Gostaria de saber se um homem muçulmano pode casar se com uma mulher não muçulmana , e se esse casamento não é haram e se é abençoado por Allah S.T.?
R-
Casamento com pessoas de outras religiões.
Não é permitido para um muçulmano casar com uma descrente seja ela idólatra ou politeísta (Hindu, Budista, etc.) até que ela abraça o Islão. Se um muçulmano casar com uma não muçulmana, tal casamento é completamente inválido.
Allah Ta'ala diz no Qur'an:
"E não caseis com as idolatras até que elas se tornem crentes. Uma escrava crente é melhor que uma idólatra, mesmo que esta vos agrade. E não deis vossas filhas em casamento a idolatras até que eles se tornem crentes. Na verdade um escravo crente é melhor que um idólatra, mesmo que este vos agrade. Eles chamam-vos para o fogo infernal; e Allah com Sua benevolência chama-vos ao Paraíso e ao perdão, e Ele esclarece seus versículos às pessoas, a fim de meditarem". ( Surah Baqarah 2:221).
Esta proibição Alcoranica é clara, mostra abertamente que o matrimónio de muçulmanos com não muçulmanas idolatras e de muçulmanas com não muçulmanos não são permitidos, pois as relações entre marido e mulher não se limitam apenas à vertente sexual, mas também a espiritual e cultural. Não há dúvidas que um marido muçulmano pode influenciar uma mulher politeísta e seus filhos a abraçarem o Islão, mas também é possível que a mulher idólatra acabe desviando o marido muçulmano do Islão para o Shirk (a idolatria).
Os homens e as mulheres descrentes em virtude de suas influências, poderão facilmente tornar à causa que irá conduzir o homem para inferno. Relações matrimoniais exigem amor mútuo e harmonia, e sem isto, o objectivo real do matrimónio permanece irrealizado.
Se tais relações íntimas de amor e afecto forem estabelecidas com idolatras ou descrentes, então o efeito inevitável será que os muçulmanos poderão inclinar emocionalmente para o Kufr (descrença) ou ainda num grau mais inferior, a mesma aversão e ódio pela descrença poderá não permanecer mais nos corações.
Por conseguinte, eles também ficarão envolvidos com o Kufr e inevitavelmente traçarão seus caminhos directamente para o Inferno. Por isso, Allah Ta'ala diz que os descrentes chamam todos para o Inferno enquanto Allah Ta'ala chama o homem para o Paraíso e ao seu perdão.
O Shari'ah recomenda que não arrisquemos em assuntos tão vitais como este. É bom evitarmos misturar Islám, Kufr e shirk nas nossas famílias. Um politeísta pode tolerar isto em nome de uma pretensa "liberdade de opção", mas um muçulmano, monoteísta por excelência, não pode e não deve contrair este tipo de casamento apenas para satisfazer as suas paixões. Deve controlar a sua paixão evitando fazer algo que o possa levar a si e aos seus filhos ao fogo do inferno. (Al maratu fil Islám 1\156, Ma'ariful Qur'an 1\540).
-------
O facto é que muitos de nós sobrepõem o Amor à religião quando chega a hora de tomarmos esses tipos de decisões. Todos nós devemos saber porque somos muçulmanos, porque é que nos convertemos para esta religião, Porque é que não mudámos para outra após a nossa nascença. E se temos fé na nossa religião nunca a abandonaríamos, e sabei que segundo o que lêmos, casar com uma mulher não muçulmana é Harame Gunah, é o mesmo que abraçar outra religião.
Se a pessoa com quem deseja casar ama-o verdadeiramente, então ela tentará perceber, com a sua ajuda e com a ajuda de Allah o que é realmente o Islão e em que consistem as suas bases e a sua fé, e perceberá que talvez existam mais probabilidades do Islão ser a religião verdadeira.
Todavia, se ela converter ao Islamismo e não praticar a religião, o pecado será ainda muito maior.
Que Allah nos dê Hidayat,
Salams, IslamNET.eu
R-
Casamento com pessoas de outras religiões.
Não é permitido para um muçulmano casar com uma descrente seja ela idólatra ou politeísta (Hindu, Budista, etc.) até que ela abraça o Islão. Se um muçulmano casar com uma não muçulmana, tal casamento é completamente inválido.
Allah Ta'ala diz no Qur'an:
"E não caseis com as idolatras até que elas se tornem crentes. Uma escrava crente é melhor que uma idólatra, mesmo que esta vos agrade. E não deis vossas filhas em casamento a idolatras até que eles se tornem crentes. Na verdade um escravo crente é melhor que um idólatra, mesmo que este vos agrade. Eles chamam-vos para o fogo infernal; e Allah com Sua benevolência chama-vos ao Paraíso e ao perdão, e Ele esclarece seus versículos às pessoas, a fim de meditarem". ( Surah Baqarah 2:221).
Esta proibição Alcoranica é clara, mostra abertamente que o matrimónio de muçulmanos com não muçulmanas idolatras e de muçulmanas com não muçulmanos não são permitidos, pois as relações entre marido e mulher não se limitam apenas à vertente sexual, mas também a espiritual e cultural. Não há dúvidas que um marido muçulmano pode influenciar uma mulher politeísta e seus filhos a abraçarem o Islão, mas também é possível que a mulher idólatra acabe desviando o marido muçulmano do Islão para o Shirk (a idolatria).
Os homens e as mulheres descrentes em virtude de suas influências, poderão facilmente tornar à causa que irá conduzir o homem para inferno. Relações matrimoniais exigem amor mútuo e harmonia, e sem isto, o objectivo real do matrimónio permanece irrealizado.
Se tais relações íntimas de amor e afecto forem estabelecidas com idolatras ou descrentes, então o efeito inevitável será que os muçulmanos poderão inclinar emocionalmente para o Kufr (descrença) ou ainda num grau mais inferior, a mesma aversão e ódio pela descrença poderá não permanecer mais nos corações.
Por conseguinte, eles também ficarão envolvidos com o Kufr e inevitavelmente traçarão seus caminhos directamente para o Inferno. Por isso, Allah Ta'ala diz que os descrentes chamam todos para o Inferno enquanto Allah Ta'ala chama o homem para o Paraíso e ao seu perdão.
O Shari'ah recomenda que não arrisquemos em assuntos tão vitais como este. É bom evitarmos misturar Islám, Kufr e shirk nas nossas famílias. Um politeísta pode tolerar isto em nome de uma pretensa "liberdade de opção", mas um muçulmano, monoteísta por excelência, não pode e não deve contrair este tipo de casamento apenas para satisfazer as suas paixões. Deve controlar a sua paixão evitando fazer algo que o possa levar a si e aos seus filhos ao fogo do inferno. (Al maratu fil Islám 1\156, Ma'ariful Qur'an 1\540).
-------
O facto é que muitos de nós sobrepõem o Amor à religião quando chega a hora de tomarmos esses tipos de decisões. Todos nós devemos saber porque somos muçulmanos, porque é que nos convertemos para esta religião, Porque é que não mudámos para outra após a nossa nascença. E se temos fé na nossa religião nunca a abandonaríamos, e sabei que segundo o que lêmos, casar com uma mulher não muçulmana é Harame Gunah, é o mesmo que abraçar outra religião.
Se a pessoa com quem deseja casar ama-o verdadeiramente, então ela tentará perceber, com a sua ajuda e com a ajuda de Allah o que é realmente o Islão e em que consistem as suas bases e a sua fé, e perceberá que talvez existam mais probabilidades do Islão ser a religião verdadeira.
Todavia, se ela converter ao Islamismo e não praticar a religião, o pecado será ainda muito maior.
Que Allah nos dê Hidayat,
Salams, IslamNET.eu