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Mai 07
Abu Bakr Assidik

 

 

O Primeiro Califa

 

632-634

 

 

Eleição Para o Califado

 

    Abu Bakr (R.A), o companheiro mais próximo do profeta Muhammadsaws2.gif (1107 bytes) (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele), não estava presente quando ele deu seu último suspiro na casa de sua esposa Aicha, filha de Abu Bakr R.A.mas foi ele quem deu a notícia para os muçulmanos de Madina.


    Após os primeiros momentos de tristeza e dor pela morte do Profeta Muhammadsaws2.gif (1107 bytes) (que a Paz e a Bênção de Deus estejam com ele), Abu Bakr (R.A.) foi para a mesquita e falou para as pessoas:


"Ó gentes, aquele que adora a Muhammad, eis que Muhammad está morto realmente. Mas, aquele  que adore a Deus, eis que Ele está vivo e nunca morre."


E concluiu com um versículo do Alcorão:


"Muhammad não é senão um Mensageiro, a quem outros mensageiros precederam. Porventura, se morresse ou fosse morto, voltaríeis à incredulidade? " (Alcorão Sagrado 3:144)


Ao ouvirem essas palavras, as pessoas se consolaram, o abatimento cedeu lugar à confiança e tranquilidade, o momento crítico havia passado, mas a comunidade muçulmana tinha agora um problema muito sério que era o de escolher um líder.


Após algumas discussões entre os companheiros do Profeta Muhammadsaws2.gif (1107 bytes) (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), que se tinham reunido a fim de escolher o líder, ficou claro que ninguém melhor e mais adequado para a responsabilidade do que Abu Bakr R.A.


Na hora da posse, ele proferiu um discurso no qual disse:


''Fui eleito para liderar-vos e não sou o melhor dentre vós, se agir convenientemente, ajudai-me, e se errar, corrigi-me. O mais humilde entre vós será poderoso, pois estarei ao seu lado até que lhe seja feita justiça; e o mais influente entre vós será o mais humilde na minha consideração até que eu reprima a injustiça que ele cometer. Obedecei-me enquanto eu obedecer a Deus e a Seu Mensageiro. Se vier a desobedecer a Deus e a Seu Mensageiro, então, eu  não tenho nenhum direito a que vocês me obedeçam.''

(((Continua)))


"Vale de Lobos", filme turco em que o herói luta contra as forças norte-americanas no Iraque, está a provocar celeuma na Alemanha, a ponto de um alto responsável político já ter exigido a sua proibição.

A exigência de interditar o filme de Serdar Akar partiu do ministro-presidente da Baviera, Edmund Stoiber, que considerou "Vale de Lobos" uma obra "racista e que incita ao ódio".

O porta-voz do Governo alemão, Ulrich Wilhelm, interpelado hoje pelos jornalistas, sobre a interdição do filme exigida pelo ministro-presidente da Baviera e chefe dos democratas-cristãos bávaros, tentou acalmar os ânimos, alegando que ainda não tinha visto "Vale de Lobos".

Wilhelm acrescentou apenas que a chanceler Angela Merkel "considera muito importante que se promova mais o diálogo das culturas do que se fez no passado".

Além de Stoiber, o ministro da juventude da Renânia do Norte Westfália, Armin Laschet, também criticou o filme, considerando-o um risco para a juventude", um "factor de desordem social", que "propaga um latente e descarado anti-semitismo" e é "susceptível de "exacerbar o conflito entre as religiões".

Porém, ao contrário de Stoiber, que disse que "Vale de Lobos" é "um filme racista que apela ao ódio", o político renano manifestou- se contra a proibição do filme na Alemanha, exigindo apenas que ele deixe de ser classificado para maiores de 16 anos, e passe para o escalão de maiores de 18 anos.

Os críticos alegam que o filme dá uma versão extremamente unilateral e anti-ocidental da Guerra do Iraque, e apresenta também os cristãos e judeus como inimigos a abater pelo mundo islâmico.

Por sua vez, os apologistas do filme, sobretudo turcos que vivem na Alemanha e têm esgotado a lotação das salas onde "Vale de Lobos" é exibido, afirmam que o filme não é anti-ocidental, mas sim anti-americano, e consideram insustentável a acusação de que se trata de uma película anti-semita.

Dirigentes da Comunidade Turca, que é o maior núcleo de imigrantes na Alemanha, com cerca de 2,8 milhões de pessoas, já vieram a público defender o filme, afirmando que se trata de "uma variante turca" do american way of life, "exactamente a cultura que o ocidente tem pregado ao longo de 50 anos".

Os dirigentes associativos turcos acusaram Edmund Stoiber de "praticar uma política cobarde e mentirosa", e de só exigir a proibição de Vale de Lobos" por razões "eleitoralistas".

Perguntam também por que é que o ministro-presidente da Baviera "nunca atacou filmes em que os russos, os turcos ou os asiáticos são difamados", e lembram que "Vale de Lobos" não é um documentário, "mas sim uma ficção, um filme de acção à moda de Hollywood".

Agência LUSA
2006-02-20 20:02:42


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