O Conselho de Segurança (CS) da ONU impôs, ontem, sanções ao Irão devido ao seu programa nuclear e balístico, numa resolução aprovada pela unanimidade dos seus 15 membros. O documento será levado à prática, no prazo de 60 dias, caso o Irão não suspenda as suas actividades de enriquecimento de urânio. O porta-voz do Ministério iraniano dos Negócios Estrangeiros, Mohammad Ali Hosseini, reagiu prontamente "A nação iraniana, tendo em conta as suas capacidades nacionais e no quadro do Tratado de Não-Proliferação e dos direitos inalienáveis, irá levar avante os seus projectos nucleares pacíficos".
Na resolução 1737, apresentada pelo Reino Unido, França e Alemanha, o CS decidiu que todo os Estados devem "impedir a entrega, venda ou transferência directa ou indirecta para o Irão (...) de todo o material, equipamento, bem como tecnologia que possa contribuir" para as actividades nos domínios nuclear e balístico.
A resolução define estritamente aquelas actividades como o "enriquecimento e reprocessamento do urânio, projectos ligados a reactores de água pesada e ao desenvolvimento dos vectores de lançamento de armas nucleares".
O documento é resultado de dois meses de negociações, face às divisões entre os membros do CS que queriam um aproximação de posições mais gradual, como a Rússia e a China, e os que defendiam medidas mais duras, como os Estados Unidos da América.
Curiosamente, pouco antes de ser aprovado texto sancionatório foi a saber-se que o presidente russo, Vladimir Putin, e o seu homólogo norte-americano, George W. Bush, coincidiam na necessidade de se avançar com a resolução.
Também antes de ser conhecida a decisão do CS, o presidente do Parlamento iraniano, Gholam Ali Hadad Adel, advertiu que Teerão reavaliaria as suas relações com a Organização Internacional da Energia Atómica se fossem impostas sanções ao seu país.
O Irão entende que, ao abrigo do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, tem o direito de desenvolver os seus programas nucleares com fins pacíficos, e assegura que as suas actividades têm em vista a produção de energia nuclear.
Na resolução 1737, apresentada pelo Reino Unido, França e Alemanha, o CS decidiu que todo os Estados devem "impedir a entrega, venda ou transferência directa ou indirecta para o Irão (...) de todo o material, equipamento, bem como tecnologia que possa contribuir" para as actividades nos domínios nuclear e balístico.
A resolução define estritamente aquelas actividades como o "enriquecimento e reprocessamento do urânio, projectos ligados a reactores de água pesada e ao desenvolvimento dos vectores de lançamento de armas nucleares".
O documento é resultado de dois meses de negociações, face às divisões entre os membros do CS que queriam um aproximação de posições mais gradual, como a Rússia e a China, e os que defendiam medidas mais duras, como os Estados Unidos da América.
Curiosamente, pouco antes de ser aprovado texto sancionatório foi a saber-se que o presidente russo, Vladimir Putin, e o seu homólogo norte-americano, George W. Bush, coincidiam na necessidade de se avançar com a resolução.
Também antes de ser conhecida a decisão do CS, o presidente do Parlamento iraniano, Gholam Ali Hadad Adel, advertiu que Teerão reavaliaria as suas relações com a Organização Internacional da Energia Atómica se fossem impostas sanções ao seu país.
O Irão entende que, ao abrigo do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, tem o direito de desenvolver os seus programas nucleares com fins pacíficos, e assegura que as suas actividades têm em vista a produção de energia nuclear.
Jornal de Notícias