05
Jul 07
Salams,
Apresento aqui seis actos que podem ser realizados no dia de Jumah, como é óbvio antes do salatul Jumah (sexta-feira), mas como disse podem.... não são obrigatórios, são nafil. E desses actos resultam recompensas. A quem fizer os actos seguidamente representados, terá a equivalência de ter feito um ano de jejum e um ano de namaz nafil.
Os actos são estes:
1. Tomar o Banho
2. Ir à mesquita cedo
3. Ir para a mesquita a pé
4. Sentar perto do Imam
5. Não realizar qualquer actividade que "suje", que retire a pureza após o banhi
6. Ouvir com atenção o Khutba
Continua........
discuta este tópico aqui:
http://merajnet.16.forumer.com/viewtopic.php?t=1185&start=0&postdays=0&postorder=asc&highlight=

24
Jun 07
Salams,

Trago-vos hoje um ficheiro PDF, que foi produzido para o Darul-ul-Uloom de Odivelas, e que contém algumas perguntas interessantes.



Download Aqui

18
Mai 07
Salams,

Acho que todos conhecem aquelas contas para se obter o número 11, de 11 de Setembro... Mas desta vez parece que existe algo diferente, algo mais invulgar, e relaccionado com o Alcorão...

Clica aqui


Salams

11
Abr 07

O calendário islâmico é baseado nos meses lunares, que começam quando uma tênue lua nova é percebida no céu ocidental depois do pôr-do-sol, um dia ou dois após a Lua Nova. Por isto, o mês pode  ter 29 ou 30 dias. Existem 12 meses no calendário islâmico, e o ano pode durar 354 ou 355 dias, comparado ao calendário civil (gregoriano),  onde o ano tem 365 ou 366 dias. Portanto, o ano lunar islâmico tem 12 meses lunares e, na média, é mais curto 11 dias do que o ano civil (gregoriano) e se inicia mais cedo em cada ano civil cerca de 11 dias. Os 12 meses do calendário islâmico são:

Os meses do calendário Isslâmico são:

1º Muharram
2º Safar
3º Rabei al-awal
4º Rabi al-thani
5º Yumada al-ula
6º Yumada al-thaniyah
7º Rajab
8º Shabán
9º Ramadán
10º Shawwal
11º Dhul Qhada
12º Dhul Hijjah


No calendário islâmico (Hégira) usa-se normalmente a abreviatura D.H. nas línguas ocidentais, que é derivado do latim "Anno Hegirae", ou mais comumente como "Depois da Hégira", tal como o calendário gregoriano que se utiliza D.C e A.C.

Foi durante a última peregrinação do Mensageiro Mohammad (saw), no ano 10 da Hégira (10° ano de sua migração de Meca para Medina), que foi tomada a decisão de introduzir o calendário islâmico lunar. A palavra Hijrah (Hégira) foi muitas vezes mal interpretada por vários escritores muçulmanos e não muçulmanos. Não significa fuga ou evasão. O termo árabe Hajara quer dizer romper relações ou abandonar sua própria tribo.

Embora o calendário islâmico tenha sido introduzido no ano de 632 da era cristã pelo Mensageiro Mohammad (saw), o início da era islâmica para o cômputo dos anos islâmicos foi considerado e discutido durante o ano de 639, no 4° ano do Califado de Omar, que declarou que o acontecimento mais importante no estabelecimento das raízes do Isão em Medina tinha sido a Hégira (a migração do Mensageiro de Meca), e por isso transformou-se no início da era islâmica, que começou em 622 d.C. A data de início para o Calendário Islâmico foi escolhida (com base nos anos lunares, contando-se para trás) como sendo o primeiro dia do primeiro mês (1° do Muharram) do ano da Hégira. No entanto, o período entre o 1° ano e o 10° da Hégira não seguiu este Calendário Islâmico; em seu lugar prevaleceram as práticas de vários tipos de intercalação que eram seguidas na Arábia daquele tempo. As diversas tribos seguiam diferentes intercalações, assim não havia um calendário uniforme. Por conseguinte, o primeiro dia do Muharram, ano 1 da Hégira, conforme praticado na Arábia correspondia ou a 18 de abril ou 18 de maio de 622 (do calendário juliano). Mas, se quisermos uma data teórica para o início do calendário islâmico (com base nos meses lunares sem intercalação, contando-se para trás), então o primeiro dia do primeiro mês, isto é, 1° do Muharram, do ano 1 da Hégira, corresponde a 16 de julho de 622 d.C.

O primeiro calendário islâmico pelo qual a data do calendário juliano é conhecida de modo exato é o 9° do Dhu al-Hijjah, ano 10 da Hégira, que corresponde a 6 de março de 632 d.C (sexta-feira), quando o Mensageiro Mohammad (saw) fez a sua peregrinação de despedida a Meca.

 

Islamnet / Islamemlinha

 

Na barra lateral pode ver a data de hoje no calendário islâmico e também as orações de hoje.

 

Salams


07
Abr 07
Conceitos Básicos

A palavra Islam significa submissão e obediência voluntária a Deus no qu'Ele prescreveu e coibiu, através da revelação. Significa igualmente paz, que só é encontrada mediante a submissão e obediência voluntária a Deus. Disse o Altíssimo no Alcorão: "Não há imposição quanto ao din" [Alcorão 2:256]

Como os Mensageiros de Deus foram, dentre as pessoas, os que mais se submeteram a Deus, foram portanto os primeiros dos muçulmanos.

O Islam é a religião, ou melhor é o din de todos os enviados de Deus desde o primeiro deles (Adão: enviado para a sua descendência próxima) até o derradeiro enviado (Maomé ou melhor Muhammad). Deus afirma isto no Seu livro revelado (Alcorão). Disse Ele nas palavras de Jacob a seus filhos:

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"Não estáveis presentes (testemunhando) quando a Jacob se apresentou a morte, que então disse a seus filhos: Que adorareis após mim? Disseram-lhe: Adoraremos o teu deus e o deus de teus pais: Abraão, e Ismael e Isaac, o Deus Único, e a Ele nós somos muçulmanos (submissos) [Alcorão 2:133].

Disse Ele nas palavras de Jesus e de seus discípulos:

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" E quando lhes sentiu Jesus o encobrimento, disse: Quem são meus apoiadores até Deus?. Disseram os discípulos: Nós somos os apoiadores de Deus, cremos em Deus, e testemunha que somos muçulmanos (submissos)." [Alcorão 3:52].

A palavra din significa:

A subjugação e supremacia a quem tem um poder maior - Deus.
A obediência, a adoração e a servidão de quem é subjugado - as criaturas.
As delimitações, as leis, o método e a maneira a serem seguidos - o Islam.
A contabilização, a jurisprudência, a punição e a recompensa - a Justiça de Deus.
A governança e a autoridade superior - Autoridade de quem criou, Deus.

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" Dize: Ó Deus, Soberano / Proprietário do poder de ação! Tu concedes o poder de ação a quem Te apraz e retiras o poder de ação de quem te apraz; exaltas a quem queres e humilhas a quem queres. Em Tua mão está todo o Bem. Tu és Onipotente." [Alcorão 3:26].

"Disse Deus no Alcorão:

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" E disse o Faraó: Deixai-me matar Moisés, e que invoque a seu rab. Temo que troque vosso din ou que faça surgir na terra a corrupção". [Alcorão ('gófir) 40:26].

Não há dúvida que a palavra din não significa aqui, nem em outras éyiét ( plural de éyiát = nome dado as frases do Alcorão e que significa provas) do Alcorão, simplesmente religião. Significa sim o governo e o sistema também. O Faraó temia, e o declarava, o êxito de Moisés na sua conclamação. Pois o governo e o sistema baseado na governança do Faraó, nas leis e costumes vigentes seriam arrancados pelas raízes. Aí, então, viria um sistema baseado em fundamentos totalmente diferentes ou reinaria a desordem ao ver do Faraó.

O significado da palavra din é, portanto, em todos as éyiét do Alcorão não outro senão o sistema completo para a vida e que abrange todas as suas diversidades.


03
Abr 07

  Abu Nasr MuhammadIbn Al Farakh Al Farabi

 

 Al Farabi

 

Al Farabi.gif (26961 bytes)

Al Farabi foi o maior filosofo muçulmano antes de Avicena, escreveu um tratado de alta espiritualidade e nobre sentimento intitulado ''A Cidade Modelo'', partindo do princípio platônico de que o homem foi feito para viver em sociedade, Al Farabi chegou a conclusão que o Estado perfeitamente organizado deve cobrir todo o mundo habitado e compreender toda a humanidade.

Abu Nasr Muhammad Ibn Al Farakh Al Farabi nasceu em uma pequena vila chamada Wasij, próximo a Farab no Turkistão em 259 Hégira (870 ). Seus pais eram originalmente da Pérsia, mas seus antepassados tinham emigrado para o Turkistão, ficou conhecido como Al Phrarabius na Europa, Al Farabi era o filho de um general, concluiu seus estudos nas cidades de Farab e Bukhara, mais tarde foi para Bagdá para estudos mais elevados, onde estudou e trabalhou por muito tempo de 901 à 942.

Durante este período aprendeu diversas línguas e várias ramos do conhecimento e da tecnologia, foi contemporâneo do califado Abássida, como filósofo e cientista, adquiriu grandes conhecimentos no ramo da aprendizagem, ficou conhecido por ser um perito em línguas de outros povos.

Al Farabi viajou por muitas terras distantes e estudou por algum tempo em Damasco e no Egito, mas voltou novamente a Bagdá, até que visitou a corte do rei Saif al-Daula's em Halab (Allepo).

Transformou-se um dos companheiros do rei, e foi em Halab que sua fama se espalhou por toda a parte, tornou-se um grande um Qadi (juiz), mais tarde fez da arte de ensinar, a sua profissão, morreu em Damasco em 339 Hégira 950, com a idade de 80 anos.

Al Farabi mostrou uma competência notável no conhecimento de diversas línguas, a sua maior contribuição está na lógica, na filosofia, e na sociologia, além disso, contribuiu imensamente com à matemática, ciência, medicina e a música.

Era também um Enciclopedista, outra grande contribuição de Al Farabi na lógica foi o estudo da lógica sistemática dividindo o assunto em duas categorias: Takhayyul (idéia) e Thubut (prova).

Tentou reconciliar o Platonismo e Aristotelismo com a teologia e escreveu comentários sobre a física, lógica e meteorologia, Al Farabi era da a opinião que a filosofia e o Islam estão em harmonia.

Provou a existência do vácuo e esta também foi uma grande contribuição sua à física, no seu livro Kitab al-Ihsa al-'Ulum apresenta princípios e a classificações fundamentais das ciências.

Al Farabi escreveu diversos livros no ramo da sociologia, o mais famoso deles é o livro intitulado Ara Ahl al-Madina al-Fadila (a cidade modelo), foi uma contribuição significativa a sociologia e à ciência política.

Escreveu também livros sobre metafísica e psicologia, era um perito na música, contribuía com as notas musicais e inventava diversos instrumentos musicais, seu livro na música, intitulado Kitab al-Musiqa, é bem conhecido.

Al Farabi escreveu um grande número livros em diversos campos da ciência, foram 117 destes;

  • 43 são do ramo da lógica;
  • 7 sobre a ciência e a ética política;
  • 11 sobre metafísica;
  • 28 sobre medicina, sociologia, música e comentários.

O livro Fusus al-Hikam de Al Farabi foi usado como um livro de filosofia por diversos séculos na Europa, exerceu uma grande influência na ciência e na filosofia por diversos séculos.

Fonte: islam.org.br


Parte I

Preliminares

O Islam é, por assim dizer, a religião mais mal compreendida no Ocidente. As razões de tal incompreensão são muito variadas. Cita-se entre elas o longo confronto do cristianismo com ele. Esta longa história de confronto e conflito, contribuiu para a colocação do Islam longe do interesse de muitos, mediante a alegação de que este é antagônico e prejudicial ao Ocidente.

As perplexidades perante o Islam são precisamente as mesmas, para qualquer pessoa inteligente que tente se pôr em dia em relação ao Islam. Como é possível acessar o Islam,   se a todo instante somos confrontados, propositadamente, com manchetes e vocabulário reduzido com ressábios de reminiscências dos preconceitos respingados através dos acontecimentos da história e que cifram-no numa linguagem estranha para os não muçulmanos? Para estes, o Islam não é outro senão um conjunto arbitrário de infringências levadas a cabo por uma raça de habitantes do deserto.

O Islam é tampouco o resultado de uma cultura com estilo próprio, uma vez que toda cultura tem uma ideologia, ou melhor  um apimentado com uma certa dose de cientifismo, astrologia, naturalismo, empirismo e esoterismo, além de uma ideologia sócio-política.

O Islam não é, portanto, uma ideologia, e a afirmação contrária leva a absurdos, uma vez que as ideologias são culturalmente retrógradas e politicamente inoperantes, quando não restritivas.

Do afirmado vamos tomando consciência de que o Islam é um din com significado e estilo próprios.

Dr. Kemel Ayoubi


23
Mar 07

Abu Al Hasan Ali Bin Sahl Rabban Al Tabari

 

Al Tabari

 

Este Hakim era o tutor do médico Zakariya Al Razi, a sorte favoreceu o seu discípulo, mais do que o professor nos termos de celebridade, em comparação a Razi os povos sabem muito pouco sobre seu professor Ali.

O sobrenome de Rabban mais conhecido como Ali era Abu Al Hasan, o seu nome completa era Abu Al Hasan Ali Bin Sahl Rabban Al Tabari, nasceu em 838, seu pai Sahl era de uma respeitável família judia.

O notabilidade e a simpatia inerentes em sua natureza, fez com que ele conquistasse um grande respeito entre os seus compatriotas, sendo que assim começaram a lhe chamar de Rabban que significa " meu líder ".

Profissionalmente seu pai Sahl era um médico extremamente bem sucedido, foi um especialista na arte da caligrafia, além disso teve uma contribuição profunda nas disciplinas da astronomia, da filosofia, da matemática e da literatura.

Alguns artigos do livro Al Mijasti de Batlemus vieram a ser resolvidos, com a perícia dos estudos de Sahl, tradutores que o precedem, ainda não tinham resolvido o mistério.

Al Tabari recebeu sua instrução nas disciplinas da ciência e da caligrafia, e os ensinos da medicina, aprendeu de seu pai Sahl, sendo que desta maneira alcançou a perfeição nestes campos, tinha o domínio a língua Síria e da Grega, o que o ajudou a aumentar ainda mais os seus conhecimentos.

Al Tabari descendia de uma família de Israelitas, desde que abraçou o Islam, é classificado como um dos maiores cientistas da história do Islam.

Uma de suas obras Firdous Al Hikmat, está divido em sete partes, Firdous Al Hikmat é a primeira enciclopédia, em que um médico incorpora todas as filiais da ciência médica em suas páginas.

Este trabalho foi publicado somente neste século (XX), antes desta publicação somente cinco de seus manuscritos, eram encontrados dispersadamente nas bibliotecas do mundo.

O Dr. Muhammad Zubair Siddiqui comparou e editou os manuscritos, em seu prefácio forneceu informações extremamente úteis a respeito do livro e as notas do autor.

Mais tarde este trabalho original foi publicado com a cooperação de instituições inglesas e alemãs.

A seguir a obra de Al Tabari em sete partes:

1. Parte: Kulliyat-i-Tibb; esta parte joga a luz da ideologia contemporânea da ciência médica, foram estes princípios que deram forma à base da ciência médica.
2. Parte: Elucidação dos órgãos do corpo humano, regras para manter uma boa saúde, e um trabalho clínico detalhado de determinadas doenças musculares.
3. Parte três: Descrição do exame da dieta a ser feita em condições de saúde e de doença.
4. Parte: Todas as doenças da cabeça aos pés. Esta parte é de um significado profundo, o livro inteiro esta dividido em 12 partes:

  1. causas gerais que relacionam-se a erupção das doenças;
  2. doenças da cabeça e as doenças do cérebro;
  3. doenças relacionadas ao olho, ao nariz, a orelha, a boca e aos dentes;
  4. doenças musculares, paralisia e espasmo;
  5. doenças das regiões da caixa torácica, da garganta e dos pulmões;
  6. doenças do abdômen;
  7. doenças do fígado
  8. doenças dos rins e do coração.
  9. doenças intestinais;
  10. tipos diferentes de febre;
  11. doenças variadas; explanação breve dos órgãos e do exame do corpo humano
  12. doenças do pulso e da urina, esta parte é a maior do livro e compreende quase que a metade do livro.

5. Parte: Descrição do sabor, do gosto e da cor.
6. Parte: Drogas e venenos.
7. Parte sete: Sobre tópicos diversos, discute o clima e a astronomia, contém também uma breve menção sobre a medicina Indiana.

Embora tenha escrito Firdous Al Hikmat em árabe, ele também traduziu-o simultaneamente em Sírio.

Há outras duas mais compilações suas, Din-u-Doulat e Hifdh Al Sihhat, este último está disponível em um manuscrito na biblioteca da universidade de Oxford.

Além da ciência médica, era também um mestre da filosofia, da matemática e da astronomia, Al Tabari morreu por volta de 870.


21
Mar 07

 

Omar Al Khaiyam.gif (25378 bytes)

 

Ghiyath Al Din Abul Fateh Omar Ibn Ibrahim Al Khayyam

 

OMAR KHAYYAM

 

Ghiyath Al Din Abul Fateh Omar Ibn Ibrahim Al Khayyam nasceu em Nishapur, a capital provincial de Khurasan em torno de 1044, foi um matemático, astrônomo, filósofo, médico e poeta persa, é conhecido como Omar Khayyam.

Omar Khayyam, embora seja considerado um persa, muitos também que ele pode ter pertencido a tribo de Khayyami de origem árabe que se estabeleceu na Pérsia.

Pouco se sabe sobre sua juventude, com exceção do fato que foi educado em Nishapur e viveu em Samarkanda a maior parte de sua vida.

Era um contemporâneo de Nidham al-Mulk Tusi, contrário às suas oportunidades disponíveis, trabalhou contra a sua vontade na corte do rei, e passou a conduzir uma vida calma e devotada na busca do conhecimento.

Viajou aos grandes centros de aprendizagem, de Samarkanda, Bukhara, Balkh e de Isphahan a fim estudar e trocar os seus conhecimentos com outros sábios destas regiões.

Quando foi para Samarkanda esteve sobre os cuidados de Abu Tahir, Omar Khayyam morreu em Nishapur em 1123.

A álgebra foi o primeiro campo no qual fez grandes contribuições, fez uma tentativa de classificar a maioria das equações algébricas, incluindo as equações d terceiro grau, e de fato, ofereceu soluções para o um número 0. Isto inclui soluções geométricas das equações cúbicas e soluções geométricas parciais da maioria de outras equações.

Seu Maqalat fi al-Jabr wa al-Muqabila é o livro mestre na álgebra e teve uma grande importância no desenvolvimento da álgebra.

Sua classificação notável das equações é baseada na complexidade das equações, como o mais elevado grau de uma equação, mais os termos, ou combinações dos termos, estavam contidos nele.

Assim, Omar Khayyam reconhece 13 formulários diferentes de equação cúbica, seu método de resolver as equações é em grande parte geométrica e depende de uma seleção engenhosa adequada dos cônicos.

Desenvolveu também a expansão binomial quando o exponente é um inteiro positivo, do fato, foi considerado o primeiro a encontrar o teorema binomial e determinar coeficientes binomial. Na geometria, estudou generalidades de Euclides, contribuindo assim com a teoria das linhas paralelas.

O Sultão Seljucida, Malikshah Jalal al-Din, convidou-o para trabalhar em seu novo observatório em Ray por volta de 1074, e designou-lhe a tarefa de determinar um calendário solar correto.

Omar Khayyam introduziu um calendário que era notavelmente exato, e foi nomeado como Al-Tarikh-al-Jalali. Teve um erro de um dia em 3770 anos e foi desta maneira mais correto que o calendário gregoriano (erro de 1 dia em 3330 anos).

Suas contribuições a outros campos da ciência incluem um estudo das generalidades de Euclides, do desenvolvimento dos métodos para a determinação exata da gravidade específica, etc..

Na metafísica, escreveu três livros Risala Dar Wujud e o Nauruz-namah recentemente descoberto. Era também um astrônomo de renome e um médico.

Apesar de ser um cientista, Omar Khayyam era também um ótimo poeta, e foi com a poesia que tornou-se conhecido mundialmente em 1839, quando Edward Fitzgerald publicou uma tradução inglesa de seu Rubaiyat.

Este se tornou em um dos clássicos mais populares da literatura mundial, deve-se considerar que é praticamente impossível traduzir exatamente todo o trabalho literário em uma outra língua, que à conversa da poesia, especial quando envolve mensagens místicas e filosóficas da complexidade profunda.

Apesar desta, a popularidade da tradução de Rubaiyat indicaria a riqueza de seu pensamento.

Omar Khayyam escreveu um grande número de livros e monografias nestes campos citados acima. Fora estes, 10 livros e trinta monografias foram identificadas. Destes, 4 concernem a matemática, 3 a física, 3 a metafísica, 1 a álgebra e 1 a geometria.

Sua influência no desenvolvimento da matemática e da geometria em geral e analítica, , foi imensa. Seu trabalho remanesceu antes de outros por séculos até os tempos de Descartes, que aplicou a mesma aproximação na resolução da geometria cubica.

Sua fama como um matemático foi eclipsada parcialmente por sua popularidade como um poeta; não obstante sua contribuição como um filósofo e um cientista foi de grande e ajudou a romper as fronteiras do conhecimento humano.


Fonte: islam.org.br


20
Mar 07

Quem é que não se lembra das equações de 2ºgrau? eu lembro-me perfeitamente, pois... Foi ele que a inventou....

 


Os termos álgebra e algoritmo estão interligados com o seu nome.

Abu Abdullah Muhammad Ibn Musa Al-Khwarizmi


 

Al-Khwarizmi

 

O Fundador Da Álgebra

Abu Abdullah Muhammad Ibn Musa al-Khwarizmi , nasceu em Khawarizm (Khiva), no sul da cidade do rio Oxus no Uzbequistão actual, os seus pais migraram para um lugar ao sul de Bagdad quando era criança, a data exacta de seu nascimento não é conhecida.

Viveu na época do califa Abássida Al Ma'mum, no século IX da era cristã, sabe-se que ele morreu em 846, trabalhou na biblioteca formada por Harum Ar Rachid pai de Al Ma'mum, denominada casa da ciência, na qual foram reunidas todas as obras científicas da antiguidade.

Era a época das grandes traduções para o Árabe das ciências gregas, hindus, persas, etc.  O seu livro que eternizou o seu nome é o Kitab Al Mukhtassar Fi Hissab Al Jabr Wal Mukabala (livro do cálculo Algébrico e confrontação), que não somente deu o nome de Álgebra a está ciência, em seu significado moderno, mas abriu uma nova era da matemática.

Al Khawarizmi estabeleceu seis tipos de equações algébricas que ele mesmo solucionou no seu livro, o nome de Al Khawarizmi, em espanhol ''guarismo'', que ao passar para o francês se tornou logarithme, deu origem ao termo moderno Logaritmos.

Al Khawarizmi foi o primeiro a escrever sobre a álgebra, depois dele veio Abu Kamil Shuja Ibn Aslam, muitos outros seguiram os seus passos,  o seu livro sobre os seis problemas de álgebra é um dos melhores sobre este assunto, muitos autores da Andaluzia fizeram bons comentários sobre o seu livro, sendo um dos melhores exemplos o de Al Qurashi.

Enfim, grandes matemáticos do oriente muçulmano aumentaram o número de equações de seis para vinte, para todas acharam soluções fundadas em sólidas demonstrações geométricas.

A incógnita nas equações algébricas era denominada pelos matemáticos muçulmanos como ''xay'' (coisa), notadamente na álgebra de Ômar Khayyam, que ao ser transcrita xay pelos espanhóis, deu origem ao X da álgebra moderna.

Outra obra de Al Khawarizmi que exerceu grande influência é a introdução do cálculo hindu no mundo islâmico, o que posteriormente foi ampliado e aprofundado por outros matemáticos muçulmanos que o seguiram.

Devem-se também a Al Khawarizmi um tratado de geometria, tábuas astronómicas e outros trabalhos em geografia, como o seu livro Suratul Ardh (imagem da Terra).

Al Khawarizmi foi um dos astrónomos que participaram na operação Geodésica mais delicada da sua época; a medição do comprimento de um grau terrestre, isso já no século IX, o objetivo era determinar, na suposição de que a terra era redonda, o tamanho desta e sua circunferência.

A operação realizada na planície ao norte do Eufrates e também perto de Palmira, indicou 91.176 metros como comprimento de um grau do meridiano, um resultado extremamente acurado, pois excede o comprimento real do grau nesse lugar de apenas 877 metros, ele foi e sempre será uma das maiores capacidades cientificas do Islão.


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