“Mian Hakim Akhtar! The path of Allah is obviously very difficult. But when the hand of an Ahlullah comes into one’s hands, then this path, the path of Taqwa, the path of Wilayat, the path of Sulook becomes not only easy, but flavoured and pleasant too.”
[’Tariq-e-Wilayat’ by Arifbillah Hadhrat Maulana Shah Hakim Akhtar (db)]
"Mian Hakim Akhtar! O caminho de Allah é concerteza difícl de seguir, mas quando a mão de um Valiulah toca nas nossas mãos, então esse caminho, esse caminho do Taqwa, o caminho do Wilayat, o caminho de Sullok, torna-se não só fácil como também agradável e bom"
[’Tariq-e-Wilayat’ por Arifbillah Hadhrat Maulana Shah Hakim Akhtar (db)]
A Morte de Umar
No ano de 23, depois da Hégira, quando Umar R.A. retornava da peregrinação a Madina, levantou as mãos e orou:
"Ó Deus! Estou entrado nos anos, os meus ossos estão gastos, as minhas forças declinantes e o povo por quem sou responsável espalhou-se e foi longe. Chama-me de volta a Ti, meu Senhor!"
Algum tempo mais tarde, o Califa Umar R.A. morreu assassinado por um cristão persa, enquanto dirigia a oração da alvorada, na mesquita do Profeta, em Madina, no final do mês de Dul Hijja, no ano 23 da Hégira, Abu Lulu Feroze, que tinha ressentimentos contra ele, atacou-o dando-lhe diversas punhaladas, Umar R.A. caiu ao chão e quando ele percebeu quem era o assassino ele disse:
"Graças Senhor, por ele não ser um muçulmano."
Umar R.A morreu 24 anos depois da Hégira e foi enterrado ao lado do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele).
Disse o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele) sobre Umar R.A:
"Deus colocou a verdade na boca e no coração de Umar."
Disse Abdallah Ibn Masúd, companheiro do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele), sobre Umar R.A.:
'
'A sua conversão foi uma conquista, a sua emigração uma vitória e seu califado uma misericórdia.''
Após tomar posse, Umar R.A. falou aos muçulmanos de Madina:
"Ó povo de Madina, vocês têm direitos sobre mim que deverão sempre ser reivindicados. Um desses direitos é o de que quem vier até mim para pedir deve sair satisfeito. Um outro direito é que vocês devem exigir que eu não use injustamente as receitas do estado. Também podem exigir que eu fortaleça as suas fronteiras e não os coloque em perigo. Também é seu direito que, ao saírem para lutar, eu cuide das suas famílias como um pai faria na sua ausência. Ó povo de Madina, permaneçam conscientes de Deus, perdoem as minhas faltas e ajudem-me na minha tarefa. Orientem-me no bem e proibam-me o mal. Aconselhem-me em relação às obrigações que Deus me impôs..."
A característica mas notável do califado de Umar R.A foi a grande expansão do Islam, foram várias as conquistas, além da Arábia, o Iraque, a Palestina e o Irão ficaram sobre a proteção do governo islâmico mas a grandeza de Umar R.A. está na qualidade do seu governo, ele deu um sentido prático às injunções Alcorânicas.
"Ó fiéis, sede firmes quando observardes a justiça, actuando com testemunhas, por amor a Deus, ainda que o testemunho seja contra vós mesmos, contra os vossos pais ou contra vossos parentes, seja o acusado rico ou pobre, porque a Deus incumbe protegê-los." (Alcorão Sagrado 4º:135)
Certa vez, uma mulher apresentou uma queixa contra Umar R.A. quando ele apareceu no julgamento perante o juiz, este levantou-se em sinal de respeito por ele. Umar R.A repreendeu-o dizendo:
"Este é o primeiro acto de injustiça que você fez com esta mulher!"
Ele insistia em que os governadores indicados por ele deviam viver uma vida simples e ser acessíveis àqueles que os procurassem e que ele próprio era o exemplo para eles muitas vezes enviados e mensageiros mandados por outros dignitários o encontraram descansando debaixo de uma palmeira ou rezando na mesquita entre o povo, e era difícil distinguir entre todos quem era o Califa.
Muitas noites ele passava acordado percorrendo as ruas de Madina, para ver se alguém estava a necessitar de alguma coisa, o aspecto geral do ponto de vista social e moral da sociedade muçulmana daquela época está ilustrado nas palavras de um egípcio que havia sido enviado para espionar os muçulmanos, durante a campanha egípcia, ele contou:
"Vi um povo, todos amam mais a morte do que a vida. Cultivam a humildade mais do que o orgulho. Ninguém tem ambição material. O seu modo de viver é simples. O seu líder é igual a eles. Não fazem distinção entre o superior e o inferior, entre o senhor e o escravo. Quando chega a hora da oração, ninguém fica para trás ..."
Umar R.A. deu ao seu governo uma estrutura administrativa, criou os departamentos do tesouro, do exército e das receitas públicas, estabeleceu salários regulares para os soldado, fez um censo da população, fez pesquisas no sentido de estipular taxas equitativas.
Novas cidades foram fundadas, as áreas que ficaram sob o domínio muçulmano ele as dividiu em províncias e indicou os governadores, novas estradas foram abertas e alojamentos foram construídos, foram criados fundos públicos para amparar os pobres e necessitados.
Ele definiu, de facto e pelo exemplo, os direitos dos não muçulmanos, a seguir, mostramos um exemplo de um contrato com os cristãos de Jerusalém:
"Esta é uma protecção que o servo de Deus, Umar, o governante dos crentes, concede às pessoas de Eiliya (Jerusalém). A proteção é para as suas vidas e bens, as suas igrejas e cruzes, as suas doenças e saúde, e alcança a todos os seus correligionários. As suas igrejas não devem ser usadas como habitação e nem devem ser demolidas, nem qualquer ataque a elas ou aos seus componentes ou às suas cruzes e nem suas propriedades serão feitos de qualquer forma. Não há compulsão em matéria religiosa para essas pessoas e nem devem sofrer qualquer injúria por conta da religião. O que está escrito aqui está de acordo com as ordens de Deus e a responsabilidade do Seu Mensageiro, dos califas e dos crentes e será melhor, na medida em que paguem o Jizya (imposto devido para a defesa de não muçulmanos) imposta a eles."
Os não muçulmanos que lutaram juntamente com os muçulmanos, foram isentados do pagamento do Jizya e quando os muçulmanos se retiravam da cidade em que cidadãos não muçulmanos tinham pago aquela taxa para sua defesa, o valor da taxa era devolvido, o velho, o pobre, o deficiente, muçulmano ou não, eram igualmente amparados pelos recursos do tesouro e dos fundos do Zakat.
Continua....
A palavra Islam significa submissão e obediência voluntária a Deus no qu'Ele prescreveu e coibiu, através da revelação. Significa igualmente paz, que só é encontrada mediante a submissão e obediência voluntária a Deus. Disse o Altíssimo no Alcorão: "Não há imposição quanto ao din" [Alcorão 2:256]
Como os Mensageiros de Deus foram, dentre as pessoas, os que mais se submeteram a Deus, foram portanto os primeiros dos muçulmanos.
O Islam é a religião, ou melhor é o din de todos os enviados de Deus desde o primeiro deles (Adão: enviado para a sua descendência próxima) até o derradeiro enviado (Maomé ou melhor Muhammad). Deus afirma isto no Seu livro revelado (Alcorão). Disse Ele nas palavras de Jacob a seus filhos:
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"Não estáveis presentes (testemunhando) quando a Jacob se apresentou a morte, que então disse a seus filhos: Que adorareis após mim? Disseram-lhe: Adoraremos o teu deus e o deus de teus pais: Abraão, e Ismael e Isaac, o Deus Único, e a Ele nós somos muçulmanos (submissos) [Alcorão 2:133].
Disse Ele nas palavras de Jesus e de seus discípulos:
" E quando lhes sentiu Jesus o encobrimento, disse: Quem são meus apoiadores até Deus?. Disseram os discípulos: Nós somos os apoiadores de Deus, cremos em Deus, e testemunha que somos muçulmanos (submissos)." [Alcorão 3:52].
A palavra din significa:
A subjugação e supremacia a quem tem um poder maior - Deus.
A obediência, a adoração e a servidão de quem é subjugado - as criaturas.
As delimitações, as leis, o método e a maneira a serem seguidos - o Islam.
A contabilização, a jurisprudência, a punição e a recompensa - a Justiça de Deus.
A governança e a autoridade superior - Autoridade de quem criou, Deus.
" Dize: Ó Deus, Soberano / Proprietário do poder de ação! Tu concedes o poder de ação a quem Te apraz e retiras o poder de ação de quem te apraz; exaltas a quem queres e humilhas a quem queres. Em Tua mão está todo o Bem. Tu és Onipotente." [Alcorão 3:26].
"Disse Deus no Alcorão:
" E disse o Faraó: Deixai-me matar Moisés, e que invoque a seu rab. Temo que troque vosso din ou que faça surgir na terra a corrupção". [Alcorão ('gófir) 40:26].
Não há dúvida que a palavra din não significa aqui, nem em outras éyiét ( plural de éyiát = nome dado as frases do Alcorão e que significa provas) do Alcorão, simplesmente religião. Significa sim o governo e o sistema também. O Faraó temia, e o declarava, o êxito de Moisés na sua conclamação. Pois o governo e o sistema baseado na governança do Faraó, nas leis e costumes vigentes seriam arrancados pelas raízes. Aí, então, viria um sistema baseado em fundamentos totalmente diferentes ou reinaria a desordem ao ver do Faraó.
O significado da palavra din é, portanto, em todos as éyiét do Alcorão não outro senão o sistema completo para a vida e que abrange todas as suas diversidades.
Por Dr. Jamal Badawi
"Aqueles que seguem o Apóstolo, o Profeta iletrado, a quem
eles acham mencionado em sua Tora e no Evangelho..." (Alcorão 7:157)
Abraão é amplamente respeitado como o Patriarca do monoteísmo e o pai comum de judeus, cristãos e muçulmanos. Através de seu segundo filho, Isaac, vieram todos os profetas, inclusive os mais proeminentes, como Jacó, José, Moisés, Davi, Salomão e Jesus. Que a paz e a bênção de Deus estejam sobre todos eles. O advento desses grandes profetas foi um cumprimento parcial das promessas de Deus, de abençoar as nações da terra através dos descendentes de Abrão (Gênesis 12:2.3). Este fato é sinceramente aceito pelos muçulmanos, cuja fé considera a crença e o respeito a todos os profetas um artigo de fé.