«Grande parte da milícia islâmica está fora de jogo», afirmou Zenawi, durante uma conferência de imprensa para falar sobre a ofensiva etíope na Somália, iniciada domingo.
Zenawi reiterou que as tropas etíopes vão sair da Somália quando a sua missão estiver completa.
«Já completamos metade da missão durante os últimos dias. Assim que a outra metade estiver completa saímos dali», acrescentou.
A Etiópia, que apoia o Governo de transição somali, iniciou a ofensiva para combater os milicianos islâmicos que tentaram infiltrar-se em território etíope, numa zona maioritariamente muçulmana.
Zenawi disse também que dados de hospitais somalis apontam para a existência de três mil feridos.
O primeiro-ministro etíope disse também que a maioria das forças que estão a atacar as tropas da Etiópia e do Governo da Somália são efectivos do Exército da Eritreia e mujaidines.
Peritos regionais defendem que a Etiópia tem na Somália mais de 10 mil efectivos, enquanto a Eritreia, vizinho e inimigo da Etiópia que apoia os tribunais islâmicos, tem dois milhares de soldados.
Os três países (Etiópia, Eritreia e Somália) estão situados no Corno de África, a zona mais vulnerável do continente africano.
Diário Digital / Lusa