publicado por mh às 10:26
A Morte de Umar
No ano de 23, depois da Hégira, quando Umar R.A. retornava da peregrinação a Madina, levantou as mãos e orou:
"Ó Deus! Estou entrado nos anos, os meus ossos estão gastos, as minhas forças declinantes e o povo por quem sou responsável espalhou-se e foi longe. Chama-me de volta a Ti, meu Senhor!"
Algum tempo mais tarde, o Califa Umar R.A. morreu assassinado por um cristão persa, enquanto dirigia a oração da alvorada, na mesquita do Profeta, em Madina, no final do mês de Dul Hijja, no ano 23 da Hégira, Abu Lulu Feroze, que tinha ressentimentos contra ele, atacou-o dando-lhe diversas punhaladas, Umar R.A. caiu ao chão e quando ele percebeu quem era o assassino ele disse:
"Graças Senhor, por ele não ser um muçulmano."
Umar R.A morreu 24 anos depois da Hégira e foi enterrado ao lado do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele).
Disse o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele) sobre Umar R.A:
"Deus colocou a verdade na boca e no coração de Umar."
Disse Abdallah Ibn Masúd, companheiro do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele), sobre Umar R.A.:
'
'A sua conversão foi uma conquista, a sua emigração uma vitória e seu califado uma misericórdia.''
Após tomar posse, Umar R.A. falou aos muçulmanos de Madina:
"Ó povo de Madina, vocês têm direitos sobre mim que deverão sempre ser reivindicados. Um desses direitos é o de que quem vier até mim para pedir deve sair satisfeito. Um outro direito é que vocês devem exigir que eu não use injustamente as receitas do estado. Também podem exigir que eu fortaleça as suas fronteiras e não os coloque em perigo. Também é seu direito que, ao saírem para lutar, eu cuide das suas famílias como um pai faria na sua ausência. Ó povo de Madina, permaneçam conscientes de Deus, perdoem as minhas faltas e ajudem-me na minha tarefa. Orientem-me no bem e proibam-me o mal. Aconselhem-me em relação às obrigações que Deus me impôs..."
A característica mas notável do califado de Umar R.A foi a grande expansão do Islam, foram várias as conquistas, além da Arábia, o Iraque, a Palestina e o Irão ficaram sobre a proteção do governo islâmico mas a grandeza de Umar R.A. está na qualidade do seu governo, ele deu um sentido prático às injunções Alcorânicas.
"Ó fiéis, sede firmes quando observardes a justiça, actuando com testemunhas, por amor a Deus, ainda que o testemunho seja contra vós mesmos, contra os vossos pais ou contra vossos parentes, seja o acusado rico ou pobre, porque a Deus incumbe protegê-los." (Alcorão Sagrado 4º:135)
Certa vez, uma mulher apresentou uma queixa contra Umar R.A. quando ele apareceu no julgamento perante o juiz, este levantou-se em sinal de respeito por ele. Umar R.A repreendeu-o dizendo:
"Este é o primeiro acto de injustiça que você fez com esta mulher!"
Ele insistia em que os governadores indicados por ele deviam viver uma vida simples e ser acessíveis àqueles que os procurassem e que ele próprio era o exemplo para eles muitas vezes enviados e mensageiros mandados por outros dignitários o encontraram descansando debaixo de uma palmeira ou rezando na mesquita entre o povo, e era difícil distinguir entre todos quem era o Califa.
Muitas noites ele passava acordado percorrendo as ruas de Madina, para ver se alguém estava a necessitar de alguma coisa, o aspecto geral do ponto de vista social e moral da sociedade muçulmana daquela época está ilustrado nas palavras de um egípcio que havia sido enviado para espionar os muçulmanos, durante a campanha egípcia, ele contou:
"Vi um povo, todos amam mais a morte do que a vida. Cultivam a humildade mais do que o orgulho. Ninguém tem ambição material. O seu modo de viver é simples. O seu líder é igual a eles. Não fazem distinção entre o superior e o inferior, entre o senhor e o escravo. Quando chega a hora da oração, ninguém fica para trás ..."
Umar R.A. deu ao seu governo uma estrutura administrativa, criou os departamentos do tesouro, do exército e das receitas públicas, estabeleceu salários regulares para os soldado, fez um censo da população, fez pesquisas no sentido de estipular taxas equitativas.
Novas cidades foram fundadas, as áreas que ficaram sob o domínio muçulmano ele as dividiu em províncias e indicou os governadores, novas estradas foram abertas e alojamentos foram construídos, foram criados fundos públicos para amparar os pobres e necessitados.
Ele definiu, de facto e pelo exemplo, os direitos dos não muçulmanos, a seguir, mostramos um exemplo de um contrato com os cristãos de Jerusalém:
"Esta é uma protecção que o servo de Deus, Umar, o governante dos crentes, concede às pessoas de Eiliya (Jerusalém). A proteção é para as suas vidas e bens, as suas igrejas e cruzes, as suas doenças e saúde, e alcança a todos os seus correligionários. As suas igrejas não devem ser usadas como habitação e nem devem ser demolidas, nem qualquer ataque a elas ou aos seus componentes ou às suas cruzes e nem suas propriedades serão feitos de qualquer forma. Não há compulsão em matéria religiosa para essas pessoas e nem devem sofrer qualquer injúria por conta da religião. O que está escrito aqui está de acordo com as ordens de Deus e a responsabilidade do Seu Mensageiro, dos califas e dos crentes e será melhor, na medida em que paguem o Jizya (imposto devido para a defesa de não muçulmanos) imposta a eles."
Os não muçulmanos que lutaram juntamente com os muçulmanos, foram isentados do pagamento do Jizya e quando os muçulmanos se retiravam da cidade em que cidadãos não muçulmanos tinham pago aquela taxa para sua defesa, o valor da taxa era devolvido, o velho, o pobre, o deficiente, muçulmano ou não, eram igualmente amparados pelos recursos do tesouro e dos fundos do Zakat.
Continua....
Antes do advento do Islam, Abu Bakr R.A era conhecido como um homem de carácter correcto e de natureza afável e compassivo, por toda a sua vida ele foi sensível ao sofrimento humano e gentil com os pobres e necessitados mesmo sendo rico, viveu muito simplesmente e usava o seu dinheiro para a caridade, libertação de escravos e pela causa do Islam, era comum passar noites em súplicas e orações.
Este era o homem sobre quem o peso da liderança caiu, no período mais sensível da história dos muçulmanos, assim que a notícia da morte do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele), se espalhou, numerosas tribos se rebelaram e se recusaram a pagar o Zakat, alegando que ele era devido somente ao Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele).
Ao mesmo tempo, começaram a surgir numerosos impostores, alegando que a condição de profeta tinha passado para eles, além disso, o Império Romano do Oriente e o Império Persa começaram a ameaçar o recém-nascido estado islâmico de Madina.
Diante de tais circunstâncias, muitos companheiros do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele), inclusive Umar, aconselharam Abu Bakr R.A a fazer concessões aos sonegadores do Zakat, pelo menos uma vez.
O novo califa não concordou, ele insistia em que era uma lei divina que não podia ser desrespeitada, que não havia diferença entre as obrigações do Zakat e o Salat e que qualquer acordo com as injunções de Deus acabariam por corromper as bases do Islam.
As tribos revoltosas atacaram Madina mas os muçulmanos estavam preparados, o próprio Abu Bakr R.A. liderou um ataque que os forçou a recuarem, a seguir, declarou uma guerra implacável contra aqueles que se autoproclamavam profetas e ao final, muitos se submeteram e retornaram ao Islam.
A ameaça do Império Romano na verdade tinha começado mais cedo, com o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele), ainda vivo, o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele), tinha organizado um exército liderado por Usama, filho de um liberto.
O exército não foi muito longe porque o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele), ficou doente, após a morte dele, a questão apresentada era se o exército deveria prosseguir ou ficar para defender a cidade de Madina. Mais uma vez, Abu Bakr R.A. mostrou uma firme determinação, ele disse:
"Enviarei o exército de Usama da forma como o Profeta ordenou, ainda que eu fique sozinho."
As instruções finais dadas a Usamah prescreviam um código de conduta de guerra que permanece até os dias de hoje:
"Não desertem nem desobedeçam. Não matem um velho, uma mulher ou uma criança. Não maltrate as palmeiras nem derrubem as árvores. Não matem carneiros e vacas ou camelos, a não ser para o alimento. Vocês encontrarão pessoas que passam a vida em monastérios. Deixai-as em paz e não as molestem.''
Em diversas ocasiões, Khalid bin Walid tinha sido escolhido pelo Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele), para chefiar os exércitos, homem de grande coragem e nascido para chefiar, seu génio militar acabou por se destacar durante o califado de Abu Bakr R.A., quando liderou suas tropas alcançando diversas vitórias sobre os romanos, uma outra contribuição de Abu Bakr R.A. para a causa do Islam foi a colecção e compilação dos versículos do Alcorão Sagrado.
Abu Bakr (que Deus esteja satisfeito com ele) morreu no ano de 634 d.C, com a idade de 63 anos, e foi enterrado ao lado do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele), o seu califado teve a duração de 27 meses mas, sob seu comando, a comunidade e o estado islâmico foram consolidados.
Disse o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejamcom ele), sobre Abu bakr R.A :
"Se eu tivesse que ter um amigo além do meu Senhor, esse alguém seria Abu Bakr"
Adaptado de: www.islamemlinha.com
"Vale de Lobos", filme turco em que o herói luta contra as forças norte-americanas no Iraque, está a provocar celeuma na Alemanha, a ponto de um alto responsável político já ter exigido a sua proibição. |
A exigência de interditar o filme de Serdar Akar partiu do ministro-presidente da Baviera, Edmund Stoiber, que considerou "Vale de Lobos" uma obra "racista e que incita ao ódio". O porta-voz do Governo alemão, Ulrich Wilhelm, interpelado hoje pelos jornalistas, sobre a interdição do filme exigida pelo ministro-presidente da Baviera e chefe dos democratas-cristãos bávaros, tentou acalmar os ânimos, alegando que ainda não tinha visto "Vale de Lobos". Wilhelm acrescentou apenas que a chanceler Angela Merkel "considera muito importante que se promova mais o diálogo das culturas do que se fez no passado". Além de Stoiber, o ministro da juventude da Renânia do Norte Westfália, Armin Laschet, também criticou o filme, considerando-o um risco para a juventude", um "factor de desordem social", que "propaga um latente e descarado anti-semitismo" e é "susceptível de "exacerbar o conflito entre as religiões". Porém, ao contrário de Stoiber, que disse que "Vale de Lobos" é "um filme racista que apela ao ódio", o político renano manifestou- se contra a proibição do filme na Alemanha, exigindo apenas que ele deixe de ser classificado para maiores de 16 anos, e passe para o escalão de maiores de 18 anos. Os críticos alegam que o filme dá uma versão extremamente unilateral e anti-ocidental da Guerra do Iraque, e apresenta também os cristãos e judeus como inimigos a abater pelo mundo islâmico. Por sua vez, os apologistas do filme, sobretudo turcos que vivem na Alemanha e têm esgotado a lotação das salas onde "Vale de Lobos" é exibido, afirmam que o filme não é anti-ocidental, mas sim anti-americano, e consideram insustentável a acusação de que se trata de uma película anti-semita. Dirigentes da Comunidade Turca, que é o maior núcleo de imigrantes na Alemanha, com cerca de 2,8 milhões de pessoas, já vieram a público defender o filme, afirmando que se trata de "uma variante turca" do american way of life, "exactamente a cultura que o ocidente tem pregado ao longo de 50 anos". Os dirigentes associativos turcos acusaram Edmund Stoiber de "praticar uma política cobarde e mentirosa", e de só exigir a proibição de Vale de Lobos" por razões "eleitoralistas". Perguntam também por que é que o ministro-presidente da Baviera "nunca atacou filmes em que os russos, os turcos ou os asiáticos são difamados", e lembram que "Vale de Lobos" não é um documentário, "mas sim uma ficção, um filme de acção à moda de Hollywood". Agência LUSA |
Os EAU ocupam o território situado no Golfo Pérsico que se estende do nordeste à península árabe. Faz fronteira com a Arábia Saudita a sul e a oeste, e com Oman a leste. As duas costas do norte fazem face com o Irão através do Golfo Pérsico, enquanto que Qatar fica a 50 km do noroeste. Os sete emirados são Abu Dhabi, Ajman, Dubai, Fujairah, Ras al-Khaimah, Sharjah e Umm al Qaiwain. Juntos, cobrem uma área do tamanho de Portugal. O Emirado de Abu Dhabi representa 85%; o emirado mais pequeno Ajman mede apenas 250 km2. Localizados na Península Arábica, os Emiratos Árabes Unidos são mundialmente conhecidos pelo petróleo e pela sua riqueza.Situado numa enseada natural com 700 km de costa, onde poderá disfrutar de praias limpas e pouco frequentadas, com o sol sempre presente.