O presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) descreveu a queda do petróleo para os 53 dólares por barril como "inaceitável" e exigiu aos membros da organização que cumpram o compromisso de reduzir a produção.
O presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) descreveu a queda do petróleo para os 53 dólares por barril como "inaceitável" e exigiu aos membros da organização que cumpram o compromisso de reduzir a produção.
"É muito difícil cumprir a 100% mas necessitamos efectuar os cortes que acordamos", disse Mohamed al-Hamli em entrevista telefónica à Bloomberg.
A OPEP, responsável pela produção de 40% do petróleo a nível mundial, acordou no quarto trimestre reduzir a produção em 1,7 milhões de barris por dia a partir de dia 1 de Fevereiro.
Esta medida seria para travar a queda do petróleo que já desvalorizou cerca de 13% desde o início do ano. A matéria-prima já cotou hoje abaixo dos 53 dólares por barril nos mercados internacionais, mínimos de Junho de 2005 porque a procura por energia caiu para mínimos em mais de dois anos.
O consumo de energia caiu 4% na semana passada uma vez que as temperaturas amenas provocaram uma queda na procura por petróleo de aquecimento.
Esta situação levou, por sua vez a um aumento nos stocks de destilados que avançaram o máximo em três anos, anunciou ontem o Departamento de Energia dos EUA.