20
Abr 07

O Presidente George W. Bush afirmou hoje que o seu novo plano para o Iraque prepara-se para dar resultados e que a guerra começa a tomar um novo rumo apesar dos “actos terríveis” que continuam a registar-se naquele país, onde anteontem pelo menos 190 pessoas morreram na explosão de seis viaturas armadilhadas em diferentes bairros de Bagdad.

“Existem todos os dias ataques terríveis no Iraque, como os atentados bombistas de quarta-feira em Bagdad, mas o curso do combate começa a mudar”, disse Bush num discurso em East Grand Rapids, no Michigan, norte dos Estados Unidos, um dia depois de um dos seus principais adversários democratas ter defendido que a “guerra está perdida”.

O Presidente sublinhou que é necessário esperar para julgar o plano anunciado em Janeiro, que decidia o reforço do número de militares norte-americanos em território iraquiano. “Mas as primeiras indicações começam a aparecer e mostram que a operação responde às expectativas previstas até aqui”, continuou Bush.

Ontem, o líder da maioria democrata no Congresso dos Estados Unidos, Harry Reid, considerou que o envio de 30 mil soldados suplementares para o Iraque “não alcançará nada, como mostra a violência extrema que vimos esta semana”.

A nova estratégia de Bush, bem como o financiamento da guerra, estão na origem do braço-de-ferro político em curso nos Estados Unidos entre o Presidente e os seus adversários democratas, em maioria no Congresso desde Janeiro.

Público.pt


29
Mar 07
Atenção, Este vídeo pode ferir os sentimentos de pessoas mais sensíveis, se esse é o seu caso, não o veja.

http://www.bushflash.com/pl_hi.html


26
Jan 07

A imprensa norte-americana mostrou-se hoje céptica em relação ao discurso anual sobre o estado da União de George W. Bush, sublinhando que o presidente dos Estados Unidos nada disse sobre uma eventual mudança da política para o Iraque.



Na intervenção de terça-feira no Congresso, George W. Bush apelou aos norte-americanos para darem "uma hipótese" à sua nova estratégia para o Iraque e advertiu para o risco de um conflito regional em caso de fracasso naquele país. O Washington Post afirma na edição de hoje que George W. Bush está "politicamente ferido", mas "recusa confessar-se vencido no plano da retórica".

Bush não desistiu da "decisão de enviar mais soldados [para o Iraque), apesar das críticas dos dois partidos", democrata (oposição) e republicano, escreve o jornal. A imprensa norte-americana sublinha também que pela primeira vez em seis anos, o presidente republicano pronunciou o discurso sobre o estado da União perante um Congresso controlado pelos democratas, na sequência das eleições de 7 de Novembro do ano passado.

O Los Angeles Times não hesita em questionar se "este presidente pode ser salvo", sublinhando por outro lado que Bush "deu mais importância que noutros discursos aos problemas internos". O New York Times assinala não ter havido qualquer mudança a propósito do Iraque, considerando que Bush "não adiantou nada às suas políticas marcadas pelo fracasso".

No discurso, George W. Bush recordou o "cenário de pesadelo" para os Estados Unidos que implicaria uma retirada norte-americana antes do restabelecimento da segurança em Bagdade.

"O governo iraquiano seria substituído pelos extremistas, o país poderia ser palco de uma 'batalha épica' entre os extremistas xiitas apoiados pelo Irão, os extremistas sunitas e os nostálgicos do antigo regime", referiu Bush.

"Um contágio da violência poderia transpor o país e finalmente toda a região poderia ser forçada a entrar no conflito", acrescentou.

Face à oposição dos norte-americanos e do Congresso à política que defende para o Iraque e à decisão que tomou de enviar 21.500 soldados suplementares, Bush pediu ao país para dar "uma hipótese" ao plano para que funcione.



2007-01-24 15:22:00
TvNet / Lusa

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