19
Jul 07

    É verdade que historicamente, o ser humano sempre pensou num poder sobrenatural existente além deste nosso mundo materialista.


    Ele está constantemente a tentar não só encontrar a origem de todo o Universo, todos os outros planetas....prourando se existe vida neles... mas, também  procura um objecto para a sua adoração.

 

    A história da Humanidade é apenas uma série desses esforços, algumas pessoas pensavam que este poder podia ser encarnado em certos tipos de árvores, pedras, ouro, ou no homem....

 


    Houve pessoas que, pensavam que era o sol e outras achavam que era a lua ou outros astros, e ainda outras pensaram que eram os rios, etc. Há ainda outros que dizem não haver Deus, mas a natureza em si é o seu Deus. Por isso é que na filosofia utiliza-se "divindade naural cujo poder é superior ao nosso".

 

    Outros pensam que Deus deve ser um poder sobre-natural, que não tem forma, nem semelhante, não é afectado pelas mudanças, que é imortal e eterno. Esta posição é semelhante à do Islam.

 

    Tudo isto é o resultado da posição a que chegaram os psicólogos de que o ser humano tem um instinto religioso. Por natureza ele acredita na existência de um poder forte e grande que controla o Universo e sente que ele e o resto da humanidade são dependentes d'Ele e sujeitos a esse poder.


    O Professor Max Fuller no seu ‘’Hibbert Lectures’’ diz: 

    "A religião não é uma invenção nova. Se não é antiga como o mundo pelo menos é antigo como o mundo que conhecemos. Nunca houve  um falso Deus nem religião falsa a não ser que chames à criança um homem falso. Daquilo que eu sei das religiões, todas elas tinham o mesmo objectivo. Todas estavam ligadas a uma corrente que liga o céu á terra e que, estava e continua a ser assegurada pela mesma mão. O próprio Platão afirmou que: o conhecimento do verdadeiro Deus está implantado por natureza em todas as almas e, o trabalho dos professores neste campo não é ensinar o homem o que ele não sabe, mas é remover os obstáculos e as sombras que ocultam a verdade e o impedem de chegar até lá e para lhe recordar do conhecimento que ele já tem." ... lembrem-se da caverna e de Platão...



    Assim o homem por natureza pensa em Deus.  


    Alguns deles conseguem descobri-lo e outros não, daí a tarefa dos Profetas foi de recordá-los, da Existência de Deus; o Alcorão Sagrado menciona vários sinais e de várias formas, chama a atenção do homem, recordando-o a existência do verdadeiro Deus.

 

    Todos nós sentimos a sua existência, porém há quem o recusa alegando que não o vê, o que não tem lógica, pois há coisas que nós não vemos e estamos certos da sua existência como é o caso da nossa própria alma, o juízo, a energia, etc. Estas e outras coisas semelhantes não são vistas, mas a sua existência é aceita unanimemente. Porque será?


    Realmente, nem tudo se conhece directamente; há coisas que conhecemo-las indirectamente, pois, os seus efeitos são sentidos e conclui-se que existem.


    Por exemplo, se carrego o peso que nenhum dos meus amigos o consegue, então eu deduzo que só o faço por ser mais forte que eles. Sente-se os raios do sol aqui na terra, então deduzimos que deve existir algo que permite a chegada dos seus raios aqui na terra, etc.


    O nosso conhecimento acerca de Deus também não é diferente disso, pois Ele é conhecido pelos Seus sinais e efeitos. Porque Ele é subtil, conhecemo-lo não pelo nosso juízo directamente, mais indirectamente, através das Suas criações e efeitos. Razão pela qual não podemos conhecê-Lo inteiramente, pois só conhecemos os Seus atributos através da revelação, é por isso que o ser humano precisa da revelação. 


    Nós podemos estabelecer através do argumento racional a existência de Deus, mas a informação completa e total sobre Deus, está fora do alcance humano, Deus não pode ser descrito excepto mencionando algum dos seus atributos.

 

Bacon diz: 


"    Quando as ciências naturais são separadas pouco a pouco elas dão a entender inicialmente que estão remotas de Deus. Mas, quando são estudadas em pormenor e examinadas profundamente, elas forçam-nos chegar ao conhecimento da existência de Deus e na sua crença.’’ (Christian Belief and Scince)


    A existência de Deus também pode ser provada por intuição. O filósofo Francês Descretes W. do século 16, na sua demonstração da existência de Deus diz que: 

‘’A existência de Deus é conhecida intuitivamente e por depender da explicação intuitiva não precisa de prova, nem de demonstração, basta só revelá-la e desenrolá-la.’’



Ele diz ainda:


‘’Eu existo agora e sei que sou algo mutável, eu não sou a causa da minha existência, senão teria existido antes, eu não sou a causa das mudanças que caiem sobre mim, se fosse assim, ter-me-ia mudado para a melhor posição, eu não sustento a minha própria existência, se fosse assim, poderia subsistir (durar) para sempre. Os meus pais e os antepassados não causaram todos estes acontecimentos em mim, porque eles ocupavam a mesma posição que eu ocupo. Eu iniciei a minha vida na forma de uma criança desamparada, cresci chegando à juventude e tornei-me homem e depois ao declínio na forma de um velho. Não são todos estes sentimentos e mudanças a caírem sobre, um sinal de que sou um ser mortal cuja origem, deve ser imortal e a alma eterna?’’

(Evolution theory and christian belief - the unresolved conflict). 


18
Jul 07

A base de qualquer religião é a fé, sem ela é como se o Homem estivesse a dirigir um carro sem volante, andando cegamente sem  qualquer objectivo, sobre um mar de dúvidas e confusões, sem compreender-se a sim e aos outros. Vivendo na ignorância.  Muitos cientistas confimaram de facto que  a fé e a crença são indicadores  de felicidade (apesar de não terem dito que era a causa)

Começámos num aspecto geral de fé. Mas o que será a fé no islão?


Ter fé no Islam é acreditar com convicção na unicidade de Deus, após acreditar na sua existência, Tauhid: 

"La Ilaha Illal-Lahu Muhammad-ur-Rassulullah, Salalaho Aleihe wa Salam"

"

"Não há divindade alguma além de Allah e  Muhammad S.A.W.é o seu Mensageiro (último)."

Qualquer muçulmano recita "isto" pelo meno uma vez por dia sob a forma de tasbih. Mas não basta recitar... é preciso acreditar.


 A aceitação ou a recusa desta expressão produz um mundo de diferença entre um homem e o outro:


  • O crente encontra o caminho recto, descobre a verdade, o sossego íntimo e analisa tudo à luz da realidade Divina.


  • O incrédulo vagueia consecutivamente de uma ilusão para outra e afoga-se nas trevas. 
    (isto na prespectiva de acreditação nos factos mencionados, pois o descrente inverteria o que acabá-mos de analisar, ou seja, segundo o alcorão)


    Para o crente está reservado o sucesso neste e no outro Mundo e para o descrente a condenação; porém, a força real deste Kalimah está na sua aceitação consciente e completa aplicação na vida prática. Enquanto não se souber o verdadeiro significado da Kalimah e sua essência não for alcançada, não se pode chegar à importância real e efectiva desta doutrina.


Portanto, como afirmei, não basta repetir vezes sem conta o kalimah, mas aplicá-lo na sua vida prática.

 

    Por exemplo, se um esfomeado ficar a repetir a palavra comida..., não lhe encherá o estômago e nem o doente poderá adquirir a saúde só por ficar a repetir a palavra remédio...Percebido?


Terá que fazer algo na prática, da mesma forma a Kalimah não pode criar nenhuma mudança na vida de alguém se apenas for meramente repetido sem convicção e sem ser percebido o seu significado e sem ser praticado na letra e no espírito.  


Desde os tempos antigos e desde que é conhecida a história do homem nota-se que em todas as eras o Homem tem reconhecido uma deidade ou deidades e adorou-as; mesmo agora, cada nação sobre a terra desde a mais primitiva a mais civilizada acredita nisso e adora uma deidade.


Isso demonstra que a ideia de haver uma deidade e de adorá-la está no instinto humano, há algo dentro do espírito humano que lhe força a proceder assim.


Aceitar a unicidade de Deus é chamada <<Fé>> no Islam; a Fé no Islam é a base moral para todas as acções e não é uma simples afirmação dogmática.


O bem-estar do homem depende da fé acompanhada de boas acções. 


Assim, a fé é a crença firme, resultante do conhecimento e convicção inabalável da unicidade de Deus e Seus Atributos, quem assim acredita é chamado de Mumin.

 

Esta fé guia o homem (é o volante) invariavelmente à vida de obediência e submissão voluntária perante as ordens de Deus. E quem vive a vida de submissão é conhecido por Muslim ''muçulmano''.

Salams, IslamNET

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16
Jul 07
Salams,
É com muito agrado que vos venho dar esta notícia. Foi hoje 16 de Julho, o dia em que o blog IslamNET nasceu.
Estamos de parabéns e vocês também por visitarem-nos todos os dias!
Salams, IslamNET

15
Jul 07
Nota:
Salah: Oração, namaz
Salah Janaza: Oração que é feita aquando da morte de um muçulmano.

Salams,
Este arigo estavs no myciw.org, vejamos de que forma os nomes de algumas regiões do nosso país derivam do àrabe...
Shilb (Silves).
Baja (Beja)
Yabura (Évora)
al-Ushbuna (Lisboa). A área circundante de Lisboa era chamada Balata.
Shantarim (Santarém)
Kulimriyya (Coimbra)
Antaniya (Idanha)
al-'Aliya (Loule)
Maura (Moura)
Qastalla (Cacela)
al-Ma'din (Almada)
Abu Danis (Alcácer do Sal)
Saqris (Sagres)
Harun (Faro)
Shirba (Serpa)
Julumaniya (Juromenha)
Sintara (Sintra)
Kuriyya (Coria)
Tabira (Tavira)
Martula (Mértola)
Yalbash (Elvas)
Salams, IslamNET

12
Jul 07
Longe vão os tempos em que o avô do actual Aga Khan se sentava na extremidade de uma balança enquanto os ismaelitas depositavam ouro ou pedras preciosas na outra extremidade até se atingir o peso de Sir Sultan Mahomed Shah.

Cinquenta anos depois, o príncipe Karim al-Hussayni, que lhe sucedeu como líder espiritual da comunidade ostenta o título de Aga Khan IV, o 49.º imã dos ismaelitas, assumindo-se, cada vez mais, como uma ponte no relacionamento entre muçulmanos sunitas e xiitas ou entre o mundo islâmico e Ocidente, como ainda recentemente explicava em entrevistas que concedeu às revistas L'Express e Der Spiegel.

Líder incontestado de uma comunidade que ontem começou a festejar o 50.º aniversário da sua subida ao trono do Imamat Ismaeli, Aga Khan IV prepara-se agora para visitar 35 países com quem os ismaelitas têm especiais relações de cooperação até 18 de Julho do próximo ano.

Um desses Estados será Portugal, onde as celebrações do Jubiléu deverão ser aproveitadas para a lançamento de novos projectos de desenvolvimento e de solidariedade social.

Muito na linha do que tem vindo a ser efectuado pela Rede Aga Khan para o Desenvolvimento e pela própria Fundação Aga Khan.

Entre os projectos que deverão ser anunciados a curto prazo, e que decorrem do acordo assinado com o Estado português em 2005, deverá estar a criação da academia Aga Khan de excelência destinada a alunos carenciados do ensino básico e secundário que revelem especiais dificuldades financeiras.

Um projecto que ainda está a ser negociado, mas que deverá ser instalado na região da Grande Lisboa e que poderá vir a acolher alunos de todo o país em regime de internato.

Paralelamente, a Rede Aga Khan para o Desenvolvimento prepara-se também para implementar, através das suas agências especializadas, um programa de concessão de micro-créditos em Portugal e reforçar os projectos de desenvolvimento comunitário urbano na zona alta de Lisboa, na Ameixoeira e em Mira Sintra.

Mas uma das grandes apostas deste Jubileu dos ismaelitas, que têm igualmente uma presença muito significativa ao nível da educação, da saúde e dos projectos de âmbito social em Moçambique, será a criação do Centro Global para o Pluralismo, que ficará sediado no Canadá e que poderá vir a ter uma delegação em Portugal.

É um projecto que o próprio Aga Khan justificou há um ano e meio em Portugal, quando invocou a especial diversidade cultural da comunidade ismaelita como um contributo para uma maior aproximação entre países, civilizações e religiões numa época conturbada e muito marcada pela violência e pelos atentados perpetrados pelos radicais islamitas.

Sem que o mundo ocidental perceba que os primeiros afectados por essa violência é são, muitas vezes, os próprios muçulmanos. Como sucede quase todos os dias no Iraque e no Afeganistão ou até no Paquistão, na Argélia e em Marrocos.

Temas que - a par da promoção do papel da mulher e de um maior pluralismo no mundo árabe e islâmico ou da luta contra a pobreza, deverão dominar, a partir de agora, as comemorações oficiais dos 50 anos do Imamat Ismaeli de Aga Khan IV.|
fonte: DN Online

08
Jul 07

Não abras uma porta que não sejas capaz de tornar a fechar; nem feches uma porta que não sejas capaz de reabrir. Não lances uma flecha, se não és bastante forte para responder àquela que te arremessarão em resposta à tua.+

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7 Maravilhas do Mundo:


  • Muralha da China - China
  • Petra - Jordânia
  • Cristo Redentor - Brasil
  • Machu Picu - Peru
  • Chichen Itzá - M´exico
  • Coliseu de Roma - Itália
  • Taj Mahal - Índia
7 Maravilhas de Portugal:

  • Mosteiro de Alcobaça - Alcobaça
  • Mosteiro dos Jerónimos - Lisboa
  • Palácio nacional da Pena - Sintra
  • Mosteiro da Batalha - Batalha
  • Castelo de Óbidos - Óbidos
  • Torre de Belém - Lisboa
  • Castelo de Guimarães - Guimarães
Salams, achei que seria interessante colocar no nosso blog as novas 7 maravilhas visto que isto é um assunto com uma relevância mundial e que o islão não deve ficar atrás. O islão tem muitas maravilhas mas que muitos ainda não desvendaram.........AINDA....
Salams, IslamNET
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E prontos, o quadro de visitas IslamNET está aqui!
 
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