Kofi Annan critica opções militares contra o Irão
Uma operação militar contra o Irão nos moldes da invasão do Iraque, em 2003, seria "desastrosa", considerou ontem o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, na derradeira conferência de Imprensa do seu mandato, que termina no final do mês.
Questionado sobre a eventualidade de um ataque ocidental ao Irão, devido à questão nuclear, Annan explicou que uma tal perspectiva não se coloca. A acontecer, seria "desinspirada e desastrosa", afirmou o secretário-geral. "Estimo que o Conselho [de Segurança] que discute a questão [nuclear iraniana] procederá com precaução e tentará fazer todo o possível para obter uma solução pacífica."
Na intervenção inicial, antes de responder às perguntas dos jornalistas, Kofi Annan fez um balanço do seu mandato: "Penso que o pior momento foi a guerra do Iraque, que não conseguimos travar", explicou o secretário-geral, que tentou ainda desculpabilizar a sua organização do escândalo de troca de petróleo iraquiano por alimentos, durante o regime de Saddam Hussein.
Kofi Annan defendeu o legado da sua organização, a "ONU que coordenou [a ajuda às vítimas] do tsunami asiático, a ONU que trabalha pela igualdade e luta por aplicar os objectivos do Milénio" de luta contra a pobreza. "Um mundo onde estão lado a lado a extrema pobreza e a imensa riqueza não é sustentável", concluiu o secretário-geral das Nações Unidas.
Questionado sobre a eventualidade de um ataque ocidental ao Irão, devido à questão nuclear, Annan explicou que uma tal perspectiva não se coloca. A acontecer, seria "desinspirada e desastrosa", afirmou o secretário-geral. "Estimo que o Conselho [de Segurança] que discute a questão [nuclear iraniana] procederá com precaução e tentará fazer todo o possível para obter uma solução pacífica."
Na intervenção inicial, antes de responder às perguntas dos jornalistas, Kofi Annan fez um balanço do seu mandato: "Penso que o pior momento foi a guerra do Iraque, que não conseguimos travar", explicou o secretário-geral, que tentou ainda desculpabilizar a sua organização do escândalo de troca de petróleo iraquiano por alimentos, durante o regime de Saddam Hussein.
Kofi Annan defendeu o legado da sua organização, a "ONU que coordenou [a ajuda às vítimas] do tsunami asiático, a ONU que trabalha pela igualdade e luta por aplicar os objectivos do Milénio" de luta contra a pobreza. "Um mundo onde estão lado a lado a extrema pobreza e a imensa riqueza não é sustentável", concluiu o secretário-geral das Nações Unidas.
Diário de Notícias