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Out 07
Gostaria de saber se um homem muçulmano pode casar se com uma mulher não muçulmana , e se esse casamento não é haram e se é abençoado por Allah S.T.?


R-

Casamento com pessoas de outras religiões.

    Não é permitido para um muçulmano casar com uma descrente seja ela idólatra ou politeísta (Hindu, Budista, etc.) até que ela abraça o Islão. Se um muçulmano casar com uma não muçulmana, tal casamento é completamente inválido.

Allah Ta'ala diz no Qur'an:

    "E não caseis com as idolatras até que elas se tornem crentes. Uma escrava crente é melhor que uma idólatra, mesmo que esta vos agrade. E não deis vossas filhas em casamento a idolatras até que eles se tornem crentes. Na verdade um escravo crente é melhor que um idólatra, mesmo que este vos agrade. Eles chamam-vos para o fogo infernal; e Allah com Sua benevolência chama-vos ao Paraíso e ao perdão, e Ele esclarece seus versículos às pessoas, a fim de meditarem". ( Surah Baqarah 2:221).



    Esta proibição Alcoranica é clara, mostra abertamente que o matrimónio de muçulmanos com não muçulmanas idolatras e de muçulmanas com não muçulmanos não são permitidos, pois as relações entre marido e mulher não se limitam apenas à vertente sexual, mas também a espiritual e cultural. Não há dúvidas que um marido muçulmano pode influenciar uma mulher politeísta e seus filhos a abraçarem o Islão, mas também é possível que a mulher idólatra acabe desviando o marido muçulmano do Islão para o Shirk (a idolatria).

    Os homens e as mulheres descrentes em virtude de suas influências, poderão facilmente tornar à causa que irá conduzir o homem para inferno. Relações matrimoniais exigem amor mútuo e harmonia, e sem isto, o objectivo real do matrimónio permanece irrealizado.

    Se tais relações íntimas de amor e afecto forem estabelecidas com idolatras ou descrentes, então o efeito inevitável será que os muçulmanos poderão inclinar emocionalmente para o Kufr (descrença) ou ainda num grau mais inferior, a mesma aversão e ódio pela descrença poderá não permanecer mais nos corações.



    Por conseguinte, eles também ficarão envolvidos com o Kufr e inevitavelmente traçarão seus caminhos directamente para o Inferno. Por isso, Allah Ta'ala diz que os descrentes chamam todos para o Inferno enquanto Allah Ta'ala chama o homem para o Paraíso e ao seu perdão.



    O Shari'ah recomenda que não arrisquemos em assuntos tão vitais como este. É bom evitarmos misturar Islám, Kufr e shirk nas nossas famílias. Um politeísta pode tolerar isto em nome de uma pretensa "liberdade de opção", mas um muçulmano, monoteísta por excelência, não pode e não deve contrair este tipo de casamento apenas para satisfazer as suas paixões. Deve controlar a sua paixão evitando fazer algo que o possa levar a si e aos seus filhos ao fogo do inferno. (Al maratu fil Islám 1\156, Ma'ariful Qur'an 1\540).

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    O facto é que muitos de nós sobrepõem o Amor à religião quando chega a hora de tomarmos esses tipos de decisões. Todos nós devemos saber porque somos muçulmanos,  porque é que nos convertemos para esta religião, Porque é que não mudámos para outra após a nossa  nascença. E se temos  fé na nossa religião nunca a abandonaríamos, e sabei que segundo o que lêmos, casar com uma mulher não muçulmana é Harame Gunah, é o mesmo que abraçar outra religião.
    Se a pessoa com quem deseja casar ama-o verdadeiramente, então ela tentará perceber, com a sua ajuda e com a ajuda de Allah o que é  realmente o Islão e em que consistem as suas bases e a sua fé, e perceberá que talvez existam mais probabilidades do Islão ser a religião verdadeira.

    Todavia, se ela converter ao Islamismo e não praticar a religião, o pecado será ainda muito maior.

Que Allah nos dê Hidayat,

Salams, IslamNET.eu




Que egoísmo....
Anónimo a 17 de Novembro de 2007 às 17:27

Bem-Vindo a esta comunidade.

Gostaria que explicasse melhor o seu raciocínio.
mh a 18 de Novembro de 2007 às 15:07

Vê-se um tanto de desinformação por aqui...
Não é permitido casar-se com uma não-muçulmana???
Como assim?

O profeta viveu de forma a mostrar-nos o que podemos ou não fazer, o q é lícito ou ilícito no islam... E isso é a suna, ou estou errada???
O profeta era moral e intelectualmente o melhor de sua comunidade. Isso era necessário porque a vida do profeta servia de modelo para os seus seguidores. A sua personalidade deveria servir para atrair as pessoas e fazê-las aceitarem a sua mensagem em vez de as afastar por causa de seu caráter imperfeito. Após ter recebido a mensagem ele seria infalível, isto é, não cometeria nenhum pecado. Poderia incorrer em alguns enganos menores que, usualmente, eram corrigidos pela Revelação.

ok???
E...
Após a batalha de Khaibar, Muhammad casou-se com uma judia feita prisioneira chamada Safiya. Dizem que ela não era muito bonita.
...
Ele também teve uma esposa cristã. Ela era egípcia e cristã copta, e era uma escrava que foi mandada pelo governador do Egito como presente. Ele a libertou e casou-se com ela. Seu nome era Mariam

E como pode dizer que o casamento é "completamente inválido"???
absurdo!

de qqer forma, antes de espalhar "proibições" infundadas pela internet, sugiro q informe-se com um sheik a respeito da suna.

:)

não sou muçulmana - por enquanto - mas estou conhecendo a religião.
saudações, e aguardo uma resposta.
wal a 30 de Junho de 2008 às 18:49

Salams ou Olá, como preferir ;)

Tudo o que a irmã disse está correcto. O profeta teve esposas não-muçulmanas, mas que CONVERTERAM-SE. Ou seja, a partir da conversão de uma mulher ao Islam deixa de ser Haram que ela se case com um Muçulmano. O profeta casou-se com Mariam e Safiya, mas estas converteram-se. O casamento passa a ser lícito desde que haja conversão à religião. Muitos teólogos por todo o mundo só concordam em casamento após conversão.

Agora, a dúvida permanece na forma como uma pessoa abraça a religião, se por fé, ou simplesmente por fuga à moral.

Espero que perceba o que estou a tentar explicar. este artigo não foi escrito por mim, mas por um membro que já não faz parte do islamnet.eu, todavia entro em concordância absoluta com tudo o que foi dito.

Espero que a irmã consiga encontrar o seu verdadeiro caminho em termos de fé. E desejo profundamente que abrace o Islão.

Salams
mh a 2 de Julho de 2008 às 13:39

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