O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, apelou esta manhã, em dis Abeba, no âmbito da Cimeira da União Africana, ao envio urgente de uma força especial das Nações Unidas para o Sudão, com destaque para o Darfur, em guerra civil desde 2003.
"É preciso trabalharmos todos em conjunto para pôr fim á violència e á política de terra queimada praticada pelas diveras parets envolvidas neste conflito", disse, naquele que foi o primeiro discurso dirigido aos países africanos desde a sua tomada de posse a um de Janeiro passado.
"O número de vítimas desta crise é inaceitável. Devíamos atacar a diemnsão regional desta crise", adiantou ainda. As autoridades sudanesas aceitaram, no final de dezembro, que fosse enviada uma força especial da ONU, para prestar ajuda técnica à força de paz da União Africana, já no terreno, mas que sofre de um grave défice de orçamento e equipamento. Mas recusaram sempre um envio de capacetes azuis para o terreno.
Ban Ki-moon deve encontrar-se, á margem desta cimeira, com o presidente sudanês Omar el-Béchis. Mais de 200 mil mortos e dois milhões de refugiados é o balanço da guera civil no Darfur, que opõe milícias, apoiadas pelas forças armadas do Sudão, e movimentos rebeldes.
Salams, como todos sabem, ontem foi a noite de Ashura. Muitos de vós não sabem o significado que tem esta noite e estes primeiros 10 dias do mês de Muharram. eu recomendo uma pesquisa na net, pois informação é o que não falta. Sobre Karbala, sobre estes dias, sobre esta noite.. visita estes links. Apesar de não teres feito qualquer prece ontem, hoje poderás fazê-lo!
http://myciw.org/modules.php?name=Forums&file=viewtopic&t=1157
http://www.geocities.com/shianetbr/muharram.htm#Ashura
Todos sabemos que apesar de opiniões divergentes entre Xiaas e Sunnis, esta noite tem sempre as suas razões de ser.
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Sabemos todos que é muito importante perceber o significado destas noites especiais, mas peço desculpa por não poder fornecer-vos algo realizado pelo Islamnet, já que até a minha presença no blog tem sido diminuta nestes últimos dias. Peço desculpa, e vou tentar estar o máximo possível presente neste blog.
Salams
Na intervenção de terça-feira no Congresso, George W. Bush apelou aos norte-americanos para darem "uma hipótese" à sua nova estratégia para o Iraque e advertiu para o risco de um conflito regional em caso de fracasso naquele país. O Washington Post afirma na edição de hoje que George W. Bush está "politicamente ferido", mas "recusa confessar-se vencido no plano da retórica".
Bush não desistiu da "decisão de enviar mais soldados [para o Iraque), apesar das críticas dos dois partidos", democrata (oposição) e republicano, escreve o jornal. A imprensa norte-americana sublinha também que pela primeira vez em seis anos, o presidente republicano pronunciou o discurso sobre o estado da União perante um Congresso controlado pelos democratas, na sequência das eleições de 7 de Novembro do ano passado.
O Los Angeles Times não hesita em questionar se "este presidente pode ser salvo", sublinhando por outro lado que Bush "deu mais importância que noutros discursos aos problemas internos". O New York Times assinala não ter havido qualquer mudança a propósito do Iraque, considerando que Bush "não adiantou nada às suas políticas marcadas pelo fracasso".
No discurso, George W. Bush recordou o "cenário de pesadelo" para os Estados Unidos que implicaria uma retirada norte-americana antes do restabelecimento da segurança em Bagdade.
"O governo iraquiano seria substituído pelos extremistas, o país poderia ser palco de uma 'batalha épica' entre os extremistas xiitas apoiados pelo Irão, os extremistas sunitas e os nostálgicos do antigo regime", referiu Bush.
"Um contágio da violência poderia transpor o país e finalmente toda a região poderia ser forçada a entrar no conflito", acrescentou.
Face à oposição dos norte-americanos e do Congresso à política que defende para o Iraque e à decisão que tomou de enviar 21.500 soldados suplementares, Bush pediu ao país para dar "uma hipótese" ao plano para que funcione.
Parlamento britânico discute insultos a actriz indiana que participa no reality show ![]() A entidade reguladora dos media britânicos, o Ofcom, já recebeu cerca de 14.500 queixas por comentários e intimidação alegadamente racista sobre uma concorrente do Big Brother Celebridades que o Channel 4 está a emitir. O caso já chegou ao Parlamento britânico, para o ministro das Finanças, Gordon Brown, reiterar que o Reino Unido deve ser visto como "uma nação de justiça e tolerância". A Índia, país originário da visada pelos insultos, está a analisar a situação, que pode desembocar numa crise diplomática. O próprio canal já tinha recebido, até ontem, cerca de duas mil reclamações pelo mesmo motivo, o que aproxima este caso da polémica com o recorde de queixas da televisão britânica contra o programa Jerry Springer: The Opera. Tratou-se de um musical, transmitido pela BBC2, baseado no programa norte-americano e que continha grandes doses de linguagem obscena e até um número de sapateado com membros do grupo supremacista e racista Ku Klux Klan. As queixas contra a quinta edição do reality show Big Brother com celebridades estão a ser alimentadas não só por espectadores indignados, mas por várias páginas na Internet de fãs do formato e pelos indianos. Isto, por que no centro da polémica está a concorrente Shilpa Shetty, uma estrela do cinema indiano de Bollywood, que tem sido alvo do sarcasmo das companheiras de casa Jade Goody, ex-concorrente do Big Brother original, Danielle Lloyd, ex-miss Reino Unido, e Jo O"Meara, ex-membro do grupo pop televisivo S club 7. Em causa estão comentários jocosos do trio quanto ao sotaque indiano do inglês de Shilpa Shetty, discussões frequentes com a actriz e frases dúbias sobre os indianos em geral. O caso está a gerar debate no Reino Unido e um deputado trabalhista, Keith Vaz, entregou uma moção no Parlamento para o debater. Ontem, na sessão de perguntas ao primeiro-ministro, Tony Blair foi interpelado por Vaz sobre a chegada de mensagens preconceituosas a milhões de espectadores. Blair explicou que não viu o programa, mas frisou: "Devemos opor-nos ao racismo em todas as suas formas." O seu potencial sucessor, Gordon Brown, que visitou recentemente a Índia, comentou que foi lá que teve conhecimento do grande número de queixas suscitado pelo programa. E o secretário de Estado do Tesouro, Ed Balls, disse à BBC2 que a questão está a transmitir uma imagem "revoltante" do país ao mundo. Na Índia, o caso está nas primeiras páginas dos jornais, são mostrados excertos do programa nos noticiários e em Patna, no leste do país, decorreu uma manifestação dos fãs da actriz visada pelos concorrentes britânicos. Os insultos Esta semana, Jo O"Meara disse repetidamente que os indianos são magros por não cozinharem o suficiente a sua comida e as três mulheres queixaram-se que Shilpa Shetty tinham tocado nos alimentos dos outros concorrentes com as suas mãos. "Não se sabe onde é que aquelas mãos andaram", indignou-se Danielle Lloyd. As três britânicas ainda chamaram "cadela" à actriz indiana e a mãe de uma delas que, como é tradicional no formato da Endemol, está em estúdio uma vez por semana, limita-se a chamar Shilpa Shetty "a indiana", recusando-se a dizer o seu nome. O que fez a polémica e as queixas subirem de tom foi um aparente mal-entendido. Um outro concorrente, Jack Tweed, envolveu-se numa discussão com a actriz indiana e tê-la-á insultado com uma palavra obliterada pelo Channel 4, mas que na Internet se dizia ter sido "paki", uma típica injúria racista contra os asiáticos. O canal já esclareceu que o que Tweed chamou a Shetty foi, afinal, "ca*ra" (a tradução possível e publicável para "o pior" dos palavrões ingleses, c**t). Joana Amaral Cardoso Público, 18 Janeiro 2007 |
O jornalista esteve várias vezes envolvido em polémica nos últimos anos devido às afirmações que proferiu sobre o massacre de civis arménios levado a cabo pelo Império Otomano durante a I Guerra Mundial.
Para fúria dos nacionalistas turcos, o jornalista insistia em classificar o massacre como um genocídio (tal como fazem vários países europeus), uma posição que em 2005 lhe valeu a condenação em tribunal por "insulto à identidade turca".
Numa recente entrevista à AP, Dink lamentava o ódio que sentia da parte dos seus concidadãos e admitia sair do país, afirmando que não podia continuar numn sítio onde não era desejado.
Segundo as estações de televisão turcas, Dink estava a chegar à sede do jornal (na margem europeia do Bósforo) quando foi atingido por quatro disparos, dois dos quais na cabeça.
A estação NTV adianta que a polícia montou um esquema de segurança, procurando um homem de 18 ou 19 anos de idade que envergava um boné branco e calças de ganga.
19.01.2007 - 14h18
Público.pt