20
Mai 07

A Morte de Umar

 

    No ano de 23, depois da Hégira, quando Umar R.A. retornava da peregrinação a Madina, levantou as mãos e orou:


    "Ó Deus! Estou entrado nos anos, os meus ossos estão gastos, as minhas forças  declinantes e o povo por quem sou responsável espalhou-se e foi longe. Chama-me de volta a Ti, meu Senhor!"


    Algum tempo mais tarde, o Califa Umar R.A. morreu assassinado por um cristão persa, enquanto dirigia a oração da alvorada, na mesquita do Profeta, em Madina, no final do mês de Dul Hijja, no ano 23 da Hégira, Abu Lulu Feroze, que tinha ressentimentos contra  ele, atacou-o dando-lhe diversas punhaladas, Umar R.A. caiu ao chão e quando ele percebeu quem era o assassino ele disse:


"Graças Senhor, por ele não ser um muçulmano."


    Umar R.A morreu 24 anos depois da Hégira e foi enterrado ao lado do Profeta Muhammadsaws2.gif (1107 bytes) (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele).


    Disse o Profeta Muhammadsaws2.gif (1107 bytes) (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele) sobre Umar R.A:


"Deus colocou a verdade na boca e no coração de Umar."


    Disse Abdallah Ibn Masúd, companheiro do Profeta Muhammadsaws2.gif (1107 bytes) (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele), sobre Umar R.A.:

'

'A sua conversão foi uma conquista, a sua emigração uma vitória e seu califado uma misericórdia.''


19
Mai 07
    Este é um vídeo flash da autoria de IslamicFinder, que mostra a forma correcta de se rezar segundo as regras dos Islão!!!

http://www.islamicfinder.org/prayer/index.html

18
Mai 07


    Após tomar posse, Umar R.A. falou aos muçulmanos de Madina:


    "Ó povo de Madina, vocês têm direitos sobre mim que deverão sempre ser reivindicados. Um desses direitos é o de que quem vier até mim para pedir deve sair satisfeito. Um outro direito é que vocês devem exigir que eu não use injustamente as receitas do estado. Também podem exigir que eu fortaleça as suas fronteiras e não os coloque em perigo. Também é seu direito que, ao saírem para lutar, eu cuide das suas famílias como um pai faria na sua ausência. Ó povo de Madina, permaneçam conscientes de Deus, perdoem as minhas faltas e ajudem-me na minha tarefa. Orientem-me no bem e proibam-me o mal. Aconselhem-me em relação às obrigações que Deus me impôs..."


    A característica mas notável do califado de Umar R.A foi a grande expansão do Islam, foram várias as conquistas, além da Arábia, o Iraque, a Palestina e o Irão ficaram sobre a proteção do governo islâmico mas a grandeza de Umar R.A. está na qualidade do seu governo, ele deu um sentido prático às injunções Alcorânicas.


    "Ó fiéis, sede firmes quando observardes a justiça, actuando com testemunhas, por amor a Deus, ainda que o testemunho seja contra vós mesmos, contra os vossos pais ou contra vossos parentes, seja o acusado rico ou pobre, porque a Deus incumbe protegê-los." (Alcorão Sagrado 4º:135)


    Certa vez, uma mulher apresentou uma queixa contra Umar R.A. quando ele apareceu no julgamento perante o juiz, este levantou-se em sinal de respeito por ele. Umar R.A repreendeu-o dizendo:


"Este é o primeiro acto de injustiça que você fez com esta mulher!"


    Ele insistia em que os governadores indicados por ele deviam viver uma vida simples e ser acessíveis àqueles que os procurassem e que ele próprio era o exemplo para eles muitas vezes enviados e mensageiros mandados por outros dignitários o encontraram descansando debaixo de uma palmeira ou rezando na mesquita entre o povo, e era difícil distinguir entre todos quem era o Califa.

    Muitas noites ele passava acordado percorrendo as ruas de Madina, para ver se alguém estava a necessitar de alguma coisa, o aspecto geral do ponto de vista social e moral da sociedade muçulmana daquela época está ilustrado nas palavras de um egípcio que havia sido enviado para espionar os muçulmanos, durante a campanha egípcia, ele contou:


    "Vi um povo, todos amam mais a morte do que a vida. Cultivam a humildade mais do que o orgulho. Ninguém tem ambição material. O seu modo de viver é simples. O seu líder é igual a eles. Não fazem distinção entre o superior e o inferior, entre o senhor e o escravo. Quando chega a hora da oração, ninguém fica para trás ..."


    Umar R.A. deu ao seu governo uma estrutura administrativa, criou os departamentos do tesouro, do exército e  das receitas públicas, estabeleceu salários regulares para os soldado, fez um censo da população, fez pesquisas no sentido de estipular taxas equitativas.

    Novas cidades foram fundadas, as áreas que ficaram sob o domínio muçulmano ele as dividiu em províncias e indicou os governadores, novas estradas foram abertas e alojamentos  foram construídos, foram criados fundos públicos para amparar os pobres e necessitados.

    Ele definiu, de facto e pelo exemplo, os direitos dos não muçulmanos, a seguir, mostramos um exemplo de um contrato com os cristãos de Jerusalém:


    "Esta é uma protecção que o servo de Deus, Umar, o governante dos crentes, concede às pessoas de Eiliya (Jerusalém). A proteção é para as suas vidas e bens, as suas igrejas e cruzes, as suas doenças e saúde, e alcança a todos os seus correligionários. As suas igrejas não devem ser usadas como habitação e nem devem ser demolidas, nem qualquer ataque a elas ou aos seus componentes ou às suas cruzes e nem suas propriedades serão feitos de qualquer forma. Não há compulsão em matéria religiosa para essas pessoas e nem devem sofrer qualquer injúria por conta da religião. O que está escrito aqui está de acordo com as ordens de Deus e a responsabilidade do Seu Mensageiro, dos califas e dos crentes e será melhor, na medida em que paguem o Jizya (imposto devido para a defesa de não muçulmanos) imposta a eles."


    Os não muçulmanos que lutaram juntamente com os muçulmanos, foram isentados do pagamento do Jizya e quando os muçulmanos se retiravam da cidade em que cidadãos não muçulmanos tinham pago aquela taxa para sua defesa, o valor da taxa era devolvido, o velho, o pobre, o deficiente, muçulmano ou não, eram igualmente amparados pelos recursos do tesouro e dos fundos do Zakat.

Continua....

 


Salams,

Acho que todos conhecem aquelas contas para se obter o número 11, de 11 de Setembro... Mas desta vez parece que existe algo diferente, algo mais invulgar, e relaccionado com o Alcorão...

Clica aqui


Salams

17
Mai 07
Salams, venho avisar que o Bravenet Traffic Exchange foi retirado do site, visto que provocava um atraso relevante no upload, e que não trazia os visitantes desejados com a duração desejada, o facto de ser um Pop-Up

    Estas palavras produziram um efeito estranho em Umar R.A. que fé era aquela que fazia com que mulheres fracas ficassem tão "fortes"? Ele pediu à sua irmã que lhe mostrasse o que estava a ler e imediatamente rendeu-se às palavras do Alcorão Sagrado:

1- Tudo quanto existe nos céus e na terra glorifica Deus, porque Ele é o Poderoso, o Prudentíssimo.
2- Seu é o reino dos céus e da terra; dá a vida e dá a morte, e é Onipotente.
3- Ele é o Primeiro e o Último; o Visível e o Invisível, e é Onisciente.
4- Ele foi Quem criou os céus e a terra, em seis dias; então, assumiu o trono. Ele bem conhece o que penetra na terra e tudo quanto dela sai; o que desce do céu e tudo quanto a ele ascende, e está convosco onde quer que estejais, e bem vê tudo quanto fazeis.
5- Seu é o reino dos céus e da terra, e a Deus retornarão todos os assuntos.
6- Ele insere a noite no dia e o dia na noite, e é Sabedor das intimidades dos corações.
7- Crede em Deus e em Seu Mensageiro, e fazei caridade daquilo que Ele vos fez herdar. E aqueles que, dentre vós, crerem e fizerem caridade, obterão uma grande recompensa.
8- E que escusas tereis para não crerdes em Deus, se o Mensageiro vos exorta a crerdes no vosso Senhor?

(Alcorão Sagrado 57º: 1 ao 8)

    Então ele dirigiu-se à casa onde o profeta estava e jurou fidelidade a ele.

    Umar R.A. não fez segredo da sua aceitação do Islam, reuniu-se aos muçulmanos e rezou na Kaaba, essa coragem e devoção de um cidadão influente de Makkah levantou o moral da pequena comunidade de muçulmanos.

    Mas, também  Umar R.A. passou por privações e quando a permissão para migrar para Madina chegou ele deixou a cidade, a firmeza dos seus julgamentos, sua devoção ao Profeta Muhammadsaws2.gif (1107 bytes) (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele), a sua ousadia e correção angariaram para ele a confiança que o Profeta Muhammadsaws2.gif (1107 bytes) (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele), apenas tinha  dado ao companheiro Abu Bakr R.A.

    O Profeta Muhammadsaws2.gif (1107 bytes) (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele), deu-lhe o título de "Faruq", aquele que separa a verdade da falsidade, durante o califado de Abu Bakr R.A., Umar R.A. foi seu mais próximo ajudante e conselheiro quando Abu Bakr R.A. morreu, todos em Madina  juraram-lhe obediência e ele foi proclamado Califa.

 


Todos os dias 17 de cada mês será exebido um gráfico com o total de visitas ao blog Islamnet...
Tal como o processo de Wallpapers, este será também controlado pelo Google Calendar...


Finalmente, aproveito para avisar que aringimos a visita número 40000...

Obrigado, e continuem a visitar-nos

Salams, Islmanet

Umar Ibn Al Khattab

 

 
O Segundo Califa
 
(634-644)
 

Eleição Para o Califado

 

    Umar Ibn Al Khattab (que a paz esteja com ele), foi escolhido para sucessor de Abu Bakr R.A., após uma reunião dele com os mais proeminentes da comunidade, Umar R., era de uma família coraixita respeitada, sabia ler e escrever, manejava bem a espada, tinha o dom da oratória  e sabia lutar, tinha uma personalidade dinâmica, era franco e direto, jamais escondia o que lhe ia à mente, ainda que isso pudesse desagradar as pessoas.


    No início da missão do Profeta as ideias pregadas por Muhammadsaws2.gif (1107 bytes) (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele) o enfureciam da mesma forma que a outros notáveis de Makkah e não aceitava que as pessoas se convertessem ao Islam.


Quando sua escrava se converteu ele bateu-lhe até ficar exausto e lhe disse:


"Eu parei de bater porque estou cansado e não por pena de si."


    A história de sua conversão é interessante, certo dia, cheio de raiva contra o Profeta Muhammadsaws2.gif (1107 bytes) (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele), ele pegou sua espada e saiu para matá-lo, um amigo encontrou-o pelo caminho, quando Umar R.A lhe disse o que estava planejando fazer,  o seu amigo  disse-lhe que a própria irmã dele e o marido, haviam aceitado o Islam.

    Umar (que Deus esteja com ele) partiu para a casa de sua irmã e a encontrou lendo páginas do Alcorão e lhe bateu sem dó nem piedade, ferida e sangrando, ela disse ao irmão:

"Umar, tu  podes fazer o que quiseres mas não podes afastar os nossos corações do Islam."

Continua...


De 17 a 20 de Maio, a vila alentejana de Mértola volta a ser a capital do Islão em Portugal. Num momento em que a tese do "conflito de civilizações" perde terreno, devido aos desastres do Iraque e do Afeganistão, o diálogo e o conhecimento mútuo ganham visibilidade nas ruas de Mértola, transformadas numa medina típica de uma cidade mediterrânica. É o quarto festival islâmico que toma conta da vila-museu. Sobre o festival e as novas iniciativas do Campo Arqueológico de Mértola, o Esquerda conversou com o arqueólogo Cláudio Torres.

Em Dezembro de 2001, era inaugurado o museu Islâmico de Mértola, que passou a exibir as melhores peças de arte islâmica descobertas nas escavações de mais de 20 anos do Campo Arqueológico. Desta vez, a inauguração é do Centro de Estudos Islâmicos e do Mediterrâneo. "Abrimos novas portas, num momento em que o outro lado do Mediterrâneo é fundamental para a Europa", explica Cláudio Torres. "Este centro pode ser um pivô muito importante nesta aproximação."

O centro vai ter uma biblioteca especializada em estudos islâmicos de cerca de 25 mil volumes - que contou com a doação da biblioteca pessoal de José Mattoso -, um espaço para exposições temporárias - onde vai ser inaugurada, no mesmo dia, a mostra "Mértola, o último Porto do Mediterrâneo", de Santiago Macias -, e as instalações do próprio Campo Arqueológico de Mértola (CAM), que se muda de armas e bagagens para a "Casa Amarela", um edifício setecentista que foi recuperado para ser a nova sede. É aqui também que vai funcionar o mestrado de desenvolvimento local, ministrado pelo CAM em cooperação com a Faculdade de Economia da Universidade do Algarve.

Em Outubro, vai arrancar o novo mestrado em Civilização Islâmica, também em colaboração com a Universidade do Algarve. "Todo este processo, que já dura 30 anos, em que andámos à procura do Islão e das suas raízes, deu origem a uma equipa cada vez mais complexa. Para além da investigação, também nos virámos para o local, de certa forma para justificar diante da população o que andávamos ali a fazer", recorda Cláudio Torres. "Mas desde o início queríamos virar-nos também para a área formativa."

Nos últimos anos, o CAM reforçou contactos com outros centros do Al Ândalus com o objectivo de reforçar o trabalho em rede. O Centro de Estudos Islâmicos e do Mediterrâneo já é um fruto deste trabalho em rede. No mesmo dia da inauguração, serão assinados protocolos entre o CAM e as universidades do Algarve, de Évora, de Granada, de Manouba (Tunísia) e de Moulay Ismail (Marrocos). "O objectivo é fazer uma rede de mestrandos e doutorandos que comece a formar um corpus de investigadores que, conforme a sua especialização, possam prosseguir a sua formação em qualquer destas universidades", destaca Cláudio Torres. Por outro lado, o novo mestrado decorre em Mértola, "o que permite criar uma dinâmica cultural e formativa de um certo impacto local e nacional." Será a Mértola que se deslocarão conferencistas de Évora, de Lisboa, de Granada e de Paris. As inscrições começam no próximo mês.

Em tempos de fracasso do chamado "conflito das civilizações", as actividades do CAM apontam para a alternativa do conhecimento mútuo. "Não há outro caminho", afirma Cláudio Torres. "Só podemos dialogar com quem conhecemos. É pelo contacto que passa o conhecimento da civilização islâmica, conhecimento este que está ainda em perigo devido aos fundamentalismos dos dois lados. Mas há muita gente a procurar intercâmbio e a querer conhecer-nos."

Para além da inauguração do novo Centro, o CAM promove também no primeiro dia do Festival Islâmico uma homenagem a um dos seus fundadores, António Borges Coelho. Autor de uma vasta obra científica e literária, Borges Coelho iniciou a investigação moderna sobre o Islão. "É o nosso totem", brinca Cláudio Torres. A apresentação será feita pelo ex-reitor da Universidade de Lisboa José Barata Moura.

Para além disso, o que vai encontrar em Mértola o visitante do Festival (na última edição houve 30 mil)? "O principal é a rua, o comércio, a recriação de uma medina mediterrânica. Esta vila, às vezes mortiça, transforma-se, surge uma actividade intensíssima. É muito importante este encontro com o seu próprio passado longínquo", conclui Cláudio Torres.



Caixa 1

Escavações trazem à luz novas descobertas

Uma escavação em obras na biblioteca municipal de Mértola trouxe à luz novas e importantes descobertas na vila Museu. Os arqueólogos do Campo Arqueológico de Mértola têm procurado deter as escavações nos níveis islâmicos, ao contrário do que se fazia antes, quando se procurava principalmente o romano e se descartavam os níveis superiores. Mas há situações em que é necessário afundar mais e ir além do nível islâmico. Foi o que aconteceu desta vez. "Encontrámos muralhas do período republicano romano, e muralhas monumentais do período púnico, dos séculos IV e III a.c.. São muralhas de uma monumentalidade especial", explica Cláudio Torres. O arqueólogo assinala que já se sabia, por relatos, da importância que "o último porto do Mediterrâneo" teve no período fenício e púnico, "mas agora é palpável". As escavações estão à espera de decisões finais para a sua musealização.



Caixa 2

Exposição virtual "À descoberta da Arte Islâmica"

No final de Abril foram inauguradas as 18 exposições virtuais "À Descoberta da Arte Islâmica no Mediterrâneo" na Internet. Através delas, é possível ter acesso a 204 monumentos e 603 objectos provenientes de 14 países, entre os quais Portugal. A iniciativa é do Museu Sem Fronteiras, uma organização não-governamental fundada em 1994 e gerida com fundos europeus e verbas de 17 países-membros. Nesta exposição, pela primeira vez, "é possível ligar o objecto saqueado do Mediterrâneo e que foi metido num museu europeu com o seu lugar de origem", explica Cláudio Torres. Cada peça apresentada, em imagem que pode ser ampliada para alta resolução, pode ser admirada na Net, junto com a informação correspondente. Além disso, é possível aceder a referências históricas, como uma cronologia dos acontecimentos do respectivo país, ou de outros do Mediterrâneo, da época a que a peça pertence.

O Campo Arqueológico de Mértola foi a entidade organizadora desta exposição em Portugal. Do nosso país, pode-se apreciar o que há de mais importante da arte islâmica.
Veja o programa completo do festival
http://www.cm-mertola.pt/

Veja a porta de entrada da exposição

http://www.discoverislamicart.org/exhibitions/ISL/

fonte: http://www.esquerda.net/index.php?option=com_content&task=view&id=2793&Itemid=28

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