22
Mar 07
Falta de água provoca 1,5 milhões de mortes por ano
A ONU alerta que mais de 1,5 milhões de pessoas, 90 por cento das quais crianças com menos de cinco anos, morrem anualmente devido á falta de água. O director-geral da UNESCO considera que a falta deste bem essencial ameaça a paz e a erradicação da pobreza.
 
( 09:30 / 22 de Março 07 )

 

No Dia Mundial da Água, a Organização das Nações Unidas (ONU) alerta para a urgência de preservar os recursos hídricos do planeta, tendo em conta que, por ano,
mais de 1,5 milhões de pessoas morre por não ter acesso a água de qualidade ou a higiene.

Cerca de 90 por cento dessas mortes ocorre entre crianças com idade inferior a cinco anos, porque a escassez de água leva a que procurem fontes hídricas pouco saudáveis, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

Num relatório agora divulgado, a ONU alerta também que uma em cada cinco pessoas não chega a ter 20 litros de água potável por dia, a quantidade considerada mínima para cada ser humano.

Por outro lado, o consumo médio diário deste bem essencial por europeus e norte-americanos varia entre os 200 a 600 litros.

Estas discrepâncias levam a ONU a concluir que a escassez de água resulta sobretudo da pobreza, sendo que a água imprópria para consumo e a falta de saneamento são o destino das pessoas pobres um pouco por todo o mundo.

Devido à má distribuição deste recurso, a água sai cinco a dez vezes mais cara nos bairros degradados dos países em desenvolvimento, em relação aos locais onde existe água canalizada.

A escassez deste recurso natural acontece sobretudo nas zonas áridas e semi-áridas, frequentemente afectadas por seca e onde existe regra geral uma grande densidade populacional.

A ONU lembra que um elevado número de pessoas exige uma maior produção de alimentos, logo um maior consumo de água, levando os recursos hídricos a serem ainda mais insuficientes naqueles locais.

A falta deste bem essencial, associado ao facto de as reservas hídricas estarem mal distribuídas no planeta, incita a disputa da água que tem provocado vários conflitos, alerta ainda o relatório.

Este cenário levou o director-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Koïchiro Matsuura, a afirmar que a escassez de água e a luta por este bem são uma ameaça a paz e à erradicação da pobreza.

TSF Online

20
Mar 07
É uma notícia muito interessante para todos que já sofreram desta doença, que já viram os seuas familiares a sofrerem dela, ou mesmo até a morrerem por causa dela.

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Investigadores norte-americanos criaram em laboratório mosquitos transgénicos resistentes ao parasita causador da malária nos ratinhos, indica um estudo publicado esta terça-feira na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) e que a Lusa divulga.

Estes mosquitos, que passam o gene protector na reprodução, poderão no futuro permitir controlar a malária, uma doença que afecta sobretudo o continente africano, mas também extensas zonas da Ásia e América Central.

Uma equipa de investigadores da Universidade John Hopkins, em Baltimore (Maryland), modificou geneticamente mosquitos com um gene que lhes permite evitar ser infectados pelo parasita.

No estudo, deixaram um número igual de mosquitos transgénicos e de mosquitos normais alimentar-se do sangue de ratinhos infectados com paludismo. Na nona geração, a parte dos mosquitos transgénicos era de 70 por cento, porque a espécie viveu mais tempo e pôs mais ovos.

Não foi observada nenhuma diferença entre os mosquitos transgénicos e os normais quando foram alimentados com sangue de ratinhos não infectados.

Estes cientistas recomendam, no entanto, a realização de mais investigações antes de se libertar eventualmente mosquitos transgénicos na natureza.

2007/03/20 | 10:42

Portugal Diário


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