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Mar 07
Um vídeo no  mínimo com algum humor:



Salams,
Opinem sobre isto, um vídeo humorista, talvez:



Muhammad Yunus, Prémio Nobel da Paz 2006, estará esta quinta-feira na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, onde dará uma conferência sobre o microcrédito, como um contributo para a paz.

Uma intervenção para mostrar como é que conseguiu criar no Bangladesh em 1976 o Banco Gramen, mais conhecido como o “Banco dos Pobres”, a forma que encontrou para emprestar dinheiro a famílias pobres que, de outro modo, jamais conseguiram recompor as suas vidas.

Esta é uma experiência com sucesso também em Portugal.

A Renascença mostra-lhe o caso de Luísa Rodrigues que nasceu para a costura, mas a vida negou-lhe a realização desse sonho, um sonho que acabou por ver concretizado através do microcrédito.

Os microempresários estão a crescer em Portugal mas os números estão ainda muito aquém das necessidades. A revelação é feita pelo presidente da Associação Nacional de Direito ao Crédito.

Mulheres, desempregados, emigrantes e até universitários que não conseguem arranjar o primeiro emprego são alguns dos novos microempresários.

Segundo o presidente do ANDC, Manuel Brandão Alves, 20% da população portuguesa está em situação de exclusão. Cerca de um quarto destes podem ser ajudados através do microcrédito, o que representa cerca de 15 mil projectos por ano, mas, neste momento, estão a ser aprovados menos de duas centenas anualmente.

Desde que foi criada, em 1999, a associação ainda só conseguiu aprovar cerca de 650 microcréditos, números avançados por Manuel Brandão Alves.

Radio Renascença


Falta de água provoca 1,5 milhões de mortes por ano
A ONU alerta que mais de 1,5 milhões de pessoas, 90 por cento das quais crianças com menos de cinco anos, morrem anualmente devido á falta de água. O director-geral da UNESCO considera que a falta deste bem essencial ameaça a paz e a erradicação da pobreza.
 
( 09:30 / 22 de Março 07 )

 

No Dia Mundial da Água, a Organização das Nações Unidas (ONU) alerta para a urgência de preservar os recursos hídricos do planeta, tendo em conta que, por ano,
mais de 1,5 milhões de pessoas morre por não ter acesso a água de qualidade ou a higiene.

Cerca de 90 por cento dessas mortes ocorre entre crianças com idade inferior a cinco anos, porque a escassez de água leva a que procurem fontes hídricas pouco saudáveis, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

Num relatório agora divulgado, a ONU alerta também que uma em cada cinco pessoas não chega a ter 20 litros de água potável por dia, a quantidade considerada mínima para cada ser humano.

Por outro lado, o consumo médio diário deste bem essencial por europeus e norte-americanos varia entre os 200 a 600 litros.

Estas discrepâncias levam a ONU a concluir que a escassez de água resulta sobretudo da pobreza, sendo que a água imprópria para consumo e a falta de saneamento são o destino das pessoas pobres um pouco por todo o mundo.

Devido à má distribuição deste recurso, a água sai cinco a dez vezes mais cara nos bairros degradados dos países em desenvolvimento, em relação aos locais onde existe água canalizada.

A escassez deste recurso natural acontece sobretudo nas zonas áridas e semi-áridas, frequentemente afectadas por seca e onde existe regra geral uma grande densidade populacional.

A ONU lembra que um elevado número de pessoas exige uma maior produção de alimentos, logo um maior consumo de água, levando os recursos hídricos a serem ainda mais insuficientes naqueles locais.

A falta deste bem essencial, associado ao facto de as reservas hídricas estarem mal distribuídas no planeta, incita a disputa da água que tem provocado vários conflitos, alerta ainda o relatório.

Este cenário levou o director-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Koïchiro Matsuura, a afirmar que a escassez de água e a luta por este bem são uma ameaça a paz e à erradicação da pobreza.

TSF Online

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