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Mai 07
    O Homem moderno encontra-se encantado pela liberdade sexual actualmente vivida, pela possibilidade de livre relacionamento e separação e pela igualdade superficial entre o homem e a mulher, mas nós devemos colocar cada coisa no seu lugar.

    O género humano, masculino e feminino, não só é fisicamente diferente, mas também funcionalmente. O Islam só aceita esta diferença natural como um presente para a felicidade e não uma exibição artificial de igualdade ou liberdade.

    Cada pai ou mãe, irmão ou irmã tem um papel definido pessoal, familiar ou socialmente; assumindo cada um destes papeis, o indivíduo não pode disseminar o conflito na sociedade, deve ser, ao máximo, cortês, sendo agente de manutenção da paz e harmonia neste mundo.

    O Islam, também, trouxe consigo, às mulheres, seus direitos fundamentais à vida, liberdade, propriedade e dignidade, determinando o desempenho do seu papel dentro da sociedade.

    O homem não pode gestar uma criança ou, ainda, amamentá-la, nem mesmo a mulher pode gerá-la sozinha. O relacionamento entre o homem e a mulher não pode estar baseado na pura sexualidade, deve-se associar a esse elemento o respeito mútuo e o diálogo para um crescimento material e espiritual, que vise a ambos alcançar a sua plenitude como seres humanos.

    Desafiando esta natureza da criação humana, nós estaremos disseminando doenças e desordens dentro da sociedade e o Islam não só os desaprova, mas insiste ao ser humano, que permaneça dentro dos limites contidos na orientação divina. Ao contrário do adultério, o matrimónio de homens e mulheres produz o equilíbrio social. O Islam condena, assim, a promiscuidade, a lascívia e a perversão sexual e valoriza a privacidade, modéstia e castidade dentro do casamento.

    Assim, o Islam valoriza os laços de amor, compreensão e cuidados familiares, pois a célula fundamental de toda sociedade humana é a família.

    O Islam não só acredita, mas, também, garante os direitos humanos individuais, de propriedade e de consciência, pois estes direitos são adquiridos pelo indivíduo desde sua mais tenra idade e deve a sociedade observá-los e cumpri-los para estar realizando as ordens de Allah reveladas ao Seu profeta - que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele.

    A Aceitação desta orientação divina significa um benefício para toda a espécie humana. Assim por rendição própria a esta orientação, a pessoa torna-se um muçulmano, um homem ideal determinado a evitar o vício e o delito com o único intuito de estabelecer a paz, a harmonia e evitar o conflito, a opressão, a corrupção, a exploração e a discriminação dentro de sua sociedade.

    A fraternidade da espécie humana assegura os direitos de vida e liberdade nos âmbitos pessoais e coletivos, como foram especificados no Sagrado Alcorão e nas tradições do profeta - que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele.

    A   defesa destes direitos e deveres sobre a vida, propriedade, liberdade, justiça e igualdade conduziu os árabes da penumbra de um universo tribal vivido no deserto a serem respeitados nos tempos vindouros sob a patente de serem muçulmanos, indivíduos que através do Islam disseminaram a prática dos direitos humanos do Marrocos até a Índia em uma época que a Europa, distante deste modelo empírico, apenas conhecia o Anacleto legado pelos romanos e gregos.

Os países participantes na conferência internacional de Charm El-Cheikh sobre o Iraque comprometeram-se esta quinta-feira a reduzir a dívida iraquiana em cerca de 30 mil milhões de dólares (22 mil milhões de euros), afirmou o secretário-geral da ONU.

"Os compromissos financeiros específicos tomados por certos países são avaliados em mais de 30 mil milhões de dólares", declarou Ban Ki-moon durante uma conferência de imprensa.

"Isso inclui compromissos de diminuição da dívida, de acordo com as regras do Clube de Paris, por parte da Bulgária, China, Arábia Saudita e Grécia. Inclui igualmente novos compromissos financeiros da parte do Reino Unido, Austrália, Espanha, China, Dinamarca e Coreia, assim como outros participantes-chave", adiantou.

Os 19 países industrializados do Clube de Paris tinham acordado em Novembro de 2004 aliviar a dívida do Iraque até 80 por cento em três fases, permitindo que passasse de 38,9 mil milhões de dólares (28 mil milhões de euros) para 7,8 mil milhões (5,5 mil milhões de euros) em 2008.

Os responsáveis iraquianos tiveram hoje reuniões com vários participantes na conferência de Charm El-Cheikh, visando obter uma diminuição da dívida e ameaçando bloquear os investimentos dos países que não o fizessem.

"Não autorizaremos nenhum país que não tenha anulado a nossa dívida ou que não respeite as recomendações do Clube de Paris a investir no Iraque", declarou o ministro das Finanças iraquiano, Bayan Jabr, à margem da conferência.

Jabr indicou que o seu país estava em negociações com Moscovo para uma anulação da dívida do Iraque aquele país, que exige em troca o reconhecimento dos contratos assinados pelas empresas russas com a administração de Saddam Hussein, nomeadamente no sector petrolífero.

"A Rússia não deveria ligar a anulação da dívida ao investimento petrolífero", disse.

Jabr precisou que o seu país herdou do antigo regime de Saddam Hussein dívidas da ordem dos 140 mil milhões de dólares (103 mil milhões de euros).

Nos últimos anos, perto de 54 países credores, entre 69, anularam as dívidas do Iraque num valor total próximo dos 100 mil milhões de dólares (73 mil milhões de euros), disse, adiantando que o país continua a ter "entre 40 a 50 mil milhões de dólares (29 a 36 mil milhões de euros) de dívida".

O representante especial do secretário-geral das Nações Unidas no Iraque, Achraf Qazi, anunciou, por outro lado, que o "Compromisso Internacional sobre o Iraque", o plano quinquenal que visa estabilizar o país em termos políticos e económicos, foi hoje adoptado por unanimidade na conferência.

"A resolução para apoiar o Iraque e permitir-lhe sair da crise foi adoptada por aclamação por todos os participantes", disse Qazi à agência noticiosa AFP, explicando que não houve votação, mas a iniciativa foi aprovada por consenso.

"Sabemos que o caminho é longo e difícil e sabemos também que o governo iraquiano, sozinho, não será capaz de o completar", adiantou Qazi, salientando que "a comunidade internacional se comprometeu a apoiar o Iraque na sua crise".

Lançado a 28 de Julho de 2006 por Bagdad e as Nações Unidas com o apoio do Banco Mundial, a iniciativa prevê um reforço da segurança e reconstituir a economia do Iraque.

"O Compromisso representa um roteiro para os próximos cinco anos que visa ajudar o Iraque a realizar os seus objectivos de longo prazo para a prosperidade económica, a estabilidade política e a segurança duradoura", declarou Ban Ki-moon na abertura da conferência.

Além da aplicação de um programa de reconciliação entre as comunidades xiita, sunita e curda, nomeadamente repartindo equitativamente os proveitos do petróleo, o plano prevê a identificação de formas de investimento, ajuda financeira e medidas de assistência técnica e administrativa solicitadas pelo governo iraquiano.

A conferência de Charm El-Cheikh constitui a segunda tentativa do Iraque de obter dos seus vizinhos compromissos que contribuam para a estabilidade do país, a braços com a violência, após um primeiro encontro menos representativo, em 10 de Março, em Bagdad.

http://www.tvnet.pt/noticias/detalhes.php?id=4954 Seta Seta

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