as informações que foram sendo recolhidas pelos jornalistas ao longo do ano.

Ainda segundo os dados do Ministério do Interior, em Dezembro foram mortos 125 polícias e 25 soldados iraquianos, um número semelhante ao registado nos dois meses anteriores.

No mês passado foram mortos no Iraque 112 soldados americanos, o que elevou para mais de três mil o número total de militares dos Estados Unidos mortos desde a invasão do país, em Março de 2003.

Devido à recusa do Governo em divulgar os seus dados e às dificuldades de recolha de informação num país à beira da guerra civil, as informações avançadas pelas agências noticiosas ficam aquém da realidade, até porque não incluem os feridos que acabam por morrer dias depois de um atentado nem os civis raptados e cujo paradeiro permanece desconhecido.


01.01.2007 - 22h25   PUBLICO.PT, Agências

01
Jan 07

Um avião da companhia aérea grega Olympic Airlines aterrou este domingo de emergência num aeroporto irlandês, depois de um alerta de bomba em nome do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein, executado sábado, escreve a Lusa.


«Desconhecidos falando inglês com pronúncia árabe» telefonaram para o aeroporto de Atenas avisando da presença de um engenho explosivo a bordo do aparelho, «em nome de Saddam Hussein», revelou um porta-voz da companhia aérea.

O avião, que seguia de Nova Iorque para Atenas, aterrou de emergência no aeroporto mais próximo, o de Shannon, na Irlanda, às 04:20 horas da madrugada de hoje.

A meio da manhã prosseguiam as buscas dentro do avião, um Airbus A340, enquanto os 183 passageiros e 12 membros da tripulação foram instalados num hotel, indicou a mesma fonte.


 

LUSA / Portugal Diário


31
Dez 06


 
 
  RTP  
O antigo ditador não foi enterrado num cemitério, mas num edifício construído para honrar os mortos

Saddam Hussein, enforcado sábado em Bagdad, foi enterrado hoje de manhã na sua localidade natal de Aouja, adiantou Moussa Faraj, um membro da família do antigo presidente iraquiano.

"Saddam Hussein foi enterrado hoje às 04:00 (01:00 em Lisboa), num edifício construído durante o seu reinado, no centro de Aouja. Os norte-americanos queriam enterrá-lo o mais depressa possível", afirmou Moussa Faraj, que assistiu ao enterro.

O antigo ditador não foi enterrado num cemitério, mas num edifício construído para honrar os mortos, indicou a mesma fonte.

O corpo de Saddam Hussein foi entregue na madrugada de hoje a uma delegação composta pelo xeque da tribo dos Albou Nasser, da qual fazia parte o antigo presidente iraquiano.

"Uma delegação englobando o governador da província de Salaheddine, Hamed al-Chakti, e o líder da tribo dos Albou Nasser, Ali al-Nida, deslocou-se a Bagdad para procurar o corpo de Saddam", indicou Moussa Faraj.

Saddam Hussein nasceu em Aouja, na região de Tikrit, 180 quilómetros a norte de Bagdad, bastião da tribo dos Albou Nasser.

Foi também nesta localidade que enterraram os seus filhos, Ouda e Qoussa, mortos a 22 de Julho de 2003 pelo exército norte-americano em Mossul.

Sábado, um familiar do primeiro-ministro Nouri al-Maliki, que solicitou o anonimato, assegurou que o corpo de Saddam Hussein não abandonaria o país.

"O corpo não vai abandonar o Iraque. Ainda não podemos anunciar onde será enterrado, mas será enterrado", afirmou na altura o mesmo responsável.

Um dos advogados de Saddam Hussein, Najib al-Nouaimi, afirmou à televisão britânica Sky News que o corpo do antigo ditador podia ser transferido para fora do Iraque, respeitando a vontade da família.

Agência LUSA
2006-12-31 07:00:01


30
Dez 06
Antigo ditador iraquiano foi enforcado às 3h00 de Portugal Saddam Hussein foi executado esta madrugada por enforcamento. O antigo ditador iraquiano, de 69 anos, foi condenado à morte no mês passado pelo assassínio de 148 xiitas em 1982.






Ao nascer do dia em Bagdade, Saddam Hussein foi executado. Eram 6h00 quando teve lugar o enforcamento do antigo ditador, num quartel da capital iraquiana.

O primeiro-ministro iraquiano Nouri al Maliki confirmou a condenação à morte ordenada pelo Alto Tribunal Penal. Sadam Hussein foi entregue ao fim da madrugada às autoridades iraquianas pelas tropas norte-americanas que o guardavam e foi levado de imediato para o local da execução: uma caserna dos serviços de informações militares em Kadhamiya, norte de Bagdad.

No caminho para a forca, o antigo ditador apelou à união dos iraquianos contra a coligação xiita que manda actualmente no país. Com o Corão na mão - que pediu para ser entregue a pessoa próxima -, repetiu as palavras de fé de qualquer muçulmano: “não há outro Deus senão Alá e o seu profeta”.

Vários membros do Governo presenciaram os últimos momentos de vida de Sadam Hussein e nenhum militar norte-americano esteve presente.

Depois de um juiz ler a sentença e um outro juiz perguntar se tinha algo a acrescentar, Saddam, amarrado com as mãos atrás das costas, recusou que lhe cobrissem a cabeça, antes de lhe ser colocada a forca.

Eram 6h00 em Bagdade, 3h00 em Lisboa, quando o antigo ditador iraquiano foi enforcado.

Rompendo o habitual silêncio oficial, as autoridades já admitiram entregar o corpo à família, mas não se sabe ainda onde e quando será sepultado.

A filha Rahgd manifestou o desejo de enterrar o pai na capital do Iémen, até à libertação do Iraque. Os fiéis do antigo regime querem Sadam Hussein enterrado junto dos dois filhos, na terra natal de Tikrit.


SIC



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