19
Jan 07
Parlamento britânico discute insultos a actriz indiana que participa no reality show


A entidade reguladora dos media britânicos, o Ofcom, já recebeu cerca de 14.500 queixas por comentários e intimidação alegadamente racista sobre uma concorrente do Big Brother Celebridades que o Channel 4 está a emitir. O caso já chegou ao Parlamento britânico, para o ministro das Finanças, Gordon Brown, reiterar que o Reino Unido deve ser visto como "uma nação de justiça e tolerância". A Índia, país originário da visada pelos insultos, está a analisar a situação, que pode desembocar numa crise diplomática.

O próprio canal já tinha recebido, até ontem, cerca de duas mil reclamações pelo mesmo motivo, o que aproxima este caso da polémica com o recorde de queixas da televisão britânica contra o programa Jerry Springer: The Opera. Tratou-se de um musical, transmitido pela BBC2, baseado no programa norte-americano e que continha grandes doses de linguagem obscena e até um número de sapateado com membros do grupo supremacista e racista Ku Klux Klan.

As queixas contra a quinta edição do reality show Big Brother com celebridades estão a ser alimentadas não só por espectadores indignados, mas por várias páginas na Internet de fãs do formato e pelos indianos.

Isto, por que no centro da polémica está a concorrente Shilpa Shetty, uma estrela do cinema indiano de Bollywood, que tem sido alvo do sarcasmo das companheiras de casa Jade Goody, ex-concorrente do Big Brother original, Danielle Lloyd, ex-miss Reino Unido, e Jo O"Meara, ex-membro do grupo pop televisivo S club 7. Em causa estão comentários jocosos do trio quanto ao sotaque indiano do inglês de Shilpa Shetty, discussões frequentes com a actriz e frases dúbias sobre os indianos em geral.

O caso está a gerar debate no Reino Unido e um deputado trabalhista, Keith Vaz, entregou uma moção no Parlamento para o debater. Ontem, na sessão de perguntas ao primeiro-ministro, Tony Blair foi interpelado por Vaz sobre a chegada de mensagens preconceituosas a milhões de espectadores. Blair explicou que não viu o programa, mas frisou: "Devemos opor-nos ao racismo em todas as suas formas." O seu potencial sucessor, Gordon Brown, que visitou recentemente a Índia, comentou que foi lá que teve conhecimento do grande número de queixas suscitado pelo programa. E o secretário de Estado do Tesouro, Ed Balls, disse à BBC2 que a questão está a transmitir uma imagem "revoltante" do país ao mundo.

Na Índia, o caso está nas primeiras páginas dos jornais, são mostrados excertos do programa nos noticiários e em Patna, no leste do país, decorreu uma manifestação dos fãs da actriz visada pelos concorrentes britânicos.

Os insultos

Esta semana, Jo O"Meara disse repetidamente que os indianos são magros por não cozinharem o suficiente a sua comida e as três mulheres queixaram-se que Shilpa Shetty tinham tocado nos alimentos dos outros concorrentes com as suas mãos. "Não se sabe onde é que aquelas mãos andaram", indignou-se Danielle Lloyd. As três britânicas ainda chamaram "cadela" à actriz indiana e a mãe de uma delas que, como é tradicional no formato da Endemol, está em estúdio uma vez por semana, limita-se a chamar Shilpa Shetty "a indiana", recusando-se a dizer o seu nome.

O que fez a polémica e as queixas subirem de tom foi um aparente mal-entendido. Um outro concorrente, Jack Tweed, envolveu-se numa discussão com a actriz indiana e tê-la-á insultado com uma palavra obliterada pelo Channel 4, mas que na Internet se dizia ter sido "paki", uma típica injúria racista contra os asiáticos. O canal já esclareceu que o que Tweed chamou a Shetty foi, afinal, "ca*ra" (a tradução possível e publicável para "o pior" dos palavrões ingleses, c**t).

Joana Amaral Cardoso
Público, 18 Janeiro 2007

Salams,
e já pensaste numa visita virtual, a 360º, sobre o Burj Al Arab?
então aqui tens:

http://www.burj-al-arab.com/virtual_tours/

O Exército norte-americano e iraquiano detiveram na madrugada desta sexta-feira um dos principais colaboradores do líder radical xiita Moqtada al-Sadr, o xeque Abdel Hadi al-Darraji, suspeito de liderar esquadrões de morte.

As forças norte-americanas anunciaram esta manhã ter capturado um “chefe de um grupo responsável por vários sequestros, torturas e assassinatos de civis”, não tendo, no entanto, revelado a identidade do suspeito. Horas mais tarde, um colaborador de Al-Sadr condenou publicamente a “captura do xeque Abdel Hadi al-Darraji”, apelando à “realização de manifestações em todo o Iraque, após as orações de sexta-feira”.

Fontes concordantes adiantaram que o xeque Abdel Hadi al-Darraji foi capturado durante um raide das forças norte-americanas e iraquianas contra uma mesquita do bairro de Baladiyat, a leste de Bagdad, a poucos quilómetros de Sadr City. Na operação terá sido morto pelo menos um segurança do xeque e há informações de que outras quatro pessoas poderão ter sido detidas.

Correio da Manhã

O jornalista turco de origem arménia Hrant Dink, várias vezes perseguido pela justiça de Ancara e alvo da fúria dos círculos nacionalistas, foi morto a tiro por desconhecidos numa rua de Istambul.

"Dispararam contra ele mesmo em frente à sede do jornal. Ele está morto", afirmou uma funcionária do "Agos", o semanário bilingue que Dink dirigia e que nos últimos anos se tornou numa das vozes mais influentes da comunidade arménia.

O jornalista esteve várias vezes envolvido em polémica nos últimos anos devido às afirmações que proferiu sobre o massacre de civis arménios levado a cabo pelo Império Otomano durante a I Guerra Mundial.

Para fúria dos nacionalistas turcos, o jornalista insistia em classificar o massacre como um genocídio (tal como fazem vários países europeus), uma posição que em 2005 lhe valeu a condenação em tribunal por "insulto à identidade turca".

Numa recente entrevista à AP, Dink lamentava o ódio que sentia da parte dos seus concidadãos e admitia sair do país, afirmando que não podia continuar numn sítio onde não era desejado.

Segundo as estações de televisão turcas, Dink estava a chegar à sede do jornal (na margem europeia do Bósforo) quando foi atingido por quatro disparos, dois dos quais na cabeça.

A estação NTV adianta que a polícia montou um esquema de segurança, procurando um homem de 18 ou 19 anos de idade que envergava um boné branco e calças de ganga.

19.01.2007 - 14h18

Público.pt


Salams,
Atentem a este nasheed, está simplesmente fantástico, não pelo que diz, mas pelo que representa, e pelo que nos faz lembrar que um dia seremos nós. E está legendado em inglês.





Salams,
Apreciem este nasheed fantástico, por Ahmed El Hajeri.
Subhanalah!!!!!!

Janeiro 2007
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6

7
8
9

16
18
20

21
22
23
24
25
27

28
30
31


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds
pesquisar
 
blogs SAPO