03
Fev 07
Salams, penso que isto tenha sido notícia em todo o mundo, parece que houve mais um atentado em Bagdad que provocou 127 mortes. O melhor mesmo é pedir a Allah o duá (prece) de sempre, mas com uma maior intensidade, para que estas guerras terminem.

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As autoridades iraquianas afirmam que o camião que explodiu esta tarde no centro de Bagdad, matando 127 pessoas e ferindo mais de 305, transportava uma tonelada de explosivos. O ataque é um dos mais mortíferos registados no país nos últimos anos.

“O camião continha pelo menos uma tonelada de explosivos”, afirmou o general iraquiano Jihad al-Jaberi, chefe da unidade de luta contra o terrorismo do Governo iraquiano, em declarações à televisão nacional.

Segundo o último balanço, 127 pessoas morreram e 305 ficaram feridas no atentado, o mais mortífero provocado por apenas uma detonação. Em Novembro do ano passado, mais de 200 pessoas morreram em Sadr City, o subúrbio xiita de Bagdad, mas na altura foram usados seis carros armadilhados. Em Março de 2004, várias explosões registadas na cidade xiita de Kerbala mataram 170 pessoas e fizeram mais de 500 feridos.

O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, emitiu ao início da noite um comunicado para denunciar “este crime ignóbil” que atribuiu a “saddamistas [apoiantes do antigo regime] e takfiris [extremistas sunitas]".

Pouco depois, o porta-voz do Governo, Ali al-Dabbagh, insistia na mesma ideia, acrescentando que “50 por cento dos actos criminosos e atentados são cometidos por árabes takfiris vindos da Síria”.

“Temos provas do que estamos a dizer e vamos mostrá-las aos nossos irmãos sírios”, avisou o responsável, numa declaração significativa da crescente animosidade entre sunitas e xiitas no Iraque.

Cenário de destruição


O camião armadilhado explodiu junto a um mercado de frutas e legumes do bairro de Sadriya, na margem Leste do rio Tigre, uma zona habitada maioritariamente por curdos xiitas e que nos últimos meses foi palco de vários atentados à bomba.

A força da explosão arrancou fachadas inteiras, derrubando vários prédios nas imediações do mercado. Vários automóveis que se encontravam estacionados na zona foram destruídos pela explosão, que provocou estragos a várias centenas de metros do mercado, entretanto isolado pela polícia.

Um jornalista da Reuters que se deslocou ao local relata como os serviços de emergência, sem meios para transportar tantos cadáveres, empilhavam os mortos em carrinhas de caixa aberta.

A polícia contabilizou 305 feridos, muitos deles em estado grave. No hospital de Ibn al-Nafis, que se encontra a curta distância do local da explosão, os feridos amontoam-se nos corredores das urgências, cujos serviços não têm capacidade para responder a uma tão grande procura.

O atentado em Sadriya ocorre numa altura em que as autoridades iraquianas e norte-americanas preparam um plano para reforçar a segurança na capital. Ao abrigo deste plano, os EUA planeiam enviar mais 21.500 soldados para o Iraque, a grande maioria para a região de Bagdad, onde no último ano se multiplicaram os ataques sectários.

Um relatório das Nações Unidas divulgado no início deste ano contabiliza em cerca de 16.800 o número de civis mortos em acções violentas durante 2006.

Público.pt



19
Jan 07
O Exército norte-americano e iraquiano detiveram na madrugada desta sexta-feira um dos principais colaboradores do líder radical xiita Moqtada al-Sadr, o xeque Abdel Hadi al-Darraji, suspeito de liderar esquadrões de morte.

As forças norte-americanas anunciaram esta manhã ter capturado um “chefe de um grupo responsável por vários sequestros, torturas e assassinatos de civis”, não tendo, no entanto, revelado a identidade do suspeito. Horas mais tarde, um colaborador de Al-Sadr condenou publicamente a “captura do xeque Abdel Hadi al-Darraji”, apelando à “realização de manifestações em todo o Iraque, após as orações de sexta-feira”.

Fontes concordantes adiantaram que o xeque Abdel Hadi al-Darraji foi capturado durante um raide das forças norte-americanas e iraquianas contra uma mesquita do bairro de Baladiyat, a leste de Bagdad, a poucos quilómetros de Sadr City. Na operação terá sido morto pelo menos um segurança do xeque e há informações de que outras quatro pessoas poderão ter sido detidas.

Correio da Manhã

17
Jan 07
Foi um dia sangrento em Bagdad, o mais recente balanço das várias explosões aponta para mais de cem mortos. A maior parte das vítimas são estudantes e também professores de uma Universidade da capital iraquiana que foi alvo de dois atentados suicidas.


Mais de 100 pessoas morreram hoje numa série de ataques em Bagdad, entre os quais 70 estudantes, professores e funcionários da Universidade de Mustansiriyah, num duplo atentado que fez também 169 feridos, disseram os serviços de segurança.

Um bombista suicida fez-se explodir ao fim da tarde em frente da entrada secundária da Universidade, à saída dos estudantes. Alguns instantes depois, um carro armadilhado explodiu em frente da entrada principal, a alguns metros de distância, indicou uma fonte da segurança.

Durante a manhã, outras 15 pessoas perderam a vida num tentado no centro de Bagdad. Outras 10 pessoas foram também vítimas de disparos de homens armados num mercado do noroeste da capital iraquiana.

Este é o dia mais negro desde os atentados de 23 de Novembro do ano passado, em Sadr City, que provocaram mais de 200 mortos.

Também o exército norte-americano sofreu quatro baixas esta terça-feira. Num comunicado divulgado hoje, o exército dos Estados Unidos adianta que os soldados perderam a vida na província de Nineva, o que eleva para 3.025 o número de militares norte-americanos mortos desde o início do conflito em Março de 2003.

( 22:57 / 16 de Janeiro 07 )

TSF Online

15
Jan 07
Bagdad - As autoridades iraquianas divulgaram esta segunda-feira um vídeo oficial das execuções do meio-irmão de Saddam Hussein, Barzan Ibrahim al-Tikriti, e do antigo presidente do tribunal revolucionário iraquiano, Awad al-Bandar.
De acordo com a agência Lusa, o filme mostra o cadáver decapitado do meio-irmão de Saddam, com a cabeça a vários metros do corpo estendido no chão, situação que o porta-voz do Governo, Ali al-Dabbagh, explicou tratar-se de «um raro incidente», assegurando terem sido cumpridos todos os procedimentos.

O mesmo porta-voz tinha já anunciado hoje o cumprimento da pena atribuídas aos acusados, considerados culpados, em conjunto com o ex-presidente iraquiano, da morte de 148 xiitas na vila curda de Doujail, em 1982, depois de um atentado falhado contra a comitiva presidencial que visitava a região.

Tanto Barzan, antigo chefe dos serviços secretos iraquianos, como Awad al-Bandar, presidente do tribunal que condenou à morte o grupo de xiitas, tinham a execução agendada para o mesmo dia de Saddam, 30 de Dezembro, tendo a mesma sido adiada por razões desconhecidas.

Posteriormente marcada para 4 de Janeiro, voltou a ser adiada devido à pressão internacional, que se insurgiu contra a divulgação de um vídeo com a execução do ex-Presidente iraquiano. O local onde as três execuções foram realizadas permanece desconhecido.

Jornal  Digital

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