19
Jan 07
O Exército norte-americano e iraquiano detiveram na madrugada desta sexta-feira um dos principais colaboradores do líder radical xiita Moqtada al-Sadr, o xeque Abdel Hadi al-Darraji, suspeito de liderar esquadrões de morte.

As forças norte-americanas anunciaram esta manhã ter capturado um “chefe de um grupo responsável por vários sequestros, torturas e assassinatos de civis”, não tendo, no entanto, revelado a identidade do suspeito. Horas mais tarde, um colaborador de Al-Sadr condenou publicamente a “captura do xeque Abdel Hadi al-Darraji”, apelando à “realização de manifestações em todo o Iraque, após as orações de sexta-feira”.

Fontes concordantes adiantaram que o xeque Abdel Hadi al-Darraji foi capturado durante um raide das forças norte-americanas e iraquianas contra uma mesquita do bairro de Baladiyat, a leste de Bagdad, a poucos quilómetros de Sadr City. Na operação terá sido morto pelo menos um segurança do xeque e há informações de que outras quatro pessoas poderão ter sido detidas.

Correio da Manhã

17
Jan 07
O presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad, garantiu não temer um ataque nuclear israelita, por considerar que «Israel conhece bem a força do povo iraniano».

«Israel nunca terá a ousadia de nos atacar. Nem eles nem os seus amos», disse o presidente iraniano em entrevista concedida em Manágua, uma das capitais visitadas por Ahmadinejad na sua viagem à América Latina, e publicada hoje pelo jornal espanhol El Mundo.

Salientou ainda que «todos os povos do Médio Oriente odeiam o regime sionista», o qual descreveu como um regime «imposto, ditatorial, totalitário na região, que está interessado em prejudicar o povo iraniano».

Salientando as boas relações do Irão com a Venezuela e a Nicarágua, o presidente iraniano afirmou que chegou o momento de «as grandes potências mudarem as suas percepções sobre os assuntos internacionais e sobre a região (o Médio Oriente)».

Ahmadinejad questionou porque os britânicos e norte-americanos continuam no Iraque, afirmando que o «problema do Iraque é a presença de tropas estrangeiras». «O Irão apoia a sua independência e desenvolvimento», sublinhou.

Questionado sobre se a execução de Saddam Hussein fomentará ainda mais a divisão entre sunitas e xiitas, Ahmadinejad afirmou que «os conflitos entre xiitas e sunitas só sugiram no Iraque depois da intervenção britânica e americana».

«(Os EUA e o Reino Unido) Pensaram que tirando uma personagem tão odiada (como Saddam) podiam permanecer na região e ganhar a simpatia da população», considerou, frisando que, no entanto, o «resultado foi totalmente diferente do esperado, porque britânicos e americanos são hoje odiados por todos os povos da região».

O presidente iraniano deseja que o país vizinho «alcance a paz, em benefício de todos, porque o Irão é o primeiro prejudicado pela insegurança existente no Iraque» e oferece o seu apoio a «qualquer pedido de ajuda que o Governo iraquiano venha a fazer».

Na entrevista, Ahmadinejad referiu-se de novo ao Holocausto e questionou «onde este aconteceu, se realmente existiu e que culpa tem o povo palestiniano».

Ahmadinejad acrescentou que, «sob o pretexto do Holocausto, o regime sionista foi imposto ao povo palestiniano durante seis décadas», o que é, segundo ele, «a maior injustiça da história da humanidade».

«Não queremos guerra, não queremos conflito, não queremos ódio. O que pretendemos é resolver o problema do regime sionista, que é a origem do ódio», afirmou o presidente iraniano, depois de propor várias soluções para a situação dos territórios palestinianos.

«Todo o mundo sabe que Israel possui armas atómicas e que os EUA e o Reino Unido estão contentes com isso. O Irão colaborou com a Agência Internacional da Energia Atômica. Respeitamos as normas vigentes», disse Ahmadinejad, a respeito da resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU diante da crise nuclear.

Acrescentou que «o Conselho de Segurança é o encarregado de defender os direitos dos povos, mas os EUA e o Reino Unido transformaram a entidade no seu instrumento».

Quanto à viagem pela América Latina, o presidente iraniano disse que está interessado em ampliar as relações com todos os Governos e povos do mundo.

«Temos relações excelentes com a Venezuela. Com a Nicarágua tivemos relações muito amplas. O movimento progressista do povo nicaraguense foi contemporâneo da revolução iraniana, em 1979. Há, portanto, um sentimento de proximidade e amizade entre os países», salientou.

17-01-2007 11:04:25

Diário Digital


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