09
Abr 08
Salams. Nós muçulmanos temos que cumprir a Shariah e como tal sempre que encontramos algum muçulmano devê-mos dizer Assalamo Aleikum. Nos meus posts escrevo sempre Salams, mas o significado é o mesmo, mas digo Salams pois é uma forma mais no plural para se cumprimetar a todos. Como vêm, esta é das coisas mais interessantes na religião islâmica, pois mesmo que não conheçamos uma determinada pessoa e desde que ela seja muçulmana, temos a obrigação de cumprimentar com um Assalamo Aleikum. Acaba-se por perceber quem é e que não é muçulmano devido aos trajes de cada pessoa. Mas imaginemos que ficamos na dúvida se aquela pessoa é Muçulmana ou não, então devemos cumprimentar com um Assalamo Aleikum, nem mais baixo, nem mais alto, no mesmo tom de vós. E se essa pessoa não for por acaso muçulmana e não responder, não devemos ficar com vergonha perante ela, pois a grande "vergonha" seria não cumprimentar uma pessoa que à partida fosse muçulmana.

No caso de cumprimentarmos uma pessoa que é muçulmana mas que não reponde ao Salam, devemos repetir o Salam. Se à segunda vez essa pessoa não responder, não devemos perguntar uma terceira vez pois já é pecado para aquela.

Segundo a Sharia, existe um grande Sawab em cumprimentar-se não só dizendo Assalamo Aleikum, mas acrescentanto outra parte, ficando Assalamo Aleikum wa Rehamtulahi wa Barakhatu. Deste modo a outra pessoa deve responder, Wa Aleikum Salam wa Rehamatulahi wa Barakhatu.

Para além disso, é Sunnah (pois o nosso profeta o fazia), cumprimentar com as duas mãos e não só coma direita. Atenção que é Sunnah e que não é obrigatório.

Porém quando nos despedimos, nós muçulmanos temos hábito de dizer Khudah Hafiz. Mas, segundo o nosso irmão do blog em inglês, At-Tazkirah, que enunciou um Hadice, dizer Khuda Hafiz, é incorrecto pois não se cumpre a regra da Shariah.

O hadice enunciado é o seguinte:

Hakeemul Ummat Hadhrat Maulana Muhammad Ashraf Ali Thanvi (qudduhus sirruhu) menciona:


Na altura de despedida algumas pessos ao invés de dizerem "Assalamo Aleikum" dizem somente "Khuda Hafiz". Contudo isto é uma mudança na Shariah, o que é um grande pecado. Até mesmo o hábito de se dizer Khuda Hafiz depois do Salam é proibido"
(Ahsaanul Fatawa, vol. 1 pg. 385)

[Retirado de "Aghlatul-Awaam (Awaam ki Ghalat Masa'il)"]

http://truelife200vi.wordpress.com/2008/04/09/khuda-hafiz/

Deste modo, despeço-me com um Assalamo Aleikum.

08
Abr 08
Salams.

Todos os muçulmanos rezam as suas orações numa direcção, a chamada direcção de Qiblah. Este Qibla refere-se ao Kabah que está em Meca/Mackah, e é na direcção de Meca que todos os muçulmanos rezam as 5 orações, Fajr, Zohor, Assr, Maghrib e Isha, bem como todos os outros nafils e sunnats que podem ser rezados e outros que são determinados para certas épocas do ano islâmico, como o Ramadhan (Ramadão).

No Islão só há um Livro que é primeiro e que está por cima de todo e qualquer hadice ou pregação, o Alcorão, mas no Islão existe também uma única direcção para onde se deve rezar, Meca. Todavia, existe em Madinah uma mesquita em que o profeta permitiu que se rezasse tanto para a direcção de Meca como para a direcção de Jerusalém, Al-Aqsa (não me recordo ao certo o nome da mesquita, mas chama-se de uma forma comum por " Mesquita de 2 Qiblas") No Alcorão, Allah afirma:

“ Aonde quer que vás, orienta o teu rosto para a Sagrada Mesquita. Onde quer que estejais, voltai vossos rostos na sua direção”. (Surah 2, vers. 150)

Antigamente, e no tempo do profeta e até mesmo nomeadamente durante a ocupação da Península Ibérica, não haviam bússulas como existem hoje para determinarmos a direcção de Qibla. Os nossos antepassados construíam então determinados pólos ou seguiam-se por montanhas e coisas do género para determinarem a direcção. Os mirantes das mesquitas eram também direccionados para Meca permitindo uma fácil adaptação a todos os povos.

Para além disso, haviam sempre os métodos mais tradicionais, mas só os conhecedores desses métodos é que possuiam a capacidade de determinar a direcção.

Actualmente, em qualquer loja que venda tapetes para orações, relógios para o Azan e coisas do género, mesmo em Lisboa, no Martim Moniz, Odivelas ou Laranjeiro poderá encontrar umas bússulas que têm predefenida a direcção para se rezar para Meca, e basta-nos ver o código e acertar os ponteiros. Pode parecer difícil, mas comprando uma bússula destas perceberão logo o que estou a tentar explicar.

Mas imaginemos que não existe nenhuma mesquita orientada, não existe bússula alguma , e estamos por exemplo num  hotel  em viagem  num país não muçulmano. Não poderemos possivelmente pedir ajuda a alguém que lá viva, logo teremos que fazer um esforço para tentarmos delinear o trajecto desde a última mesquita/local em que estivemos a rezar, e tentar descubrir a orientação exacta.

Porém, se não conseguirmos determinar a orientação, devemos rezar na direcção que mais nos convier e que acharmos mais correcta. Se durante a oração, alguém nos vier dizer que estamos a rezar para uma direcção errada devemos corrigir e continuar a rezar sem interromper a oração.

Por outro lado, muitos se questionam da posição na oração. O Nosso Profeta S.A.W. diz-nos que se estivermos doente, se estivermos em fuga de um ataque ao inimigo (referindo-se aos tempos mais antigos), devemos rezar na posição que mais nos convier, deitado, sentado, ou "no cavalo", se for caso disso. A posição base e obrigatória para todos os outros casos é de pé.

Muitos de nós, quando estão no avião ou num barco não conseguem ter noção da direcção para onde rezar, pois estes meios de transporte curvam constantemente. Nesses casos, não é preciso orientarmo-nos de forma nenhuma, pois qualquer direcção em que se reze será aceite.

Salams
islamnet.eu


 


06
Jul 07
Salams,
No dia de sexta-feira devemos acordar mais cedo do que nos outros dias. Deve-se usar roupa lavada. Na mesquita, não se deve tentar passar os safs do namaz quando eles estão completos.
Neste dia é muito benéfico rezar-se o Surah Khaf como também durud sharif vezes sem conta. Entre o Khutbah deve-se fazer o duá silenciosamente, sem perturbar os outros, pois é makhrub ( não é bom) fazê-lo em vóz alta. É também muito bom recitar o duá antes de  Maghrib.
Salams, JUMAH-MUBARAK
disuta este tópico aqui:
http://merajnet.16.forumer.com/viewtopic.php?t=1185&start=0&postdays=0&postorder=asc&highlight=

28
Abr 07

No meio das trevas que envolviam o mundo, a revelação divina ecoou no vasto deserto da Arábia com uma nova, nobre e universal mensagem para a humanidade:


“Ó humanos, temei a vosso Senhor que vos criou de um só ser, do qual criou sua companheira e, de ambos, fez descender inumeráveis homens e mulheres”.(4ª. Surata, versículo 1).


Ponderando sobre esse versículo, podemos dizer que não há um texto, antigo ou novo, que trate da afabilidade da mulher, em todos os aspectos, com tão espantosa brevidade, eloqüência, profundeza e originalidade como esse decreto divino.


Acentuando essa nobre e natural concepção, o Alcorão diz: “Ele (Deus) foi Quem vos criou de um só ser e, do mesmo, plasmou a sua companheira, para que convivesse com ela...” (7ª. Surata, versículo 189).


“Deus vos designou esposas de vossa espécie e delas vos concedeu filhos e netos e vos agraciou com todo o bem.”(16ª. Surata, versículo 72).


O ASPECTO ESPIRITUAL


O Alcorão fornece uma clara evidência de que a mulher está completamente igualada ao homem, na visão de Deus, quanto aos seus direitos e responsabilidades:


“Toda alma é depositária das suas ações.” (74ª. Surata, versículo 38).“A quem praticar o bem, seja homem ou mulher, e for fiel, conceder-lhe-emos uma vida agradável e o premiaremos com uma recompensa superior ao que houver feito”. (16ª. Surata, versículo 97).


A mulher, de acordo com o Alcorão, não é responsável pelo pecado original de Adão. Ambos erraram com a sua desobediência a Deus, ambos se arrependeram e foram perdoados. (Alcorão, 2ª. Surata, versículos 36-37). De fato, num versículo (2ª. Surata, versículo 121), Adão, especificamente, é o culpado.


Em termos de obrigações religiosas tais como as orações diárias, o jejum, o Zakah e a peregrinação, a mulher não se difere do homem. Em alguns casos, na verdade, a mulher tem certas vantagens sobre o homem. Por exemplo, a mulher fica isenta das orações diárias e do jejum durante o seu período menstrual e na sua dieta pós-parto. Fica também isenta de jejuar durante a sua gravidez e quando estiver amamentando, se houver qualquer ameaça à sua saúde ou à saúde do bebê. Se o jejum posposto é obrigatório (durante o mês de Ramadan), ela pode repor os dias pospostos quando puder fazê-los. Não terá de repor as orações perdidas pelas razões acima mencionadas. As mulheres costumavam ir às mesquitas durante os dias do Profeta; e daí em diante, a oração em congregação na sexta-feira passou a ser opcional para elas enquanto é obrigatória para os homens.


Certamente, este é um toque sensível dos ensinamentos islâmicos. pois considera o fato de que a mulher pode estar amamentando seu filho ou cuidando dele, e assim torna-se incapaz de ir à mesquita na hora das orações. Leva em consideração também as mudanças fisiológicas e psicológicas associadas às funções de sua natureza feminina.


O ASPECTO SOCIAL


a) Como Criança e Adolescente.


A despeito da aceitação social do infanticídio feminino entre algumas tribos árabes, o Alcorão proibiu esse costume e o considerou um crime como outro qualquer.


“Quando a filha, sepultada viva, for interrogada: Por que delito foi assassinada?” (81ª. Surata, 8-9). O Islam exige que a menina seja tratada com amabilidade e justiça. Dentre os ditos do Profeta Muhammad (Deus o abençoe e lhe dê paz) a esse respeito, citamos os seguintes:


"Aquele que tiver unta filha e não a enterra viva, não a insultar, e não preferir o filho homem a ela, Deus o introduzirá no Paraíso”. O direito da mulher de procurar o conhecimento não é diferente do direito dos homens. O Profeta Muhammad disse: “Procurar o conhecimento é obrigação de todo muçulmano e muçulmana.”


b) Como Esposa


O Alcorão indica claramente que o casamento é compartilhado pelas duas metades da sociedade; e seus objectivos, além de perpetuarem a espécie, são o bem-estar emocional e a harmonia espiritual.  As suas bases são o amor e a compaixão. Entre os mais impressivos versículos do Alcorão a respeito do casamento, citamos:


“Entre Seus sinais estão de haver-vos criado companheiras de vossa mesma espécie para que com elas convivais; e vos vinculou pelo amor e pela piedade.” (30ª. Surata, versículo 21).


De acordo com a lei islâmica, a mulher não pode ser forçada a casar sem o seu consentimento.

Além de todas as outras provisões para a proteção da mulher no tempo de casada, foi especificamente decretado que ela tem todo o direito do desfrutar de seu dote, o que é dado a ela pelo marido, e está incluído no contrato nupcial. Tal propriedade não é transferível a seu pai ou marido.


O conceito do dote no Islam não representa nem preço real, nem simbólico da mulher, como era o caso com algumas culturas, mas é um presente, simbolizando amor e afeição. As regras para a vida matrimonial no Islam são claras e estão em harmonia com a honrada natureza humana. Em consideração à constituição fisiológica e psicológica do homem e da mulher, ambos têm direitos iguais e deveres mútuos, exceto em uma responsabilidade, a de liderança. É uma questão natural em qualquer vida coletiva, e é consistente com a natureza do homem.

O Alcorão diz:

“Elas têm direito sobre eles, como eles os têm sobre elas; embora os homens mantenham o predomínio.” (2ª. Surata, versículo 228).


Tal predomínio é representado pela manutenção e proteção. Isso se refere à diferença natural entre os dois sexos o que outorga proteção ao sexo feminino. Não implica, porém, em superioridade ou vantagem perante a lei. Assim, o desempenho da liderança do homem em relação a sua família não significa a predominância do marido sobre a esposa. O Islam dá ênfase à importância de pedir conselho e anuência mútuos nas decisões familiares.


Além dos direitos básicos da mulher como esposa, vem o direito acentuado pelo Alcorão, e intensamente recomendado pelo Profeta: tratamento amável e camaradagem. O Alcorão diz:


“Harmonizai-vos com elas; pois se as menos prezardes, podereis estar depreciando um ser que Deus dotou de muitas virtudes”.(4ª. Surata, versículo 19).


O Profeta Mohammad disse: “O melhor dentre vós é o melhor para a sua família, e eu sou o melhor dentre vós para a minha família”. Uma vez que o direito da mulher de decidir sobre o seu casamento é reconhecido, o seu direito de pedir o término de um casamento fracassado é também reconhecido. Para proporcionar estabilidade da família, contudo, e visando a sua proteção quanto a decisões precipitadas, sob tensão emocional temporária, certos passos e períodos de espera devem ser observados pelo homem e pela mulher que estão se divorciando.


c) Como Mãe


O Islam considera a amabilidade para com os pais próxima da adoração de Deus:


 “O decreto de teu Senhor é que não adoreis senão a Ele; que sejais indulgentes com vossos pais.” (17ª. Surata, versículo 23). Além do mais, o Alcorão apresenta uma recomendação especial para o bom tratamento às mães:


“E recomendamos ao homem benevolência para com seus pais. Sua mãe o suporta entre dores e dores...” (31ª. Surata, versículo 14). Uma famosa tradição do Profeta, diz: “O Paraíso jaz aos pés das mães”.


d) Poligamia


Nas leis religiosas da antiguidade, não existe nenhuma restrição quanto ao numero de esposas que um homem pode ter. Todos os profetas bíblicos eram polígamos. Até na cristandade, que se tornou sinônimo da monogamia, o próprio Jesus Cristo jamais pronunciou uma palavra contra a poligamia; por outro lado, há eminentes teólogos cristãos, como Lutero, Melancton, Bucer e outros, que não teriam hesitado em concluir pela legalidade da poligamia a partir da parábola das dez virgens, contida no Evangelho de Mateus (25: 1-12), na qual Jesus Cristo prevê a possibilidade de um homem casar-se com até dez mulheres ao mesmo tempo.


Se os cristãos não querem se beneficiar da permissão que o próprio Jesus Cristo parece ter-lhes dado, a lei não está alterada por causa disso. Isto também vale para os muçulmanos, cuja lei é, além do mais, a única da história, que expressamente limita o número máximo permissível de esposas. Circunstâncias há que podem requerer o tomar outra esposa, mas o direito é garantido, de acordo com o Alcorão, somente na condição de que o marido seja escrupulosamente equânime.


“Podereis desposar duas, três ou quatro das que vos aprouver entre as mulheres. Mas, se temerdes não poder ser equitativo para com elas, casai, então, com uma só”.(4ª. Surata, versículo três).


Na realidade, a lei muçulmana está mais perto da razão, pois ela admite a poligamia quando a própria mulher consente com tal modo de vida. O preceito não impõe a poligamia, somente a permitindo em determinados casos.

 Ela depende unicamente do consentimento da mulher. Isso se aplica tanto à primeira esposa, quanto à pretendida segunda. Seria desnecessário observar que a suposta segunda mulher pode simplesmente recusar-se a casar com o homem que já tem uma esposa; pois já vimos que ninguém pode forçar uma mulher a contrair laços matrimoniais sem seu próprio consentimento.

Se a mulher concorda em ser co-esposa, não é só a lei que deve ser considerada como cruel e injusta para com as mulheres, e como favorecedora somente dos homens. Quanto à primeira esposa, o ato de poligamia depende dela, já que por ocasião do seu casamento pode exigir a aceitação, e inserção, no documento referente ao contrato nupcial, de cláusula assegurando que seu marido pratique somente a monogamia.

 Tal cláusula é tão válida quanto qualquer outra de um contrato legal. Se uma mulher não quiser utilizar esse seu direito, não será a legislação que a obrigará a fazê-lo. A poligamia não é a regra, e sim a exceção, com vantagens multilaterais, sociais, entre outras; e a lei islâmica tem orgulho de sua própria maleabilidade.

http://islamemlinha.com/revista/index.php?option=com_content&task=view&id=40&Itemid=1

06
Abr 07

Por Dr. Jamal Badawi

 

"Aqueles que seguem o Apóstolo, o Profeta iletrado, a quem
eles acham mencionado em sua Tora e no Evangelho..."
(Alcorão 7:157)

 

1. AS PROFECIAS BÍBLICAS SOBRE O ADVENTO DE MOHAMMAD

Abraão é amplamente respeitado como o Patriarca do monoteísmo e o pai comum de judeus, cristãos e muçulmanos. Através de seu segundo filho, Isaac, vieram todos os profetas, inclusive os mais proeminentes, como Jacó, José, Moisés, Davi, Salomão e Jesus. Que a paz e a bênção de Deus estejam sobre todos eles. O advento desses grandes profetas foi um cumprimento parcial das promessas de Deus, de abençoar as nações da terra através dos descendentes de Abrão (Gênesis 12:2.3). Este fato é sinceramente aceito pelos muçulmanos, cuja fé considera a crença e o respeito a todos os profetas um artigo de fé.



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