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Jan 07
O Burj Al Arab é um arranha-céu, actualmente é o 18º arranha-céu mais alto do mundo e o hotel mais alto do mundo, com 321 metros (1,053ft). Edificado na cidade de Dubai, Emirados Árabes Unidos, foi concluído em 1999 com 60 andares, também sendo um dos maiores hotéis do mundo. Sendo classificado como um hotel de 7 estrelas, ganhando o título de ser o hotel mais luxuoso da face da terra.

O presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad, garantiu não temer um ataque nuclear israelita, por considerar que «Israel conhece bem a força do povo iraniano».

«Israel nunca terá a ousadia de nos atacar. Nem eles nem os seus amos», disse o presidente iraniano em entrevista concedida em Manágua, uma das capitais visitadas por Ahmadinejad na sua viagem à América Latina, e publicada hoje pelo jornal espanhol El Mundo.

Salientou ainda que «todos os povos do Médio Oriente odeiam o regime sionista», o qual descreveu como um regime «imposto, ditatorial, totalitário na região, que está interessado em prejudicar o povo iraniano».

Salientando as boas relações do Irão com a Venezuela e a Nicarágua, o presidente iraniano afirmou que chegou o momento de «as grandes potências mudarem as suas percepções sobre os assuntos internacionais e sobre a região (o Médio Oriente)».

Ahmadinejad questionou porque os britânicos e norte-americanos continuam no Iraque, afirmando que o «problema do Iraque é a presença de tropas estrangeiras». «O Irão apoia a sua independência e desenvolvimento», sublinhou.

Questionado sobre se a execução de Saddam Hussein fomentará ainda mais a divisão entre sunitas e xiitas, Ahmadinejad afirmou que «os conflitos entre xiitas e sunitas só sugiram no Iraque depois da intervenção britânica e americana».

«(Os EUA e o Reino Unido) Pensaram que tirando uma personagem tão odiada (como Saddam) podiam permanecer na região e ganhar a simpatia da população», considerou, frisando que, no entanto, o «resultado foi totalmente diferente do esperado, porque britânicos e americanos são hoje odiados por todos os povos da região».

O presidente iraniano deseja que o país vizinho «alcance a paz, em benefício de todos, porque o Irão é o primeiro prejudicado pela insegurança existente no Iraque» e oferece o seu apoio a «qualquer pedido de ajuda que o Governo iraquiano venha a fazer».

Na entrevista, Ahmadinejad referiu-se de novo ao Holocausto e questionou «onde este aconteceu, se realmente existiu e que culpa tem o povo palestiniano».

Ahmadinejad acrescentou que, «sob o pretexto do Holocausto, o regime sionista foi imposto ao povo palestiniano durante seis décadas», o que é, segundo ele, «a maior injustiça da história da humanidade».

«Não queremos guerra, não queremos conflito, não queremos ódio. O que pretendemos é resolver o problema do regime sionista, que é a origem do ódio», afirmou o presidente iraniano, depois de propor várias soluções para a situação dos territórios palestinianos.

«Todo o mundo sabe que Israel possui armas atómicas e que os EUA e o Reino Unido estão contentes com isso. O Irão colaborou com a Agência Internacional da Energia Atômica. Respeitamos as normas vigentes», disse Ahmadinejad, a respeito da resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU diante da crise nuclear.

Acrescentou que «o Conselho de Segurança é o encarregado de defender os direitos dos povos, mas os EUA e o Reino Unido transformaram a entidade no seu instrumento».

Quanto à viagem pela América Latina, o presidente iraniano disse que está interessado em ampliar as relações com todos os Governos e povos do mundo.

«Temos relações excelentes com a Venezuela. Com a Nicarágua tivemos relações muito amplas. O movimento progressista do povo nicaraguense foi contemporâneo da revolução iraniana, em 1979. Há, portanto, um sentimento de proximidade e amizade entre os países», salientou.

17-01-2007 11:04:25

Diário Digital


O banco Efisa acredita que há muitas oportunidades na Índia para as empresas portuguesas. Devem apostar em nichos de mercado e nas parcerias certas.

Paula Alexandra Cordeiro com Silvia de Oliveira

  As relações do Banco Efisa com a Índia são antigas e, por isso, a instituição financeira tem desen volvido algumas operações importantes naquele país de mais de mil milhões de habitantes. Em entrevista ao Diário Económico, o presidente do banco, Abdool Vakil, recorda que pela força das suas origens e pela ligação que tem com inúmeros empresários locais, acompanha de “perto a economia e a sua evolução”.  Em parceria com o TAIB Bank, do Bahrain, lançaram um fundo ‘private equity’, cujo montante subscrito se elevou a 154 milhões de dólares (cerca de 119 milhões de euros) e serviu para investir em sectores como ciências da vida, novas tecnologias, distribuição, media, entre outros.


O banco já trabalha com a Índia. De que forma o Efisa apoia as operações financeiras fora de Portugal?
O Banco Efisa é um banco de investimentos, cujo principal negócio é prestar serviços de assessoria financeira especializada, muitas vezes envolvendo soluções de engenharia financeira com alguma sofisticação. Tem, assim, oportunidade de apresentar aos seus clientes ou potenciais clientes essas oportunidades de negócios em determinados países, com vista a dar o seu contributo para os projectos de expansão internacional dessas empresas. Também aparecem oportunidades, quer directamente, quer, como acontece muitas vezes, através de instituições homólogas desses países. É uma actividade típica das suas competências em áreas de ‘corporate finance’ e, em especial, de fusões e aquisições.

Quais os investimentos em que tem participado?
Uma das operações importantes em que o Banco Efisa esteve envolvido na Índia foi em parceria com o TAIB Bank, do Bahrain, com quem mantemos relações privilegiadas, e de cujo conselho de administração faço parte. Dada a presença deste banco na Índia, surgiu a ideia de lançar, gerir e colocar o ‘Leverage Índia Fund’ (LIF). Este fundo, tendo sido inicialmente pensado em vir a fechar com um montante de 60 milhões de dólares, teve tal procura por parte de investidores internacionais que acabou por fechar em 154 milhões. É  o segundo maior fundo de ‘private equity’ da Índia que está a ser gerido, no seu dia-a-dia, pelo ILF&S que é uma empresa do ramo financeiro cotada na Bolsa de Mumbai [Bombay Stock Exchange]. O propósito da montagem desse fundo foi o de realizar 15 a 20 investimentos na Índia, num espaço de 2 a 3 anos, e sob a forma de ‘equity’ ou em instrumentos relacionados com ‘equity’, tendo como alvo empresas que tenham características essenciais em termos de potencial de crescimento elevado, um historial de ‘cash-flow’ estável e consistente e que necessitem de fundos para apoiar a sua expansão. O LIF está já na fase de ter cumprido na totalidade com o seu programa de investimentos e terá um retorno muitíssimo interessante.

Em que sectores investiu o fundo?
Os sectores em que foram realizados os investimentos são empresas, entre outras, das áreas das ciências da vida, tecnologias de informação (TI) e serviços ligados a TI, retalho, logística, distribuição, media, telecomunicações e infra-estruturas. Este fundo e o relacionamento que criou com as diversas empresas e com outras que com elas têm ligação fez com que tenhamos uma inimaginável rede de contactos e de relações comerciais relevantes e cheias de potencial na Índia.

O banco coloca a hipótese de vir a abrir um escritório de representação na Índia?
O Banco Efisa não tem ainda um escritório de representação na Índia, mas não é por esse facto que temos tido menos actuação naquele mercado. Temos, como referi, contactos com instituições diversas que nos aportam negócios e temos a aludida relação com o TAIB Bank que tem presença na Turquia, Cazaquistão e Índia e, ainda, escritórios em Londres e Nova Iorque. Nós temos um escritório de representação em Londres, partilhando instalações com o TAIB Bank e, por essa via, chegamos a muitos mercados, nomeadamente o da Índia. No entanto, e embora por enquanto não se justifique, não é de excluir que um dia o Banco Efisa venha a estabelecer um escritório na Índia.

Quais as expectativas para o mercado indiano?
Com o dinamismo da sua classe empresarial e com a visão clara das suas classes dirigentes, a Índia apresenta-se como um caso bastante interessante em termos de oportunidades de negócios em que é desejável uma parceria, por exemplo, com a União Europeia em que Portugal se inclui. Os níveis relativamente altos de crescimento na última década e o que é expectável de uma forma sustentável para os próximos anos, faz com que a Índia apresente imensas oportunidades para investimentos a fazer por entidades internacionais.

Como podem as empresas portuguesas tirar partido de um mercado como o indiano?
Há muitas oportunidades para empresas portuguesas trabalharem na Índia. Claro que há muitos concorrentes, de muitos outros países, e por isso há nichos específicos em que nos podemos colocar e o Banco Efisa, com as parcerias que tem na Índia, está habilitado para aconselhar as empresas portuguesas sobre oportunidades que existem e para as acompanhar na concretização com sucesso dos projectos a levar a cabo naquele país. Não temos dúvidas do sucesso que as empresas portuguesas poderão conseguir na Índia fazendo as parcerias certas com empresas de alguns países, igualmente interessados na Índia e naqueles países emergentes, numa cooperação do tipo Sul-Sul em que estamos certos de vir a adicionar valor de uma forma muito eficaz. Se tivemos nestes últimos anos tão boas experiências na Índia, não há razão para outras empresas portuguesas não terem os mesmos resultados.


Perfil:  Abdool Vakil
Licenciado em Finanças pelo ISEG, Abdool Vakil  fez carreira nos sectores privado e público de Moçambique e Portugal, tendo-se, mais tarde, concentrado na banca. Passando pelo Banco de Portugal, Ministério das Finanças, administração do Manufacturers Hanover, direcção do Banco Nacional Ultramarino, decidiu criar, em 1984, a Gemini Financial. Dez anos depois, Vakil regressa a Portugal para criar o Efisa. É presidente da Comunidade Islâmica de Lisboa e pertence a outras entidades fora da banca.


Efisa presta assessoria a vários sectores
Para além do fundo LIF, o Banco Efisa tem-se envolvido no desenvolvimento de outros projectos, conseguindo montar linhas de financiamento importantes. A instituição prestou assessoria a uma multinacional com presença em Portugal. Essa mesma empresa acabou por assinar um contrato com uma empresa indiana para fornecimento de equipamentos para uma central eléctrica,  no montante de 38,6 milhões de euros. Por outro lado, o banco tem estado envolvido na colocação de capital de diversas empresas indianas – da área das TI – junto de investidores internacionais, tendo, neste momento, atingido já um montante agregado que se aproxima dos 386,5 milhões de euros. O banco liderado por Abdool Vakil conseguiu que  uma empresa indiana da área das TI adquirisse uma participação financeira numa empresa alemã de ‘software’.
Os responsáveis da instituição financeira lembram ainda que, há alguns anos, foram assessores de uma empresa indiana de engenharia que apresentou uma proposta vencedora para a adjudicação das obras de construção de um gasoduto num dos Emirados do Golfo. Nesse contexto, o Banco Efisa montou com sucesso um financiamento de 20,8 milhões de euros.


Índia excluída dos mercados-alvo do BCP
Paulo Teixeira Pinto, presidente do BCP, está, neste momento, na Índia, no âmbito da visita do Presidente da República àquele país, sendo que não existe, neste momento, qualquer projecto do banco para entrar no mercado indiano. “Estamos focados nos nossos mercados prioritários, que são a Polónia, a Grécia, Moçambique, Angola, Turquia, Estados Unidos e Portugal”, adiantou ao Diário Económico fonte oficial do maior banco privado português.
Ainda assim, o banco não descarta a possibilidade de participar, como financiador, em operações que envolvam empresas portuguesas, ou a convite de outras entidades com quem mantenha relações privilegiadas.


BES atento aos negócios de ‘project finance’
O BES não tem qualquer presença física na Índia, ainda que admita vir a estudar o envolvimento em operações de ‘project finance’. Ricardo Salgado, presidente executivo do banco, também integra a comitiva de Cavaco Silva, tendo adiantado, ontem, ao “Jornal de Negócios” que “dentro da globalização que o mundo está a atravessar, a Índia pode cruzar interesses com os portugueses de forma significativa no Atlântico Sul, quer do lado da América Latina, quer do lado de África”.
A estratégia de internacionalização do BES assenta num triângulo atlântico, cujos vértices correspondem a Espanha, Brasil e Angola.


Angola domina internacionalização do BPI
O BPI não detém qualquer presença no mercado indiano, nem tal está nos seus horizontes. A estratégia de internacionalização do banco liderado pela dupla Artur Santos Silva e Fernando Ulrich é dominada pela operação em Angola, onde o banco é dono de uma das maiores instituições do país.
Ainda assim, o BPI, que também integra a comitiva de Cavaco Silva, entende ser importante manter-se atento ao desenvolvimento da Índia, não descartando a possibilidade de poder vir a participar, como banco financiador, em eventuais operações de ‘project finance’. Integra a comitiva de Cavaco Silva Artur Santos Silva, ‘chairman’ do BPI e presidente da Cotec.


CGD com representações em Bombaim e Goa
A CGD é o único dos quatro maiores bancos portugueses que possui representações na Índia, mais concretamente em Bombaim e Goa. A presença do banco público naquele país remonta à década de 50, através do BNU, tendo sido interrompida em 1961, ano em que se verificou a anexação dos territórios portugueses de Goa, Damão e Diu.
Posteriormente, em 1999, a CGD regressou, através de duas representações nas cidades de Bombaim e Goa. O principal objectivo é apoiar o investimento indiano em Portugal, bem como as trocas comerciais entre os dois países.
A CGD está presente em 22 países, sendo de destacar a operação em Espanha.


Banif considera a Índia um mercado em explosão
Horácio Roque, presidente do grupo Banif, integrou a viagem do Presidente da República à Índia, embora o grupo financeiro não tenha qualquer presença naquele país. Em declarações ao Diário Económico, Roque classificou a viagem como “exploratória”, revelando que a Índia é “um mercado em explosão”. Sem adiantar as intenções do grupo em relação ao mercado indiano, certo é que o Banif tem vindo a desenvolver e a reforçar a sua actividade a nível internacional. No final de 2006, contava com  351 pontos de venda, distribuídos por Portugal, Brasil, EUA, Reino Unido, África do Sul, Canadá, Venezuela, Ilhas Cayman e Bahamas. Em breve, poderá revelar novidades sobre a entrada em Espanha.

Diário  Económico

Foi um dia sangrento em Bagdad, o mais recente balanço das várias explosões aponta para mais de cem mortos. A maior parte das vítimas são estudantes e também professores de uma Universidade da capital iraquiana que foi alvo de dois atentados suicidas.


Mais de 100 pessoas morreram hoje numa série de ataques em Bagdad, entre os quais 70 estudantes, professores e funcionários da Universidade de Mustansiriyah, num duplo atentado que fez também 169 feridos, disseram os serviços de segurança.

Um bombista suicida fez-se explodir ao fim da tarde em frente da entrada secundária da Universidade, à saída dos estudantes. Alguns instantes depois, um carro armadilhado explodiu em frente da entrada principal, a alguns metros de distância, indicou uma fonte da segurança.

Durante a manhã, outras 15 pessoas perderam a vida num tentado no centro de Bagdad. Outras 10 pessoas foram também vítimas de disparos de homens armados num mercado do noroeste da capital iraquiana.

Este é o dia mais negro desde os atentados de 23 de Novembro do ano passado, em Sadr City, que provocaram mais de 200 mortos.

Também o exército norte-americano sofreu quatro baixas esta terça-feira. Num comunicado divulgado hoje, o exército dos Estados Unidos adianta que os soldados perderam a vida na província de Nineva, o que eleva para 3.025 o número de militares norte-americanos mortos desde o início do conflito em Março de 2003.

( 22:57 / 16 de Janeiro 07 )

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